TOYOTA COROLLA

TOYOTA COROLLA (ESTADOS UNIDOS E BRASIL)
TOYOTA SPRINTER (ESTADOS UNIDOS E JAPÃO)
TOYOTA COROLLA (AMÉRICA LATINA)
COROLLA FIELDER (VERSÃO PERUA OU WAGON)
COROLLA TOURING (VERSÃO PERUA OU WAGON)
TOYOTA AURIS (JAPÃO, TAIWAN E EUROPA)
TOYOTA CONQUEST E TAZZ (ÁFRICA DO SUL)
TOYOTA MATRIX (EUA, CANADÁ E MÉXICO)
TOYOTA ALLEX (NO JAPÃO)
TOYOTA LEVIN E ALLION (CHINA)
DAIHATSU CHARMANT (JAPÃO E OUTROS PAÍSES)
HOLDEN NOVA (AUSTRÁLIA)
SUZUKI SWACE (EUROPA)
CHEVROLET NOVA (ESTADOS UNIDOS)
GEO PRIZM (ESTADOS UNIDOS)
CHEVROLET PRIZM (ESTADOS UNIDOS)
TOYOTA ALLION (CHINA)


INTRODUÇÃO

Logo acima, imagem do moderno, eficiente e elegante sedan de luxo brasileiro Toyota Corolla da décima primeira geração, um projeto de carro mundial fabricado em larga escala pela Toyota do Brasil e por outras subsidiárias da gigante japonesa Toyota Corporation, um grande sucesso de vendas, um dos maiores e mais duradouros frutos da multinacional japonesa. Logo abaixo, o bonito e confortável interior do veículo, com painel, volante, console central e assentos com acabamento refinado e com linhas harmônicas e agradáveis.

O Toyota Corolla é o fruto de um bem sucedido plano industrial privado de criação, desenvolvimento e fabricação em larga escala, a nível mundial, a partir da década de 1960, de uma família totalmente original de automóveis de tamanhos subcompacto, compacto e médio com carroceria monobloco, inicialmente no Japão, na Austrália, no Canadá, na Malásia, nas Filipinas e na Tailândia, e, posteriormente, em outros países, baseada em plataformas comuns da fabricante de automóveis japonesa Toyota Corporation, a maioria com versões disponíveis com quatro portas, no caso dos sedans médios e compactos.


O bonito sedan Toyota Corolla de 11ª geração, por exemplo, o moderno modelo da década de 2010, uma das gerações mais elegantes, confortáveis, refinadas e eficientes do veículo, com o qual a Toyota do Brasil disputava o segmento nacional de automóveis de luxo de tamanho médio, apresentou uma boa variedade de recursos tecnológicos de performance, de conforto e de segurança, dentro da média oferecida pelo mercado nacional de automóveis médios de luxo. Ele foi considerado um automóvel moderno, confortável, seguro e de design atraente e esteve disponível no Brasil em algumas versões, sempre com carrocerias nos formatos sedan e sempre na opção de quatro portas laterais.


Voltando no tempo, a partir da década de 1960, a 1ª geração do Toyota Corolla, na época um simples, econômico e despretensioso modelo sedan subcompacto de quatro portas laterais despertou a atenção dos consumidores japoneses, australianos, canadenses, malaios, filipinos e tailandeses e despertou a curiosidade dos concorrentes fabricantes americanos e europeus sobre as características de eficiência no consumo de combustível e reduzido custo de manutenção.


Porém, os modelos das gerações posteriores da família Toyota Corolla só chegaram ao Brasil a partir de 1993, inicialmente pelas mãos da importadora oficial Toyota do Brasil, até que, a partir de 1998, passaram a ser fabricados em série no Brasil, na então nova fábrica da gigante japonesa em Indaiatuba, na região metropolitana de Campinas, interior do estado de São Paulo.


A partir da 8ª geração, fabricada no Brasil a partir de 1998, o sedan médio de luxo Toyota Corolla, sempre com quatro portas laterais, passou a figurar no centro das atenções das revistas especializadas brasileiras, entre elas Quatro Rodas e Auto Esporte, e esteve presente também nas rodas de conversas de final de semana da burguesia brasileira, inclusive.


As sucessivas gerações do Toyota Corolla têm sido legítimas representantes da Toyota Corporation no disputado segmento de automóveis sedans médios de luxo em várias partes do planeta, um gigantesco sucesso de vendas da multinacional japonesa, com mais de 45.000.000 de unidades fabricadas, com modelos quase sempre baseados em uma plataforma comum para cada geração. De modo geral, os modelos fabricados e comercializados aqui no Brasil são sedans de luxo de tamanho médio, sempre com quatro portas laterais, embora versões do tipo perua ou station wagon também tenham sido fabricadas por alguns anos. Os modelos sedans com o nome Toyota Corolla são automóveis de três volumes fabricado no Brasil a partir da década de 1990.


Dando início à produção e comercialização do Toyota Corolla no Brasil em 1998, a Toyota do Brasil colocou à disposição do consumidor brasileiro as suas primeiras versões com carroceria sedan de quatro portas. Com a reação imediata e positiva desse mesmo consumidor de classe média, refletida no volume total de vendas, com uma média de 10.000 unidades anuais fabricadas logo nos primeiros cinco anos de fabricação, a Toyota do Brasil deu continuidade, nos anos seguintes, ao desenvolvimento da família Toyota Corolla, com o lançamento da 9ª geração e 10ª geração, no ano de 2003 e 2008, respectivamente, alcançando, inclusive, o primeiro lugar em vendas do segmento de sedans médios de luxo entre 2003 e 2006 e voltando ao topo algumas vezes, alguns anos depois, inclusive nas gerações posteriores.


Nas décadas de 1990, 2000 e 2010, os principais concorrentes da família Toyota Corolla no Brasil foram o Chevrolet Vectra, o Ford Mondeo, o Volkswagen Passat, o Citroen Xsara, o Fiat Tempra, o Nissan Sentra, o Ford Escort, o Citroen Xantia, o Hyundai Elantra, o Mitsubishi Lancer, o Nissan Primera, o Peugeot 406, o Renault Mégane Sedan, o Subaru Impreza, o Honda Civic, o Volkswagen Santana, o Volvo S40, o Chevrolet Astra Sedan, o Kia Cerato, o Citroen C4 Lounge, o Ford Focus, o Fiat Linea, o Chevrolet Cruze, o Renault Fluence, o Subaru Legacy e o Volkswagen Polo Sedan, a grande maioria desses com carrocerias de formato sedan, com quatro portas laterais.


Atualmente, a família Toyota Corolla é fabricada nos Estados Unidos, na Inglaterra, no Japão, na Turquia, na China, na Tailândia, na Malásia e, é claro, no Brasil.


A TOYOTA CORPORATION

A Toyota Motor Corporation é uma grande fabricante japonesa de automóveis e utilitários leves, uma das dez maiores fabricantes de automóveis do mundo. Ela foi fundada em 1937 pelo empresário japonês Kiichiro Toyoda (com “d” mesmo) e se tornou em 2012 a primeira fabricante de veículos do mundo a alcançar a marca de 10 milhões de unidades fabricadas por ano. Em 2017, ela conseguiu manter a produção anual de mais de 10 milhões de unidades fabricadas, incluindo os números de suas marcas Lexus e Daihatsu, mas desta vez ocupando a 2ª posição entre as maiores fabricantes de automóveis do mundo. Ela é considerada, atualmente, a maior empresa do Japão e uma das maiores empresas do mundo em faturamento, com mais de US$ 265 bilhões de receita bruta em 2018, com mais de 364.000 funcionários em todo o mundo, com fábrica no Brasil, inclusive.


Essa grande fabricante japonesa de automóveis faz parte do Grupo Toyota, uma gigante com mais de 90 anos de vida, atuante também nos ramos de fabricação de empilhadeiras industriais (Toyota), de autopeças para veículos (JTEKT, Aisin Seiki e Boshoku), de hardwares e softwares para TI – Tecnologia da Informação, de siderurgia (Aichi Steel), de fabricação de aparelhos de ar condicionado automotivo (Denso), de serviços financeiros (Toyota Financial), de transporte marítimo (Toyofuji) e de construção civil (Toyota Housing), entre outros.


Além disso, a empresa possui uma participação societária na fabricante japonesa de automóveis Subaru Corporation, na fabricante de aviões comerciais Mitsubishi Aircraft e na fabricante de automóveis e utilitários leves japonesa Isuzu.


CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, um exemplar do Toyota Corolla com carroceria sedan de quatro portas de décima geração, uma das gerações mais bem sucedidas no Brasil e no mundo, fabricado em larga escala pela Toyota do Brasil a partir de 2008, com eficiente motorização Toyota 1ZZ-FBE de aproximadamente 1.800 cilindradas, com desempenho adequado para a proposta familiar do veículo. Logo abaixo, o painel e o volante com desenho discreto e agradável, levemente arredondado, do veículo nipônico, mas fabricado no Brasil.

O Toyota Corolla foi um dos primeiros modelos de automóveis do mundo lançado originalmente, na década de 1960, como um projeto prático de carro mundial da fabricante japonesa Toyota Corporation, embora na época não existisse ainda o conceito de carro mundial, que, por sua vez, foi criado pela indústria automobilística americana e europeia a partir da crise do petróleo iniciada em 1973 e agravada nos anos seguintes.


De fato, alguns anos depois de sua introdução no mercado asiático, esse pequeno e clássico veículo japonês se tornou a primeira proposta concreta de automóvel mundial dessa fabricante, mantendo características típicas de modelos de automóveis europeus compactos, racionais e econômicos da época, como o Ford Escort de 2ª geração (não confundir com o Ford Escort fabricado no Brasil na década de 1980), o Volkswagen Golf de 1ª geração (não confundir com o Volkswagen Golf vendido no Brasil na década de 1990) e o Opel Kadett C, de 3ª geração (não confundir com o Chevrolet Kadett fabricado no Brasil na década de 1980), entre outros.


Antes daquela época, as grandes fabricantes americanas General Motors / Chevrolet, Ford e Chrysler estavam acostumadas a fabricar grandes e pesados automóveis porque havia poucos questionamentos dos consumidores americanos sobre os níveis de consumo de combustível. Havia então uma forte inclinação do mercado americano por automóveis espaçosos e confortáveis, colocando os quesitos de consumo de combustível em segundo plano.


Tanto foi assim, que as multinacionais japonesas Toyota Corporation e Honda Company tiveram alguma dificuldade de introduzir no mercado americano os seus principais produtos Toyota Corolla e Honda Civic em parte da década de 1960 e em parte da década de 1970, respectivamente.


Mas, por outro lado, veio a crise do petróleo e então os grandes fabricantes americanos passaram a projetar e fabricar os chamados automóveis mundiais, ou seja, conceitos padronizados de projeto e fabricação que aproveitavam o máximo possível o que havia de melhor em peças, partes e componentes disponíveis nas matrizes e em cada uma de suas respectivas subsidiárias, em todos os continentes, combinando os melhores e mais bem sucedidos conhecimentos e experiências da tecnologia automotiva sobre a fabricação de plataformas comuns eleitas pelas respectivas matrizes, com lançamentos quase simultâneos de modelos padronizados de automóveis em várias partes do planeta.


A General Motors / Chevrolet / Opel / Vauxhall, a Ford, a Chrysler, a Renault e a Fiat, que já competiam entre si pela preferência dos consumidores americanos e europeus, passaram a enfrentar também as gigantes japonesas que, aliás, já estavam acostumadas a fabricar automóveis pequenos e econômicos e, portanto, não precisavam passar por nenhuma adaptação. Entre esses automóveis racionais e energeticamente eficientes estavam justamente o Toyota Corolla e o Honda Civic, que se tornaram a partir de então grandes best sellers do mercado mundial.


Para fazer frente a esse avanço dos japoneses nos mercados norte-americano, canadense e europeu surgiram assim, a partir das décadas de 1970 e 1980, alguns dos primeiros representantes americanos e europeus do conceito de automóvel mundial, entre eles o Chevrolet Cavalier (conhecido também como Opel Ascona, na Europa, e Chevrolet Monza, no Brasil); o Ford Escort de 3ª geração, um grande sucesso de vendas, fabricado e vendido no Brasil, inclusive; o Chevrolet Chevette, de geração única, que também esteve no Brasil; o Volkswagen Passat de 1ª geração, que esteve no Brasil também; e o Fiat Uno de 1ª geração, também um grande sucesso de vendas, inclusive no Brasil.


Havia poucas grandes e importantes inovações tecnológicas introduzidas pela Toyota Corporation no Toyota Corolla, portanto tratava-se de um típico automóvel sedan racional, de dimensões compactas, com mecânica e elétrica simples e confiável, projetado pra não “dar dor de cabeça” ao proprietário, com um risco de falhas reduzido o máximo possível, já que a grande maioria das tecnologias presentes no pequeno veículo já tinham sido amplamente testadas e aprovadas em outros modelos de automóveis, tanto da própria Toyota quanto de outras marcas.


Essa “receita do bolo” ou “segredo do sucesso” da Toyota Corporation, da Honda Company, da Nissan Company e da Mitsubishi Corporation (manter-se sempre “um passo atrás” dos concorrentes, observá-los atentamente, deixando que eles cometam “erros e acertos”, para então copiar os “acertos” e “evitar” os erros) talvez reflita a tradicional sabedoria japonesa. Ela foi mantida por décadas e, provavelmente, explique pelo menos uma parte do sucesso delas, tornando-se algumas das maiores e mais respeitadas fabricantes de automóveis do mundo.


Assim, entre as poucas inovações tecnológicas introduzidas no Toyota Corolla de 1ª geração estavam a econômica motorização dianteira e refrigerada a água, com carburador duplo em algumas versões; o câmbio manual de quatro velocidades ou marchas; a suspensão dianteira MacPherson; e os vidros antirreflexo; entre outras. Na geração posterior, na década de 1970, vieram os freios a discos nas quatro rodas, a barra estabilizadora na suspensão dianteira; o duplo comando de válvulas no cabeçote e o câmbio manual de cinco velocidades. E não parou mais: A partir das décadas de 1980 e 1990 vieram a injeção eletrônica de combustível, multiponto inclusive; o duplo comando de válvulas no cabeçote, combinado com dezesseis válvulas no total; o ar condicionado e a direção hidráulica; os vidros elétricos e a trava central elétrica, com alarme; o desembaçador do vidro traseiro; o câmbio automático de quatro velocidades; os para-choques em resina plástica; o bom coeficiente de penetração aerodinâmica; os bancos dianteiros e traseiros com encostos de cabeça; os cintos de segurança de três pontos para quase todos os ocupantes; a suspensão semi-independente na traseira; e os pneus radiais.


Talvez os internautas / leitores mais jovens ainda não entendam o que significava naquela época esse conjunto de características positivas, pois são tecnologias comuns hoje em dia, quase que obrigatórias para manter a competitividade dos modelos no mercado atual. Mas na época eram inovações tecnológicas que representavam um novo salto de qualidade, modernidade, conforto e performance em relação aos modelos anteriores, mais antigos, de automóveis, um divisor de águas, como se costuma dizer dentro do meio empresarial, resultando em mais economia de combustível, mais conforto, mais segurança, mais elegância e bom valor de revenda, entre outras vantagens.


A Toyota Corporation começou a galvanizar o monobloco de seus automóveis a partir da década de 1990, começando pela marca mais luxuosa Lexus, até chegar ao ponto de galvanizar todos os produtos da sua linha popular de automóveis com a marca Toyota, inclusive os modelos mais baratos. A partir da década de 2000, todos os modelos fabricados pela multinacional japonesa passaram a ser galvanizados e os veículos com a marca Toyota deixaram de ser vistos pelos consumidores mais exigentes apenas como “carros de pobre” e passaram a ser vistos “com outros olhos”, inclusive pela classe alta, com alguns produtos já figurando como carros premium. 


Na verdade, para ser mais preciso, a partir da década de 1990 a Toyota Corporation e a Honda Company já fabricavam e comercializavam modelos de automóveis premium no mercado americano, por exemplo, com os sedan médios Toyota Camry e Honda Accord figurando entre os principais modelos do segmento premium de lá, com o Honda Accord entre os modelos mais vendidos do mercado americano, inclusive, com mais de 415.000 unidades vendidas, no ano de 1990.


A FAMÍLIA COROLLA

A linha de automóveis Toyota Corolla é composta por 12 gerações de hatches, sedans, fastbacks, cupês e peruas ou station wagons no total, sempre com carrocerias montadas sobre plataforma, com a fabricação em série da 1ª geração iniciada em 1966, inicialmente como um automóvel do segmento subcompacto, seguida de novas gerações dos segmentos compacto e médio, a intervalos médios de cinco anos, mais ou menos, para cada nova geração, curiosamente com praticamente a metade do ciclo de vida das gerações dos principais automóveis concorrentes americanos e europeus. Não é possível afirmar que esse foi e é um dos fatores que contribuíram para o sucesso da família Toyota Corolla ao longo de mais de cinco décadas, mas não deixa de ser um aspecto a ser levado em consideração.


O nome Corolla significa coroa de flores, em latim, que, na cultura japonesa, pode também ter o significado de felicidade e triunfo. Aqui no Brasil, o carro ganhou o apelido, justo ou não, de “Carro de Coroa” e “Carro do Tiozão”, uma alusão ao seu design externo e interno levemente conservador e discreto, com poucas ousadias estéticas, bem ao gosto do seu público adulto de classe média, geralmente pais de família, mães de família, profissionais liberais e executivos maduros, não necessariamente idosos.


Inicialmente, a Toyota Corporation optou pela fabricação em larga escala, na sua então nova fábrica japonesa na cidade de Toyota (sim, esse é o nome da cidade onde o carro foi e é fabricado), na região metropolitana de Aichi ou Chukyo, da 1ª geração do Toyota Corolla, inicialmente nos formatos de carroceria subcompacta sedan de quatro portas, cupê de duas portas e perua de duas portas, seguida pela fabricação ou, mais precisamente, pela montagem, da mesma geração na Austrália, no Canadá, na Malásia, nas Filipinas e na Tailândia, em alguns desses casos por meio de CKD’s, ou seja, kits de montagem pré-fabricados, para posterior montagem final nesses locais.


No Canadá, por exemplo, eles foram fabricados sob licença pela CMI – Canadian Motor Industries.


Mas com o forte aumento da demanda mundial por automóveis menores, mais leves e mais econômicos, causada pela Crise Mundial do Petróleo na década de 1970, logo a 2ª e a 3ª gerações do Toyota Corolla se tornou, de fato, um projeto de carro mundial, com fabricação em série no Japão, no Canadá, na Malásia, na Austrália, na Indonésia, na Nova Zelândia, nas Filipinas e na Tailândia. A partir da década de 1980, com a chegada da 6ª geração do Toyota Corolla, os japoneses da Toyota Corporation passaram a fabricar seus carros também nos Estados Unidos.


TOYOTA COROLLA (1ª GERAÇÃO)

O charmoso Toyota Corolla de 1ª geração é um típico automóvel do segmento subcompacto (subcompacto mesmo, com apenas 700 quilogramas de peso vazio), com construção monobloco em aço, de uso urbano e rodoviário, com motorização dianteira e tração traseira, na prática com capacidade para transportar apenas quatro pessoas, incluindo o condutor, em função de seu entre-eixos curtíssimo, com apenas 2,3 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation a partir de 1966 no Japão, e, pouco tempo depois, montado na Austrália, nas Filipinas, na Tailândia e na Malásia, pelas suas subsidiárias.


Ele foi fabricado também no Canadá, por meio de licenciamento para a CMI – Canadian Motor Industries, em Sydney, na Nova Escócia, que não deve ser confundida com a cidade de Sydney, na Austrália.


Visando manter o interesse do público acostumando a veículos do segmento subcompacto, do segmento de entrada dos carros populares, a Toyota Corporation deu absoluta prioridade aos aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, economia de combustível e baixo custo de manutenção, com opções da linha de pequenos motores Toyota K da própria Toyota, todos aspirados e refrigerados a água, com cilindradas variando entre 1,1 litro e 1,2 litro, sempre a gasolina, com quatro cilindros em linha, a maioria com carburadores comuns e alguns com carburadores duplos, com potências variando entre 60 e 78 cavalos, dependendo do modelo, com câmbio manual de quatro velocidades ou marchas, de série, ou automático de duas velocidades, como opcional.


Foi a primeira montadora japonesa a fixar a alavanca do câmbio manual no assoalho do veículo, um padrão que viria a ser adotado por várias outras montadoras posteriormente, tanto japonesas quanto de outros países.


Ele foi fabricado com carrocerias do tipo sedan de quatro portas, cupê de duas portas e perua de duas portas.


Conhecida também como geração Toyota E10, com seu design gracioso e charmoso, prática e fácil de dirigir, ela vendeu bem no Japão, na Austrália, no Canadá, na Malásia, nas Filipinas e na Tailândia, principalmente em razão de sua manutenção simples e barata e baixo consumo de combustível, mas teve alguma dificuldade de deslanchar as vendas nos Estados Unidos, pois os americanos adoravam (e ainda adoram) automóveis grandes.


Essa geração também foi comercializada no Japão como Toyota Sprinter, com algumas mudanças de estética e de mecânica.


Essa geração nunca esteve no Brasil.


TOYOTA COROLLA (2ª GERAÇÃO)

O Toyota Corolla de 2ª geração é um típico automóvel do segmento subcompacto, com construção monobloco em aço, de uso urbano e rodoviário, com motorização dianteira e tração traseira, mais uma vez com capacidade para transportar apenas quatro pessoas, incluindo o condutor, em função de seu entre-eixos com apenas 2,3 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation e suas subsidiárias a partir de 1970 no Japão, e, pouco tempo depois, montado na Austrália, nas Filipinas, na Tailândia e na Malásia.


Ele foi fabricado também no Canadá, por meio de licenciamento, para a CMI – Canadian Motor Industries.


Mais uma vez, a Toyota Corporation deu absoluta prioridade aos aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, economia de combustível e baixo custo de manutenção, com opções das linhas de pequenos motores Toyota K e Toyota T da própria Toyota, todos aspirados e refrigerados a água, com cilindradas variando entre 1,2 litro e 1,6 litro, sempre a gasolina, com quatro cilindros em linha, com carburadores simples e com carburadores duplos, dependendo do modelo, com potências variando entre 68 e 110 cavalos, dependendo do modelo, com câmbio manual de quatro ou cinco velocidades ou marchas, de série, ou automático de três velocidades, como opcional.


Ele foi fabricado com carrocerias do tipo sedan de quatro portas, cupê de duas portas e perua de duas portas.


Conhecida também como geração Toyota E20, ela vendeu bem no Japão, na Austrália, no Canadá, na Malásia, nas Filipinas, na Tailândia e na Indonésia, principalmente em razão de sua manutenção simples e barata e baixo consumo de combustível, mas teve alguma dificuldade de deslanchar as vendas nos Estados Unidos, em razão do tamanho compacto.


Essa geração também foi comercializada no Japão como Daihatsu Charmant, com algumas mudanças de estética e de mecânica.


Essa geração nunca esteve no Brasil.


TOYOTA COROLLA (3ª GERAÇÃO)

O Toyota Corolla de 3ª geração é um típico automóvel compacto, com construção monobloco em aço, de uso urbano e rodoviário, com motorização dianteira e tração traseira, mas dessa vez com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, três passageiros adultos e uma criança ou adolescente, com 2,4 metros de entre-eixos, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation e suas subsidiárias a partir de 1974 no Japão, na Austrália, na Nova Zelândia, nas Filipinas, na Tailândia, na Indonésia e na Malásia.


A partir da década de 1970 “os ventos mudaram” para a Toyota Corporation e para Honda Company, pois até então elas tinham dificuldades de deslanchar no mercado americano, devido ao gosto específico dos americanos por carros grandes.


Com a crise mundial do petróleo, a Toyota Corporation evitou fazer mudanças conceituais radicais nessa 3ª geração do Toyota Corolla, visando manter o mesmo interesse do público acostumando a veículos do segmento compacto e visando conquistar novos consumidores, com prioridade aos aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, economia de combustível e baixo custo de manutenção, com opções de pequenos motores Toyota T e Toyota K da própria Toyota, todos aspirados e refrigerados a água, com cilindradas variando entre 1,2 litro e 1,6 litro, sempre a gasolina, com quatro cilindros em linha, com carburadores simples e com carburadores duplos, dependendo do modelo, com potências variando entre 55 e 110 cavalos, dependendo do modelo, com câmbio manual de quatro ou cinco velocidades ou marchas, de série, ou automático Trimatic de três velocidades, como opcional.


Conhecida também como geração Toyota E30, Toyota E40, Toyota E50 e Toyota E60, ela vendeu bem nos Estados Unidos, no Japão, na Austrália, no Canadá, na Nova Zelândia, nas Filipinas, na Tailândia, na Malásia e na Indonésia, principalmente entre consumidores a procura de automóveis com baixo consumo de combustível, mas não chegou a ser vendida no Brasil, pois a legislação brasileira não permitia a importação de automóveis de passeio.


Essa geração também foi comercializada no Japão como Daihatsu Charmant, com algumas mudanças de estética e de mecânica.


TOYOTA COROLLA (4ª GERAÇÃO)

O Toyota Corolla de 4ª geração é um típico automóvel compacto, com construção monobloco em aço, de uso urbano e rodoviário, com motorização dianteira e tração traseira, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, três passageiros adultos e uma criança ou adolescente, com 2,4 metros de entre-eixos, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation e suas subsidiárias a partir de 1979 no Japão, na Austrália, na Nova Zelândia, nas Filipinas, na Indonésia, na Malásia e na Tailândia.


Mais uma vez, a Toyota Corporation evitou fazer mudanças conceituais radicais nessa 4ª geração do Toyota Corolla, visando manter o mesmo interesse do público acostumando a veículos do segmento compacto e para conquistar novos clientes, com prioridade aos aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, economia de combustível e baixo custo de manutenção, com opções de pequenos motores da própria Toyota, mas dessa vez adotando um mix variado de motores das famílias Toyota K (gasolina), Toyota T (gasolina), Toyota A (gasolina) e Toyota C (diesel), para tender um público amplo de consumidores de várias regiões do planeta, incluindo a Europa Ocidental, todos aspirados e refrigerados a água, com cilindradas variando entre 1,3 litro e 1,8 litro, com quatro cilindros em linha, com potências variando entre 60 e 100 cavalos, dependendo do modelo, com câmbio manual de quatro ou cinco velocidades ou marchas, de série, dependendo do modelo, ou automático Toyota A de três velocidades, como opcional.


Conhecida também como geração Toyota E70, ela foi vendida com carrocerias fastback, sedan e perua e vendeu bem nos Estados Unidos, na Europa Ocidental, na Austrália, no Canadá, no Japão, na Nova Zelândia, nas Filipinas, na Tailândia, na Malásia e na Indonésia, principalmente entre consumidores a procura de automóveis com baixo consumo de combustível, mas não chegou a ser vendida no Brasil, pois a legislação brasileira ainda não permitia a importação de automóveis de passeio.


Essa geração foi a responsável por alcançar a marca de 1.500.000 unidades vendidas de Toyota Corolla no mercado mundial, desde o início da fabricação seriada em 1966, um marco importante para a Toyota Corporation na época, e representou o início da popularização dos seus automóveis em importantes mercados, como Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental, mas sem entrar no segmento premium. Além disso, essa geração foi responsável por introduzir a direção hidráulica em modelos da marca Toyota para o mercado americano, além da redução dos níveis de ruído interno, com o uso de materiais de isolamento termoacústico para maior conforto ao rodar na cidade e na rodovia.


TOYOTA COROLLA (5ª GERAÇÃO)

O Toyota Corolla de 5ª geração é um típico automóvel compacto, com construção monobloco em aço, de uso urbano e rodoviário, com motorização dianteira e tração dianteira, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, três passageiros adultos e uma criança ou adolescente, com 2,4 metros de entre-eixos, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation e suas subsidiárias a partir de 1983 no Japão, nos Estados Unidos, na Austrália, na Nova Zelândia, na Indonésia, na Malásia, na Tailândia e, acredite, até na Venezuela.


De olho nos consumidores americanos e europeus, a Toyota Corporation deu um passo à frente nessa 5ª geração do Toyota Corolla, aumentando o desempenho e reduzindo o consumo de combustível de seus motores, por meio da introdução novas tecnologias, com opções de pequenos motores das famílias Toyota A (gasolina), Toyota E (gasolina) e Toyota C (diesel), com opções aspiradas e turbo, todos refrigerados a água, com cilindradas variando entre 1,3 litro e 1,8 litro, com quatro cilindros em linha, uma parte deles já com injeção de combustível, embora ainda não eletrônica, e uma parte deles com doze ou dezesseis válvulas e comando de válvulas no cabeçote, acionado por correia dentada, com potências variando entre 60 e 130 cavalos, dependendo do modelo, com câmbio manual de quatro ou cinco velocidades ou marchas, de série, dependendo do modelo, ou automático de quatro velocidades, como opcional.


Conhecida também como geração Toyota E80, ela foi vendida com carrocerias sedan, hatch e perua e vendeu bem nos Estados Unidos, na Europa Ocidental, na Austrália, no Canadá, no Japão, na Nova Zelândia, na Tailândia, na Malásia e na Indonésia, principalmente entre consumidores a procura de automóveis com baixo consumo de combustível, mas não chegou a ser vendida no Brasil, pois a legislação brasileira ainda não permitia a importação de automóveis de passeio.


Essa geração foi a responsável por alcançar a marca de 3.000.000 de unidades fabricadas de Toyota Corolla no mundo, mais um marco importante para a Toyota Corporation na época, atendendo mercados importantes, inclusive, como Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental, mas ainda sem entrar no segmento premium. Além disso, foi o primeiro Toyota Corolla 100% racional, com motorização dianteira transversal combinada com tração dianteira, resultando em um melhor aproveitamento de espaço interno, embora ainda estivesse classificado no segmento compacto, com apenas 2,4 metros de distância entre-eixos.


O veículo também foi fabricado sob licença nos Estados Unidos como Chevrolet Nova, por meio de uma joint venture entre a Toyota Corporation e a General Motors, a New United Motor Manufacturing, com fábrica localizada em Fremont, no estado norte-americano da Califórnia. Essa foi a primeira vez que a influente indústria automobilística americana “deixou o orgulho de lado” e reconheceu as qualidades positivas da indústria automobilística japonesa, com sua mundialmente reconhecida filosofia de trabalho, incluindo sua disciplina, humildade, autocontrole, metodologia de trabalho, rígido controle de qualidade dos produtos e a chamada manufatura enxuta.


Uma curiosidade, atualmente essa fábrica é propriedade da Tesla Incorporated, a famosa fabrica carros elétricos, comprada da General Motors e da Toyota em 2010.


Na época, a linha de produção do Toyota Corolla nos Estados Unidos foi transferida para uma fábrica própria da Toyota no estado norte-americano do Mississippi e para Toyota do Canadá.


TOYOTA COROLLA (6ª GERAÇÃO)

O Toyota Corolla de 6ª geração é um típico automóvel compacto, com construção monobloco em aço, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos de 2,4 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation e suas subsidiárias a partir de 1987 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Nova Zelândia, na Austrália, na Indonésia, na Malásia, na África do Sul, na Tailândia e nas Filipinas.


A partir dessa geração, já não havia mais dúvidas para a própria fabricante japonesa, para os seus consumidores de perfil familiar, para a imprensa especializada, para as fabricantes concorrentes, inclusive as americanas e europeias, e para governos de que o Toyota Corolla ganhou o status de principal produto da Toyota Corporation na época, com mais de 10.000.000 de unidades fabricadas, desde o início da fabricação em série na década de 1960, incluindo os números de fabricação dos modelos licenciados, tornando-se o carro chefe da marca, o produto que possibilitou à empresa japonesa a entrada definitiva e pra valer nos exigentes mercados americano, canadense e europeu de automóveis familiares.


Assim a Toyota Corporation deixou de tratar o Toyota Corolla apenas como um automóvel de nível de entrada, sem nenhuma pretensão de grandeza, robusto e projetado para “não dar dor de cabeça” e “não dar trabalho” ao seu proprietário, e passou a tratá-lo com um pouco mais de atenção em aspectos antes relegados a um segundo plano, como, por exemplo, alta tecnologia, elegância, performance, sofisticação e refinamento, tanto que as versões top de linha do Toyota Corolla dessa 6ª geração já estavam disponíveis na época com injeção eletrônica de combustível; design externo e interno harmônico e agradável aos olhos; acabamento interno caprichado, com revestimentos dos assentos com tecidos finos, agradáveis ao toque; motor aspirado Toyota 4A-FE, com bloco de ferro fundido e cabeçote de alumínio, com 1.600 cilindradas, a gasolina, com quatro cilindros em linha, 16 válvulas e duplo comando de válvulas no cabeçote, com até 102 cavalos e 14 kgfm de torque, números de performance comuns hoje em dia, mas respeitados na época; câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades; suspensão dianteira independente, com freios a discos nas rodas dianteiras;


Ainda não era o que podemos considerar um automóvel do segmento premium, mas já sinalizava aos concorrentes que a multinacional japonesa não estava “brincando em serviço” e que a construção e reforma de fábricas nos Estados Unidos era uma estratégia ousada para abocanhar uma parcela do gigantesco e exigente mercado americano. Além disso, a marca japonesa “não passou vergonha” em outros mercados exigentes, como a Europa Ocidental, vendendo bem em alguns países europeus.


Mas, simultaneamente, ao mesmo tempo, ela manteve mais ou menos intactos os aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, qualidade (construção dos exemplares dentro do padrão adotado pela empresa), economia de combustível e baixo custo de manutenção do Toyota Corolla, implementando inovações tecnológicas apenas onde essas inovações fizessem sentido para o consumidor. Esse foi e é um dos “segredos do sucesso” das fabricantes japonesas, principalmente da Toyota Motor Corporation, da Honda Motor Company, da Nissan Motor Company e da Mitsubishi Motors, e que despertavam a atenção dos fabricantes ocidentais.


Conhecida também com geração Toyota E90, a sua carroceria foi desenhada pelo projetista japonês Seiiji Fukushima, que deu prioridade às linhas harmônicas, principalmente nas versões com carroceria sedan, bem proporcionais e agradáveis, bem resolvidas esteticamente.


Ele foi vendido com carrocerias hatch, fastback, sedan e perua ou station wagon e vendeu bem nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa Ocidental, no Japão, na Austrália, na Indonésia, na Malásia, na Tailândia, na África do Sul e nas Filipinas, principalmente entre consumidores a procura de automóveis eficientes e bem construídos, mas não chegou a ser vendido no Brasil, pois a legislação brasileira ainda não permitia a importação de automóveis de passeio.


Ele foi fabricado e comercializado com outros nomes, como Chevrolet Nova (Estados Unidos), Toyota Conquest (África do Sul), Holden Nova (Austrália), Geo Prizm / Chevrolet Prizm (Estados Unidos e Canadá) e Toyota Sprinter (Japão), com pequenas diferenças de estética e de mecânica.


TOYOTA COROLLA (7ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar típico de sétima geração da família Toyota Corolla, com carroceria sedan, importado para o Brasil a partir de 1993 por meio da importadora oficial Toyota do Brasil, na época já uma das mais tradicionais fabricantes de automóveis do país. Logo abaixo, nota-se a sobriedade e suavidade das linhas do painel, do volante e dos assentos do sedan médio nipônico, sem ousadias estéticas.

O elegante Toyota Corolla de 7ª geração é um típico automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos melhorado para quase 2,5 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation e suas subsidiárias a partir de 1991 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Nova Zelândia, na Indonésia, na Austrália, na Malásia, na Turquia, na Tailândia, no Paquistão e nas Filipinas.


De olho no mercado americano, a Toyota Corporation decidiu colocar um pouco mais de “fermento” na “receita de sucesso” do Toyota Corolla, com entre-eixos um pouco maior, se aproximando um pouco mais das dimensões dos seus automóveis de tamanho médio Toyota Camry e Toyota Corona, o que, combinado com a tração dianteira, dava aos passageiros do assento traseiro um pouco mais de conforto em longas viagens, com a possibilidade, inclusive, de transportar até cinco adultos de até 1,7 metro em seu best seller, incluindo o condutor.


Conhecida também como geração Toyota E100, ela despertou reações positivas dos consumidores americanos, europeus e sul-americanos, graças às suas dimensões razoáveis para até cinco adultos, combinada com as boas e confiáveis mecânica, elétrica, hidráulica e eletrônica, tudo isso dentro de uma “embalagem” de design elegante e suave, na época lembrando um pouco os luxuosos e desejados veículos da então recém inaugurada marca Lexus, que, desde então, também faz sucesso lá nos Estados Unidos.


O fabricante manteve a política de combinar, até certo ponto, aspectos de praticidade, funcionalidade, economia de combustível, durabilidade e baixo custo de manutenção com alta tecnologia, elegância, performance, sofisticação e refinamento, tanto que as versões top de linha do Toyota Corolla dessa 7ª geração já estavam disponíveis na época com injeção eletrônica multiponto; suspensão independente nas quatro rodas, trazendo mais conforto e estabilidade ao rodar; ar condicionado e aquecedor; direção hidráulica, com volante regulável em altura e airbag para motorista; design externo e interno harmônico e agradável aos olhos, com boa aerodinâmica, com CX de apenas 0,33; faróis de policarbonato; acabamento interno caprichado, com revestimentos dos assentos com tecidos finos, agradáveis ao toque; freios a discos na dianteira e freios a tambor na traseira; câmbio mecânico de cinco velocidades ou marchas, de série, ou câmbio automático de quatro velocidades, como opcional; vidros elétricos, trava central elétrica e alarme; desembaçador do vidro traseiro; rádio AM/FM, com toca-fitas (sim, esse era o equipamento padrão na época) e quatro alto-falantes; o teto solar (opcional); e as rodas de liga leve; entre outros itens.


Essa geração do Toyota Corolla foi a responsável por alcançar a marca de 20.000.000 de unidades fabricadas, no total acumulado desde a década de 1960, incluindo as unidades fabricadas sob licença, com outros nomes, ultrapassando, inclusive, dois importantes clássicos da indústria automobilística, o Volkswagen Fusca e o Ford T.


O sedan médio Toyota Corolla de 7ª geração estava disponível em vários mercados com motores a gasolina e motores a diesel, mas aqui no Brasil ele foi importado pela Toyota do Brasil apenas com motores a gasolina, incluindo os motores Toyota 4A-FE de 1.600 cilindradas e Toyota 7A-FE de 1.800 cilindradas, ambos com quatro cilindros em linha e ambos colocados no cofre em posição transversal, com 16 válvulas e comando duplo de válvulas no cabeçote, com 100 cavalos de potência e 14 kgfm de torque, no primeiro caso, e 115 cavalos e 16 kgfm, no segundo caso, com números razoáveis de aceleração de 0 a 100 km/h, com 14 segundos e 12 segundos, respectivamente, mesmo lotados, e com números de consumo razoáveis, percorrendo até 10 quilômetros na cidade e até 15 quilômetros na rodovia, no primeiro caso, e percorrendo até 8 quilômetros na cidade e 13 quilômetros na rodovia, no último caso, mesmo lotados e mesmo com o ar condicionado ligado.


Mais uma vez a Toyota Corporation se aproximou do segmento premium, mantendo a estratégia de abocanhar uma parcela do mercado americano, canadense e europeu. Por outro lado, ela manteve mais ou menos intactos os aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, rígido controle de qualidade, economia de combustível e baixo custo de manutenção do Toyota Corolla de 7ª geração, implementando apenas as inovações tecnológicas que considerava adequadas para a proposta de um veículo de uso familiar.


Ele foi vendido no exterior com carrocerias hatch, cupê, fastback, sedan e perua ou station wagon, mas aqui no Brasil chegou apenas em versões sedan e perua. A partir de 1993, o Toyota Corolla chegou ao Brasil pelas mãos da importadora oficial Toyota do Brasil, e, é claro, agradou o público brasileiro de classe média com o seu design discreto e elegante, desenhado pelo projetista japonês Akihiko Saito, com carroceria aerodinâmica, acabamento caprichado, mecânica confiável e robusta e economia de combustível.


TOYOTA COROLLA (8ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar típico de oitava geração da família Toyota Corolla, com carroceria sedan com design levemente conservador, lançado em 1998 no Brasil, com fabricação nacional. Logo abaixo, nota-se as linhas do painel, do volante e dos assentos também levemente conservadoras do sedan médio de luxo nipônico, sem ousadias estéticas.

O Toyota Corolla de 8ª geração é um típico automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos de quase 2,5 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation e suas subsidiárias a partir de 1995 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Nova Zelândia, na Indonésia, na Inglaterra, na Malásia, na África do Sul, na Tailândia, na Turquia, nas Filipinas e, posteriormente, a partir de 1998, no Brasil.


Ele ainda pode ser considerado um automóvel moderno, com motorização dianteira transversal, com injeção eletrônica multiponto, combinada com tração dianteira, inclusive, mas está disponível somente no mercado de automóveis usados.


Conhecida também como geração Toyota E110, foi a geração que inaugurou a então nova fábrica automotiva da Toyota do Brasil no município de Indaiatuba, no interior do estado de São Paulo, na região metropolitana de Campinas, próxima à capital São Paulo. Na verdade, a Toyota do Brasil já estava instalada há décadas aqui no Brasil, inicialmente como a fabricante do utilitário esportivo Toyota Bandeirante, o clássico modelo de automóvel da mesma família do japonês Toyota Land Cruiser, a partir de 1958, mas só passando a produzir sedans a partir de 1998, justamente o Toyota Corolla.


Durante a década de 1990, a Toyota do Brasil realizou um investimento de US$ 150 milhões, em valores da época, para a construção de sua fábrica em Indaiatuba, construída em um terreno de 150 hectares, com instalações de estampagem, montagem robotizada, soldagem e pintura, dentro da filosofia TPS – Toyota Production System, com a criação, na época, de mais de 350 empregos diretos na fábrica. O índice de nacionalização inicial foi de 50%, sendo aumentado posteriormente, nos anos seguintes.


O Toyota Corolla de 8ª geração foi fabricado no Brasil a partir de 1998 apenas em versões de carroceria sedan de quatro portas e, em sua versão intermediária Toyota Corolla XEi, esteve entre os sedans médios de luxo com a melhor relação custo benefício da época, pois era vendido com itens de conforto, segurança e desempenho disponíveis apenas como opcionais em parte dos modelos de sedans médios de luxo da concorrência, incluindo o ar condicionado; a direção hidráulica; o airbag duplo frontal; o rádio AM/FM com toca-fitas; o assento do motorista com regulagem manual de altura, com apoios de cabeça nos assentos dianteiros e no assento traseiro; volante com regulagem de altura; isolamento termoacústico melhorado, com a aplicação de manta asfáltica nas partes internas, resultando em baixo nível de ruído no habitáculo, mesmo a 100 km/h na rodovia; os cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; o brake-light; os vidros com acionamento elétrico e a trava central elétrica; as barras laterais de proteção nas portas; a suspensão independente McPherson na dianteira e na traseira, com molas helicoidais e amortecedores pressurizados; os vidros verdes e o aquecedor antiembaçante do vidro traseiro; entre outros itens.


Em sua versão top de linha Toyota Corolla SE-G alguns itens de conforto, segurança e desempenho foram disponibilizados, incluindo os freios ABS ou antibloqueio, os bancos em couro e as rodas de liga leve, esses três de série, e alguns itens disponíveis como opcionais, como o câmbio automático de quatro velocidades.


É claro que as fabricantes concorrentes General Motors / Chevrolet, Ford, Volkswagen e Fiat passaram a agilizar seus lançamentos e incrementar seus produtos então atuais do mesmo segmento para fazer frente ao avanço dos japoneses, principalmente da Toyota, com o Corolla, e da Honda, com o Civic, este também com um conjunto equilibrado. A resposta ocidental ao avanço oriental na terra tupiniquim, verde e amarela, foi o Chevrolet Vectra (na época conhecido no exterior como Opel Vectra B), o Volkswagen Passat de 5ª geração, o Ford Mondeo de 1ª geração, e o Fiat Marea, mas não foi o suficiente, tanto que anos mais tarde, a partir das décadas de 2000 e 2010, vieram novos lançamentos para fazer frente ao avanço dos japoneses no mercado brasileiro, incluindo o Ford Fusion de 1ª geração, o Fiat Linea, o Ford Edge de 1ª geração, o Volkswagen Jetta de 5ª geração e o Chevrolet Cruze.


O Toyota Corolla de 8ª geração foi o resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram aos típicos consumidores brasileiros da classe média, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras. Antes do início da fabricação em série aqui no Brasil, ele passou por uma breve fase de desenvolvimento aqui, com algumas adaptações para o mercado brasileiro, incluindo a carroceria com dois centímetros a mais de altura do solo e o motor ajustado para a nossa gasolina, com uma mistura de 25% de etanol.


A partir de 1998, o sedan médio de luxo Toyota Corolla de 8ª geração estava disponível no Brasil com motorização dianteira Toyota 7A-FE, com 1.800 cilindradas, aspirada, com quatro cilindros em linha, com bloco de ferro fundido e cabeçote de alumínio, com injeção eletrônica multiponto de combustível, com 16 válvulas e comando duplo de válvulas no cabeçote, colocado na posição transversal, desenvolvendo 116 cavalos de potência e 16 kgfm de torque, combinado com câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades; com freios a discos na frente e tambores atrás; e com rodas de aço ou de liga leve aro 14, com pneus 185/65 R14, dependendo da versão;


Todas as versões com motor de 1.800 cilindradas apresentaram números de consumo e desempenho semelhantes no Brasil, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 13 segundos, mesmo com o veículo lotado de pessoas e com o ar condicionado ligado, e precisando de apenas 1 litro de gasolina para percorrer até 13 quilômetros na rodovia e até 8 quilômetros na cidade, também lotado e com ar ligado.


O carro ganhou fama popular de “inquebrável” e “indestrutível” aqui no Brasil, mas, verdade seja dita, não é bem assim, viu? Qualquer modelo de automóvel, por melhor que seja, está sujeito sim a se tornar uma “bomba” se “cair nas mãos” de um proprietário ou condutor desleixado, indisciplinado ou imprudente. Por exemplo, as trocas de óleo lubrificante do motor devem ser realizadas nos prazos ou quilometragens especificados pelo fabricante.


Essa 8ª geração foi a responsável por alcançar a marca de 25.000.000 de unidades fabricadas com o nome Toyota Corolla e com outros nomes do mesmo veículo, uma das famílias de automóveis mais bem sucedidas de toda a história da indústria automobilística.


TOYOTA COROLLA (9ª GERAÇÃO)

Logo acima, um elegante exemplar da nona geração da família Toyota Corolla, com fabricação nacional, lançado em 2003 no Brasil, sem ousadias estéticas, bem ao gosto do consumidor brasileiro de classe média. Logo abaixo, nota-se também a elegância, a sobriedade e a suavidade das linhas do painel, do volante e dos assentos do sedan médio de luxo nipônico, sem ousadias estéticas.

O best seller Toyota Corolla de 9ª geração é um típico automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço galvanizado, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas adultas, incluindo o condutor, com entre-eixos melhorado para 2,6 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation no Japão, a partir do ano 2000, e, algum tempo depois, nas demais fábricas das suas subsidiárias no Canadá, na Colômbia, nos Estados Unidos, na Inglaterra, na África do sul, na Turquia, na Índia, na Tailândia, no Brasil, no Paquistão, nas Filipinas, no Vietnã e, acredite, até na Venezuela.


Em Taiwan ele foi fabricado sob licença por uma fabricante independente, a Kuozui Motors. Essa geração começou a ser fabricada a partir de 2004 na China. Aqui no Brasil, a fabricação em série foi iniciada em 2003, com as versões nacionais do Toyota Corolla baseadas nos modelos fabricados nos Estados Unidos e na Ásia, com design mais elegante e harmônico, diferente do design adotado nos modelos fabricados e/ou comercializados no Japão, na Austrália, na Nova Zelândia e na Inglaterra, por exemplo.


Baseado na plataforma Toyota MC, ele ainda pode ser considerado um automóvel moderno, com motorização dianteira transversal, com injeção eletrônica multiponto, combinada com tração dianteira, inclusive, mas está disponível somente no mercado de automóveis usados.


Conhecida também como geração Toyota E120 e Toyota E130, foi uma geração que contribuiu para consolidar a presença da Toyota do Brasil no mercado automotivo nacional, tornando-se um dos modelos do segmento de sedans médios de luxo mais bem avaliados, principalmente pelas suas características positivas reconhecidas pela imprensa especializada e pelo consumidor na época, incluindo a confiabilidade mecânica; a qualidade de construção exemplar do monobloco; o bom nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho; a economia de combustível; o custo de manutenção previsível, sem sustos na oficina; e, pela primeira vez na linha Toyota Corolla, com espaço interno com 2,6 metros de entre-eixos, o suficiente para o transporte de até cinco adultos de 1,7 metro de altura, em viagens longas.


O Toyota Corolla de 9ª geração foi fabricado no Brasil a partir de 2003 apenas em versões de carroceria sedan de quatro portas, chamadas Toyota Corolla, e perua ou station wagon de cinco portas, chamadas Toyota Corolla Fielder. As versões com carroceria sedan venderam muito mais que as versões do estilo perua, alcançando, inclusive a liderança nacional, em volume de vendas, no segmento de sedans médios de luxo entre 2003 e 2006, posição perdida a partir de então para o também elegante Honda Civic, também fabricado no Brasil.


O confortável Toyota Corolla sedan, disponível em três versões, a básica Toyota Corolla XLi, a intermediária Toyota Corolla XEi e a versão top de linha Toyota Corolla SE-G, esteve entre os sedans médios de luxo com a melhor relação custo benefício da época. Nos casos específicos das versões intermediária e top de linha, ele era vendido com itens de conforto, segurança e desempenho disponíveis apenas como opcionais em parte dos modelos de sedans médios de luxo da concorrência, incluindo o ar condicionado; a direção hidráulica; o airbag duplo frontal; o rádio AM/FM com CD player; a trava central elétrica, com imobilizador eletrônico do motor, os vidros com acionamento elétrico e o alarme; banco do motorista com regulagem manual de altura; volante com regulagem de altura; as barras laterais de proteção nas portas; os cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; os faróis de neblina; a suspensão dianteira independente McPherson e a suspensão traseira por eixo de torção; os vidros verdes e o desembaçador do vidro traseiro; e as rodas de liga leve de 15 polegadas, com pneus 195/60 R15; entre outros itens.


Mais uma vez as concorrentes ocidentais General Motors / Chevrolet, Ford, Volkswagen, Renault e Fiat reagiram ao avanço das concorrentes orientais Toyota e Honda com o Chevrolet Vectra, o Ford Mondeo, o Volkswagen Passat, o Ford Fusion, o Renault Mégane, o Chevrolet Astra e o Ford Focus, entre outros.


Assim como seu antecessor, o Toyota Corolla de 9ª geração foi o resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram aos típicos consumidores brasileiros da classe média, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras. Mas não foi só isso, com essa geração do Toyota Corolla a fabricante japonesa deu mais um passo em direção ao segmento premium dos sedans médios, um degrau acima, visando um público com mais dinheiro no bolso, principalmente com a versão mais completa Toyota Corolla SE-G, com assentos em couro; freios ABS ou antibloqueio, com EBD – Electronic Brake Distribution ou distribuição eletrônica de força de frenagem; e piloto automático (controlador de velocidade) combinado com câmbio automático de quatro velocidades; todos como itens de série


Tanto foi assim que o departamento de Marketing da multinacional japonesa recorreu ao glamour e aos encantos de Hollywood para fazer a promoção de vendas no lançamento mundial do veículo, associando a tradicional, conservadora, discreta e sisuda imagem da Toyota Corporation ao galã americano de cinema Brad Pritt no seu principal produto, o Toyota Corolla, em nível mundial, em todos os veículos de mídia, principalmente na TV, na Internet, em jornais e revistas.


Aqui no Brasil, essa geração recebeu o apelido carinhoso de “Corolla Brad Pitt” pelos consumidores, uma alusão à estética bem resolvida do ator americano. Ela foi desenhada pelos projetistas Masao Saito, John McLeod, Takashi Hagino e Hideyuki Numata, que deram preferência às linhas suaves, harmônicas e arredondadas na carroceria e no interior.


Nesse caso também, antes do início da fabricação em série aqui no Brasil, ele passou por uma breve fase de desenvolvimento aqui, com algumas adaptações para o mercado brasileiro, inclusive na carroceria e no motor. Além disso, a partir de 2007, o veículo passou a ser tracionado pelo motorização flex, com a possibilidade de abastecimento com gasolina e/ou etanol, em qualquer proporção.


A partir de 2003, o Toyota Corolla de 9ª geração estava disponível no Brasil sempre com tração dianteira e com duas opções de motores, a Toyota 3ZZ-FE, aspirada, com 1.600 cilindradas, com 110 cavalos e 15 kgfm de torque, e a Toyota 1ZZ-FE, também aspirada e com 1.800 cilindradas, com 136 cavalos e 17 kgfm de torque. Ambos fazem parte da família de motores Toyota ZZ e são semelhantes no design geral, exceto nas cilindradas. Ambos possuem quatro cilindros em linha, bloco e cabeçote de alumínio, mas com camisas de cilindro em ferro fundido, com 16 válvulas e duplo comando de válvulas variável no cabeçote, acionado por corrente, injeção eletrônica multiponto de combustível, inicialmente apenas com gasolina e, posteriormente, a partir de 2007, com a tecnologia flex, podendo receber gasolina e/ou etanol, em qualquer proporção.


Aqui no Brasil, ambos os motores foram acoplados ao câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades, dependendo da versão.


O carro manteve a fama popular de “inquebrável” e “indestrutível” aqui no Brasil, mas, com já dito anteriormente, não é bem assim. Há relatos, inclusive, de motores retificados “antes da hora” porque “caíram nas mãos” de proprietários e/ou motoristas “espírito de porco”. Portanto fique atento, antes de fechar o negócio é preciso tomar alguns cuidados, peça ajuda de um mecânico de confiança e consulte um despachante. Se for o caso, solicite uma inspeção pré-compra e/ou uma vistoria técnica, com laudo. Se optar por um exemplar disponível em loja de revenda de veículos há a vantagem da segurança durante a compra e da garantia mínima de três meses.


Se optar por um exemplar de particular, avise sua família e amigos com antecedência de pelo menos um dia e peça que pelo menos um deles te acompanhe pessoalmente nos encontros para negociação de compra... Marque os encontros para negociação para apenas de dia, em locais públicos ou privados bem iluminados, de preferência com câmeras de circuito fechado de TV, como, por exemplo, shoppings centers, lanchonetes e restaurantes, hotéis, postos de combustíveis e estacionamentos pagos... Essas mesmas precauções valem também para quem está vendendo o veículo...


Todas as versões com motor de 1.800 cilindradas apresentaram números de consumo e desempenho semelhantes no Brasil, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 13 segundos, mesmo com o veículo lotado de pessoas e com o ar condicionado ligado, e precisando de apenas 1 litro de gasolina para percorrer até 13 quilômetros na rodovia e até 9 quilômetros na cidade, também lotado e com ar ligado. Esses números aproximados de desempenho e consumo foram arredondados pelo blog, com base nos números disponíveis em publicações especializadas, como Auto Esporte e Quatro Rodas, por exemplo, mas há consumidores de Toyota Corolla que falam em até 10 quilômetros na cidade e até 15 quilômetros na rodovia, em condução moderada.


Fique atento ao estado de conservação dos faróis, que apresentaram problema de infiltração de água, nada grave, e ao estado de conservação do sistema de airbags, com problema de funcionamento incorreto, problema já resolvido por meio de recall. Na dúvida, mande trocar os airbags por novos.


TOYOTA COROLLA (10ª GERAÇÃO)

Logo acima, um elegante exemplar da décima geração da família Toyota Corolla, com fabricação nacional, lançado em 2008 no Brasil, mais uma vez sem ousadias estéticas, bem ao gosto do consumidor brasileiro de classe média. Logo abaixo, o assento traseiro do veículo nipônico, revestido em couro, com espaço satisfatório para até três adultos.

O best seller Toyota Corolla de 10ª geração é um típico automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço galvanizado, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas adultas, incluindo o condutor, com entre-eixos de 2,6 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation no Japão, a partir de 2006, e, algum tempo depois, nas demais fábricas das suas subsidiárias no Canadá, nos Estados Unidos, na África do Sul, na Índia, na Tailândia, no Brasil, no Paquistão, em Taiwan (sob licença), no Vietnã, na China e, acredite, até na Venezuela.


Duas plataformas um pouco diferentes foram utilizadas para a fabricação do Toyota Corolla de 10ª geração, uma delas, de tamanho um pouco menor, foi utilizada para a fabricação do Toyota E140, nas versões disponíveis no Japão, pois o Governo Japonês é rígido em relação ao tamanho dos veículos comercializados por lá, para que ocupem o mínimo possível de espaço nas vias públicas; e uma plataforma de tamanho um pouco maior, para os demais mercados, incluindo o mercado brasileiro.


Aqui no Brasil, a fabricação em série foi iniciada em 2008, com as versões nacionais do Toyota Corolla baseadas nos modelos fabricados nos Estados Unidos e na Ásia, com design mais elegante e harmônico, diferente do design adotado nos modelos fabricados e/ou comercializados no Japão e na Austrália, por exemplo.


Baseado na plataforma Toyota MC, ele ainda pode ser considerado um automóvel moderno, com motorização dianteira transversal, com injeção eletrônica multiponto, combinada com tração dianteira, inclusive, mas está disponível somente no mercado de automóveis usados.


Conhecida também como geração Toyota E140 e Toyota E150, foi uma geração que também contribuiu para consolidar a presença da Toyota do Brasil no mercado automotivo nacional, tornando-se um dos modelos do segmento de sedans médios de luxo mais bem avaliados, principalmente pelas suas características positivas reconhecidas pela imprensa especializada e pelo consumidor na época, incluindo a confiabilidade mecânica; a qualidade de construção exemplar do monobloco; o bom nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho; a economia de combustível; e o custo de manutenção previsível, sem sustos na oficina; mantendo na linha Toyota Corolla o espaço interno com 2,6 metros de entre-eixos, o suficiente para o transporte de até cinco adultos de 1,7 metro de altura, em viagens longas.


O Toyota Corolla de 10ª geração foi fabricado no Brasil a partir de 2008 apenas em versões de carroceria sedan de quatro portas. Ele vendeu bem aqui no Brasil, principalmente na versão intermediária Toyota Corolla XEi, com 70% das vendas totais dos modelos de 10ª geração.


Mais uma vez, o Toyota Corolla esteve entre os sedans médios de luxo com a melhor relação custo benefício da época. No caso específico dessa versão intermediária, ele era vendido com um bom conjunto de itens de conforto, segurança e desempenho, com preço competitivo em relação aos modelos de sedans médios de luxo da concorrência, incluindo o ar condicionado; a direção elétrica; o airbag duplo frontal e laterais; o rádio AM/FM com CD player; a trava central elétrica, com imobilizador eletrônico do motor, os vidros com acionamento elétrico e o alarme; o banco do motorista com regulagem manual de altura; o volante com regulagem de altura; as barras laterais de proteção nas portas; os cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; os faróis de neblina; a suspensão dianteira independente McPherson e a suspensão traseira por eixo de torção; os vidros verdes e o desembaçador do vidro traseiro; e as rodas de liga leve de 16 polegadas, com pneus 205/55 R16; entre outros itens.


O Toyota Corolla de 10ª geração foi o resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram aos típicos consumidores brasileiros da classe média, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras. Com a versão mais sofisticada Toyota Corolla SE-G, mais uma vez a fabricante japonesa deu um passo em direção ao segmento premium dos sedans médios, visando o público de classe alta, com assentos em couro; freios ABS ou antibloqueio, com EBD – Electronic Brake Distribution ou distribuição eletrônica de força de frenagem; e piloto automático (controlador de velocidade) combinado com câmbio automático de quatro velocidades; todos como itens de série


Mais uma vez, antes do início da fabricação em série aqui no Brasil, ele passou por uma breve fase de desenvolvimento aqui, com algumas adaptações para o mercado brasileiro.


Essa 10ª geração da família Toyota Corolla estava disponível no Brasil com pelo menos três opções de motores com tecnologia flex, começando pelo motor com 1.600 cilindradas, aspirado; passando pelo motor com 1.800 cilindradas, também aspirado; até chegar ao motor com 2.000 cilindradas, também aspirado, este lançado em 2010. Esses motores foram combinados com tração dianteira e câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas.


A versão Toyota Corolla XEi 1.8, por exemplo, esteve disponível com o motor Toyota 1ZZ-FBE, com 1.800 cilindradas, com 132 cavalos de potência e 17 kgfm de torque. Posteriormente, a partir de 2010, foi colocada à disposição do consumidor brasileiro a versão Toyota Corolla XEi 2.0, com motor Toyota 3ZR-FBE, com 153 cavalos e 20 kgfm. Ambos possuem quatro cilindros em linha, com 16 válvulas e duplo comando de válvulas variável no cabeçote, acionado por corrente, injeção eletrônica multiponto de combustível, ambos com a tecnologia flex, ou seja, podendo receber gasolina e/ou etanol, em qualquer proporção.


Aqui no Brasil, ambos os motores foram acoplados ao câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades, dependendo da versão.


Mais uma vez, o carro manteve a fama popular de robustez, mas também é recomendável tomar alguns cuidados na hora da compra.


Todas as versões do Toyota Corolla de 10ª geração apresentam números de consumo e desempenho bons ou razoáveis. No caso específico da versão Toyota Corolla XEi 1.8, por exemplo, os números de desempenho e consumo são bem razoáveis, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 13 segundos, mesmo com o veículo lotado de pessoas e com o ar condicionado ligado, e precisando de apenas 1 litro de gasolina para percorrer até 13 quilômetros na rodovia e até 9 quilômetros na cidade, também lotado e com ar ligado. Também neste caso, há consumidores do Toyota Corolla XEi 1.8 que falam em até 10 quilômetros na cidade e até 15 quilômetros na rodovia, em condução moderada.


Trata-se de uma das melhores opções de automóveis da categoria sedan disponíveis no mercado nacional de automóveis usados, aqui no Brasil. A partir de R$ 48 mil, é possível encontrar unidades bem conservadas à venda, com apenas 100.000 quilômetros rodados, completas.


Resumindo: Uma pechincha.


TOYOTA COROLLA (11ª GERAÇÃO)

Logo acima, um elegante e sofisticado exemplar da décima primeira geração da família Toyota Corolla, lançado em 2014 no Brasil, com fabricação nacional, com estética levemente ousada, uma mudança de paradigma do fabricante japonês, colocando de lado o conservadorismo. Logo abaixo, o assento traseiro do veículo nipônico, também revestido em couro e também com espaço satisfatório para até três adultos.

O elegante Toyota Corolla de 11ª geração é um típico automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço galvanizado, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas adultas, incluindo o condutor, com entre-eixos melhorado para 2,7 metros nas versões brasileiras, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation, no Japão, a partir de 2013, e suas subsidiárias, a partir de 2013 e 2014, no Canadá, nos Estados Unidos, em Taiwan, no Brasil, na Tailândia, no Paquistão, na China, na Índia, na Turquia, na África do Sul, no Vietnã e, acredite, até na Venezuela.


Duas plataformas um pouco diferentes foram utilizadas para a fabricação do Toyota Corolla de 11ª geração, uma delas, a Toyota B, de tamanho um pouco menor, foi utilizada para a fabricação do Toyota E160, nas versões disponíveis no Japão, para que ocupem o mínimo possível de espaço nas vias públicas; e a plataforma Toyota New MC, de tamanho um pouco maior, para os demais mercados, incluindo o mercado brasileiro.


Conhecida também como geração Toyota E170 e Toyota E180 (exceto no Japão), ela é considerada uma das melhores e mais bem sucedidas gerações da família Toyota Corolla, também contribuindo para consolidar a presença da Toyota do Brasil no mercado automotivo nacional, tornando-se um dos modelos do segmento de sedans médios de luxo mais bem avaliados, principalmente pelas suas características positivas reconhecidas na época, incluindo a confiabilidade mecânica; a qualidade de construção exemplar do monobloco; o bom nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho; a economia de combustível e o custo de manutenção previsível, sem sustos na oficina.


Até que enfim, a partir dessa geração o Toyota Corolla passou por um “banho de loja” que o tornou uma das opções nacionais mais sofisticadas e refinadas do segmento de sedans médios de luxo na década de 2010, entrando definitivamente na disputa pelo mercado premium de sendans de luxo, principalmente nas versões Toyota Corolla XEi 2.0 e Toyota Corolla Altis 2.0, intermediária e top de linha, respectivamente. Além disso, a fabricante japonesa apostou, pela primeira vez na linha Corolla, em um design com um toque leve (bem leve mesmo, ou não seria um Corolla) de ousadia e esportividade, com rodas de liga leve bonitas e atraentes e pneus largos, inclusive, em algumas versões.


Ele foi desenhado pelo projetista japonês Shinichi Yasui, com um interior bonito, com assentos confortáveis, com boa ergonomia geral e com painel moderno, com uma tela multimídia sensível ao torque, com GPS integrado, inclusive. Essa foi a primeira vez em que o Toyota Corolla foi, de fato, projetado e fabricado para acomodar com um nível bastante razoável de conforto até 5 adultos de 1,8 metro de altura, em viagens longas.


“Ufa! Que alívio para as minhas pernas!”


A versão Toyota Corolla XEi 2.0 de 11ª geração, por exemplo, foi fabricada no Brasil a partir de 2014 com carroceria sedan de quatro portas e, assim como sua antecessora, esteve entre os sedans médios de luxo com a melhor relação custo benefício da época, pois era vendida nas concessionárias de veículos novos por R$ 80 mil, à vista, com um bom conjunto de itens de conforto, segurança e desempenho, incluindo o ar condicionado digital; a direção elétrica, com ajuste de altura do volante multifuncional; o computador de bordo; o airbag duplo frontal, laterais e de joelho; os bancos em couro, com regulagem de altura do assento do motorista, encostos de cabeça nos assentos dianteiros e traseiro, com pontos de fixação ISOFIX para cadeirinhas infantis; câmbio CVT, com simulação de 7 marchas, com aletas atrás do volante; A central multimídia com tela de 6 polegadas sensível ao toque, com GPS integrado, com rádio AM/FM, com CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3; os vidros com acionamento elétrico e a trava central elétrica, com alarme e imobilizador do motor; o desembaçador do vidro traseiro; os faróis de neblina e o brake-light; a suspensão dianteira independente McPherson e traseira com eixo de torção; os vidros verdes; as rodas de liga leve de 16 polegadas, com pneus 205/55 R16; os freios a discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira, com ABS ou antibloqueio; o retrovisor fotocrômico; e a câmera de ré para estacionamento; entre outros itens.


Os principais concorrentes da família Toyota Corolla na década de 2010 foram o Honda Civic, o Ford Fusion, o Chevrolet Cruze, o Fiat Linea, o Nissan Sentra, o Citroen C4 Lounge, o Volkswagen Passat, o Kia Cerato, o Mitsubishi Lancer, o Renault Fluence, o Ford Focus, o Volkswagen Jetta, o Subaru Legacy e o Hyundai Elantra, todos em pé de igualdade, tanto em termos de preço quanto em termos de qualidade construção.


A versão completa Toyota Corolla Altis já saía de fábrica com ar condicionado e aquecedor dual zone; rodas de liga leve de 17 polegadas; airbags de cortina; regulagem elétrica de altura do assento do motorista; acionamento do motor por meio de botão no painel, com chave presencial; faróis de LED, com sensor de luminosidade para acionamento automático; sensor de chuva, para acionamento automático do limpador de para-brisa; controle de tração; controle de estabilidade; assistente de partida em rampa (a partir de 2018); e distribuição eletrônica de frenagem; entre outros itens.


Essa foi a primeira vez que a família Toyota Corolla entrou pra valer no mercado premium de sedans médios, o “o topo da pirâmide, o andar de cima, a cobertura, em bairro nobre”, com um nível de sofisticação e refinamento nunca antes alcançado, principalmente na versão top de linha Toyota Corolla Altis, rivalizando até com algumas versões de automóveis de marcas conceituadas, das famílias Mercedes-Benz Classe C, BMW Série 3, Audi A4 e Volvo S60, mas com a vantagem do preço cerca de 30% mais baixo.


O Toyota Corolla de 11ª geração foi o resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram aos típicos consumidores brasileiros das classes média e alta, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.


Essa geração alcançou cinco estrelas nos testes de colisão do Latin NCAP.


A versão intermediária Toyota Corolla XEi 2.0, por exemplo, é tracionada por um motor aspirado Toyota 3ZR-FBE VVT-i Flex, com 2.000 cilindradas, quatro cilindros em linha, 16 válvulas e duplo comando variável de válvulas no cabeçote, acionado por corrente, com 143 cavalos de potência, com gasolina, e 19 kgfm de torque, também com gasolina. Essa versão apresenta números razoáveis de desempenho e consumo, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 11 segundos, mesmo lotado e com o ar condicionado ligado, e precisando de 1 litro de gasolina para percorrer até 11 quilômetros na rodovia, com o ar condicionado ligado, e até 7 quilômetros na cidade, também com ar ligado.


Trata-se de uma das melhores opções de automóveis da categoria sedan disponíveis no mercado nacional de automóveis usados, aqui no Brasil. A partir de R$ 75 mil é possível encontrar unidades bem conservadas à venda, com apenas 100.000 quilômetros rodados, completas, algumas delas até com blindagem nível IIIA.


Uma versão mais básica e mais barata do Toyota Corolla também foi fabricada, para taxistas, motoristas de aplicativo e locadoras de veículos, a Toyota Corolla GLi, com motor aspirado Toyota 2ZR-FBE 1.8 Flex, com 1.800 cilindradas, com 139 cavalos e 17 kgfm, com gasolina, um motor mais econômico, porém um pouco menos vigoroso nas acelerações, combinado com câmbio manual ou automático.


O câmbio CVT utilizado na família Toyota Corolla não costuma apresentar problemas, mas o proprietário deve ser criterioso na sua manutenção, com a checagem do fluido hidráulico pelo menos uma vez por ano, com a troca completa do fluido recomendada a cada 50.000 quilômetros.


Recomenda-se também atenção ao estado de conservação dos discos e pastilhas de freio, eventuais folgas nos batentes superiores dos amortecedores, eventual mau funcionamento do módulo do câmbio CVT e eventual quebra da ancoragem dos cintos de segurança traseiros, estes dois problemas já resolvidos por meio de recall. Na dúvida, leve o veículo a uma concessionária ou oficina de confiança e solicite a checagem desses itens.


TOYOTA COROLLA (12ª GERAÇÃO)

Logo acima, um bonito exemplar da décima segunda geração da família Toyota Corolla, com design ousado e levemente futurista, lançada em 2019 no Brasil, com fabricação nacional. Logo abaixo, com um olhar atento é possível notar o uso mais intensivo de tecnologia no painel, no console central e nos bancos e o uso de uma maior quantidade de materiais nobres utilizados no acabamento do veículo, incluindo o soft-touch.

O moderno Toyota Corolla de 12ª geração é um automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço galvanizado, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas adultas, incluindo o condutor, com entre-eixos de 2,7 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Toyota Corporation e suas subsidiárias a partir de 2018 e 2019 no Japão, nos Estados Unidos, na Inglaterra, no Brasil, na Tailândia, na China e na Turquia.


Conhecida também como geração Toyota E210, ela é considerada a mais avançada geração da família Toyota Corolla, com um uso de algumas novas tecnologias, entre elas o motor a combustão interna combinado com dois motores elétricos, no caso da versão híbrida, inclusive no Brasil; o conceito downsizing de motor a combustão interna com turbocompressor, embora ainda não presente no Brasil; o motor aspirado a combustão interna com injeção direta de combustível, nas demais versões, inclusive no Brasil; além do painel e console central com a central multimídia integrada ao telefone celular por meio dos softwares Android Auto e Apple CarPlay, seguindo, portanto, as tendências mais recentes da indústria automobilística atual.


Nesta atual 12ª geração, a Toyota Corporation manteve a alta qualidade de construção do monobloco da geração anterior, mas usando, desta vez, uma plataforma totalmente nova, a Toyota TNGA, embora o entre-eixos tenha sido mantido o mesmo em relação à geração anterior. Além disso, o bom nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho foi mantido, mas com o acréscimo de algumas tecnologias mais avançadas, como, por exemplo, o câmbio CVT – Continuously Variable Transmission ou continuamente variável, com simulação de 10 velocidades ou marchas, inclusive aqui no Brasil.


Mais uma vez, o Toyota Corolla passou por um “banho de loja” em sua versão top de linha Toyota Corolla Altis para que não haja mais dúvidas de que se trata mesmo de um carro premium, com melhorias inclusive em alguns pontos do acabamento interno do veículo, com o uso de materiais mais nobres na montagem dos bancos, do painel e do console central, incluindo revestimentos em couro e detalhes em Black Piano em alguns pontos.


A maioria das melhorias adotadas no Toyota Corolla de 12ª geração fabricado nos Estados Unidos e na Europa Ocidental foi introduzida também nas versões atualmente fabricadas aqui no Brasil, mantendo assim o veículo entre as opções nacionais mais sofisticadas e refinadas do segmento de sedans médios de luxo da década atual, com a sua versão top de linha Toyota Corolla Altis no topo da indústria automotiva nacional, ao lado de outros veículos do segmento premium fabricados aqui ou importados, como o Mercedes-Benz Classe C, o BMW Série 3, o Volvo S60, o Audi A4 e o Jaguar XE, por exemplo, entre outros.


O Toyota Corolla de 12ª geração é fabricado no Brasil desde 2019 apenas em versões de carroceria sedan de quatro portas, assim como seu antecessor. Ele está disponível, atualmente, em até seis versões, incluindo a versão Toyota Corolla GLi, de entrada, mais básica, para taxistas, motoristas de aplicativo e locadoras de veículos; a versão intermediária Toyota Corolla XEi, portanto a que apresenta a melhor relação custo benefício para o consumidor; a versão top de linha ou executiva Toyota Corolla Altis, portanto mais completa, destinada a competir com automóveis premium de marcas famosas, como Mercedes-Benz, BMW e Audi, por exemplo; e a versão com viés ecológico Toyota Corolla Hybrid, para quem deseja combinar o perfil familiar do carro com uma maior eficiência energética, combinando um motor a combustão interna com dois motores elétricos.


A versão intermediária Toyota Corolla XEi é uma das mais vendidas da família Toyota Corolla, com uma boa variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, disponível como itens de série, incluindo o ar condicionado com controle digital; a direção elétrica progressiva, com volante multifuncional revestido em couro, com ajuste manual de altura e profundidade, inclusive; os bancos revestidos em couro, com ajuste manual de altura nos bancos dianteiros; os bancos dianteiros e traseiro com encostos de cabeça e o banco traseiro com descansa braço central e porta copos; os cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes, com sistema ISOFIX para fixação de cadeirinhas infantis; o airbag duplo frontal, os airbags laterais, de cortina e de joelho; a câmera de ré e o retrovisor fotocrômico; o sistema multimídia Toyota Play com tela de 8 polegadas, com rádio AM/FM e entrada USB para arquivos de áudio em MP3 e WMA, com conectividade Android Auto e Apple CarPlay para espelhamento das funções do telefone celular; os vidros com acionamento elétrico e a trava central elétrica, com alarme; os faróis de neblina de LED e faróis principais halogêneos, com sensor de luminosidade para acendimento automático; as barras de proteção nas portas; a suspensão dianteira independente McPherson, com molas helicoidais e barra estabilizadora, e traseira independente multilink, com duplo A, também com molas helicoidais e barra estabilizadora; os vidros verdes; o piloto automático (controlador de velocidade), com assistente de saída em aclive ou rampa; o câmbio automático CVT – Countinuously Variable Trasmission, com simulação de 10 velocidades ou marchas e aletas atrás do volante; o acionamento do motor por meio de botão no painel, com chave presencial; as rodas de liga leve de 17 polegadas, com pneus 225/45 R17, com estepe; os freios a discos nas quatro rodas, ventilados na frente e sólidos atrás, com ABS ou antibloqueio, EBD – Electronic Brake Distribution ou distribuição eletrônica de frenagem e BAS – Brake Assist System ou assistente de pressão no sistema de frenagem; o controle de tração e o controle eletrônico de estabilidade.


O preço dessa versão intermediária Toyota Corolla XEi parte de R$ 135 mil, com frete incluso, com cinco anos de garantia.


Essa versão intermediária está disponível no Brasil apenas com motor aspirado, ou seja, a Toyota do Brasil ainda não implementou o conceito de downsizing na linha Corolla na 12ª geração, o que é uma pena, pois algumas de suas concorrentes já estão adotando esse conceito com sucesso. Por outro lado, a Toyota do Brasil optou pela confiável motorização Toyota M20A-FKB Dual VVT-iE flex, com relativa alta taxa de compressão em um motor flex fabricado no Brasil, de cerca de 13:1, algo inédito aqui, com duplo comando variável de válvulas no cabeçote, com bloco e cabeçote de alumínio, com 2.000 cilindradas, quatro cilindros em linha e 16 válvulas, injeção eletrônica direta multiponto de combustível, desenvolvendo 174 cavalos de potência e 21 kgfm de torque, combinado com câmbio automático CVT ou continuamente variável.


Essa versão intermediária apresenta números bem razoáveis de desempenho e consumo, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos e precisando de apenas 1 litro de gasolina para percorrer até 13 quilômetros na rodovia, lotado e com o ar condicionado ligado, e até 9 quilômetros na cidade, também lotado e com ar ligado, em condução moderada, lembrando que se trata de um automóvel de 1.400 kg vazio, e que pode chegar a 1.800 kg lotado, com passageiros e bagagem.


A versão top de linha Toyota Corolla Altis está num degrau acima, no segmento premium, competindo com Mercedes-Benz, BMW e Audi. Você duvida? Então vamos lá: Além dos itens citados acima, presentes na versão intermediária, a versão Toyota Corolla Altis possui teto solar elétrico, com sensor entiesmagamento; ar condicionado e ar quente dual zone, com filtro antipólen; banco do motorista com regulagens elétricas de altura e inclinação; piloto automático, com controle de cruzeiro adaptativo, com sensor dianteiro de frenagem de pré-colisão, que diminui sensivelmente a velocidade em caso de risco de colisão com o veículo da frente, reduzindo assim o risco de eventuais danos graves, com alerta de colisão, inclusive, e assistente de permanência em faixa; faróis principais de LED, com sensor de luminosidade para acendimento automático e ajuste de altura do facho ou feixe de luz; lanternas traseiras de LED; sensor de chuva para acionamento do limpador de para-brisa; e detalhes em couro e Black Piano no painel e nas portas; entre outros itens.


Além disso, a Toyota do Brasil mantém a garantia de 5 anos do carro caso o consumidor opte pela blindagem nível IIIA certificada pela montadora, disponível pelas blindadoras Inbra e Evolution, embora a garantia da fabricante do automóvel não cubra o serviço de blindagem e as peças, partes e componentes da blindagem.


As cores externas com melhor valor de revenda são azul, cinza, prata e preto. O acabamento interno com melhor valor de revenda é o preto e o cinza escuro.


A ABERTURA DO MERCADO

Logo acima, pra quem não cansa de apreciar o que é bonito, mais uma imagem do Toyota Corolla da décima segunda geração, com seu design levemente ousado e futurista. Logo abaixo, uma das opções de padrão de acabamento disponíveis para o Toyota Corolla da décima segunda geração, elegante e  caprichado.

O mercado brasileiro está, atualmente, entre os dez mais importantes no mundo para praticamente todas as grandes montadoras multinacionais. Entretanto, nas décadas de 1970, 1980 e 1990 este mesmo mercado já era grande. O sucesso do Chevrolet Monza, do Chevrolet Chevette e de outros modelos de fabricantes concorrentes, como Ford Escort, Fiat Uno e Volkswagen Gol reforçou essa impressão e despertou a atenção e curiosidade de praticamente todas as grandes montadoras multinacionais americanas, japonesas, europeias e sul-coreanas, embora somente na década de 1990 a maioria delas decidiu entrar definitivamente no mercado brasileiro, seja por meio de importações ou seja por meio de fabricação própria, em larga escala, em território nacional.


As gigantes multinacionais General Motors / Chevrolet, Volkswagen, Ford e Fiat já estavam no Brasil naquela época e a abertura do mercado promovida pelo Governo Brasileiro acelerou os planos de investimentos de várias outras montadoras estrangeiras, que queriam entender melhor o mercado nacional e identificar os nichos de mercado mais adequados para serem explorados comercialmente. A fórmula ou receita de sucesso dessas quatro grandes multinacionais americanas e europeias que já estavam instaladas no Brasil foi seguida pelas demais estreantes: Robustez; manutenção simples e barata; baixo e/ou razoável custo de aquisição; e bom e/ou razoável valor de revenda;


O mercado brasileiro é pragmático e a propaganda boca-a-boca ainda tem influência sobre a decisão de compra do consumidor. Isso significa, para quem não é brasileiro, não mora no Brasil e ainda não sabe o significado dessa expressão popular, que um consumidor satisfeito em geral fala bem do produto e estimula ou influencia outro consumidor a comprar mais uma unidade do mesmo produto, resultando em algo como se fosse uma reação em cadeia positiva, resultando em um sucesso de vendas. É um mercado que se comporta com alguma resistência no início, mas passa a fazer propaganda gratuita do produto se experimentar e se sentir satisfeito.


Antes da década de 1990, havia um pretexto ou argumento, seja lá como for, de “proteção” à indústria nacional em geral, na forma de uma ampla reserva de mercado. O que em tese seria uma forma de proteger e gerar empregos no Brasil, acabou se tornando ao longo dos anos em um entrave para a modernização e competitividade da indústria nacional em geral, em praticamente todas as áreas da indústria nacional, na maior parte dos segmentos da economia, com uma espécie de comportamento acomodado, indiferente às inovações tecnológicas e excessivamente conservador.


Para enfrentar o avanço das marcas internacionais mais chiques de automóveis no mercado nacional no início da década de 1990, já que o consumidor brasileiro estava deslumbrado com as inúmeras opções sofisticadas de automóveis dotados de alta tecnologia e excelente acabamento, as fabricantes nacionais agilizaram seus lançamentos e melhorias de seus produtos, o que resultou no lançamento do Fiat Tempra, um projeto de primeiro mundo, bonito, bem projetado e bem fabricado; o novo Volkswagen Santana, um modelo reestilizado sobre a mesma plataforma do Volkswagen Santana original; e, enfim, o carro mais chique fabricado até então pela General Motors do Brasil, o Chevrolet Monza Classic EF500, com injeção eletrônica e acabamento interno em couro, uma alusão à vitória do ex-piloto de Formula Indy Emerson Fittipaldi, na tradicional prova 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, em 1989.


A essa altura do campeonato o sedan de tamanho médio Ford Del Rey já mostrava sinais evidentes de projeto tecnologicamente e esteticamente ultrapassado, então a Ford do Brasil entendeu que precisava de algo melhor para ocupar o seu lugar, optando assim pela produção nacional do sedã médio de luxo Ford Versailles, fruto da união da Ford do Brasil com a Volkswagen do Brasil, dando origem assim à Autolatina, a holding nacional das duas fabricantes. Mas ainda assim não foi suficiente, a Ford do Brasil decidiu então importar o sedan médio de luxo Ford Mondeo, um carro bonito, moderno, bem projetado e bem fabricado, enquanto a Volkswagen do Brasil optava pela importação do novo Volkswagen Passat, também com várias características positivas e totalmente diferente do antigo Volkswagen Passat vendido até a década de 1980 pela Volkswagen do Brasil.


Foi nesse contexto que o Toyota Corolla chegou ao Brasil, inicialmente importado, a partir de 1993, e, posteriomente, com fabricação nacional, a partir de 1998, tornando-se, alguns anos depois, um dos líderes do segmento de sedans médios.


Agora, a Toyota do Brasil aposta no Toyota Corolla Cross para se manter entre as líderes do mercado nacional, que é, segundo ela, o equivalente ao sedan Toyota Corolla, mas com carroceria de formato utilitário esportivo ou crossover, portanto com melhor espaço interno, vão livre do solo maior e rodas maiores.


MERCADO

Logo acima, um mapa mundi simplificado com os países em que o Toyota Corolla foi e é fabricado, em verde, azul e vermelho. Logo abaixo, imagem da linha de produção do Toyota Corolla no Brasil, em Indaiatuba.

O Toyota Corolla começou a ser produzido em série no Brasil em 1998 como um automóvel de nível médio de acabamento e carroceria sedan de quatro portas laterais, já refletindo a preferência do consumidor brasileiro pelas versões sedans de quatro portas do carro, modelos de automóveis com três volumes bem definidos, o cofre do motor; o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros; e, é claro, o porta-malas.


O bloco do motor, com quatro cilindros em linha, era e é disposto em posição transversal, o que significa mais segurança em caso de colisões frontais, pois nessa posição o risco do bloco invadir o habitáculo de passageiros do carro é menor.


A família Toyota Corolla e os modelos equivalentes licenciados pela Toyota Corporation é fabricada desde 1966, somando mais de 55 anos de fabricação seriada e ininterrupta, somando mais de 45.000.000 de unidades fabricadas, o carro mais vendido do mundo, o equivalente a cerca de 2% da produção global de automóveis do planeta nesse período, considerando todas as fabricantes dos cinco continentes. Nas décadas de 2000 e 2010 o Toyota Corolla foi um sonho de consumo ou objeto de desejo da classe média brasileira e, atualmente, ele se mantém firme na disputa pelo mercado brasileiro de automóveis médios de luxo, atualmente em sua 12ª geração, fabricada no Brasil.


O Toyota Corolla é um dos maiores sucessos comerciais da história da indústria automobilística brasileira, por mais de 23 anos seguidos de produção seriada contínua ele disputou e disputa um dos principais segmentos da indústria automotiva nacional com fortes competidores de marcas concorrentes, como, por exemplo, Volkswagen, General Motors / Chevrolet, Ford, Renault, Fiat e Toyota, entre outras. Foram mais de 1.000.000 unidades de Toyota Corolla fabricadas pela Toyota do Brasil, principalmente das cinco gerações fabricadas aqui.


Foi-se o tempo em que somente marcas premium conseguiam fabricar carros sedans médios realmente muito bons, atualmente grandes fabricantes populares já conseguem competir em pé de igualdade com elas, com automóveis de alta qualidade. Durante a década de 2010, por exemplo, esse segmento estava bem abastecido de opções. Bastava o consumidor prestar mais atenção, sem pressa, aos respectivos portfólios, comparando bem todas as opções disponíveis, dentre elas o próprio Chevrolet Cruze, o Ford Fusion, o Volkswagen Jetta, o Mitsubishi Lancer, o Citroen C4 Lounge, o Honda Civic, o Toyota Corolla, o Hyundai Elantra, o Renault Fluence, o Kia Optima, o Subaru Legacy e o Volkswagen Passat.


É um caso semelhante ao contexto atual das grandes fabricante populares de relógios de pulso, basta prestar bem atenção à faixa premium de relógios da Dumont, da Orient, da Technos, da Omega e da Mondaine, um mais bonito que o outro, bem fabricados e bem projetados.


ONDE COMPRAR


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Auto Esporte / YouTube:
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Toyota_Corolla
  • Revista Motor Show:
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Toyota_Corolla
  • Revista Auto Esporte / Globo.com:
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/NUMMI
  • Revista Carro:
  • Revista Oficina Mecânica:
  • Toyota (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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