BMW X5

BMW X5 (E53 / 1ª GERAÇÃO)
BMW X5 (E70 / 2ª GERAÇÃO)
BMW X5 (F15 / 3ª GERAÇÃO)
BMW X5 (G05 / GERAÇÃO ATUAL)
SAV – SPORTS ACTIVITY VEHICLE
LINHAGEM BMW X


INTRODUÇÃO

Logo acima, o bonito utilitário esportivo de alto luxo BMW X5 de primeira geração, montado sobre a plataforma BMW E53, o primeiro modelo da família BMW X5 da fabricante alemã, mais um exemplo de sofisticação e refinamento da tradicional marca europeia, um símbolo de bom gosto. Logo abaixo, o modelo BMW X5 da segunda geração da mesma família de utilitários esportivos, desta vez montado sobre a plataforma BMW E70, um pouco maior, mais moderno e mais sofisticado que seu predecessor da primeira geração.

O moderno e sofisticado BMW X5 é um utilitário esportivo de alto luxo projetado, desenvolvido e fabricado em larga escala pela multinacional fabricante alemã BMW AG desde a década de 1990, cujo projeto atualizado já está na 4ª geração, aprimorada na década de 2010 e lançada em 2018, com capacidade para transportar confortavelmente cinco ou sete pessoas, incluindo o motorista, dependendo da geração, da versão e do ano de fabricação. Ele é fabricado principalmente nos Estados Unidos, no estado da Carolina do Sul, desde 1999, e, atualmente, é importado para o Brasil, embora já tenha sido fabricado aqui por alguns meses.


Nas décadas de 2000 e 2010, os principais concorrentes do confortável BMW X5 foram os utilitários esportivos de luxo Audi Q7, Ford Edge, Mercedes-Benz GLE / Mercedes-Benz Classe M, Lexus RX 300, Chevrolet Trailblazer, Fiat Freemont, Hyundai Santa Fe, Jeep Grand Cherokee, Kia Sorento, Land Rover Discovery, Mitsubishi Pajero Full, Porsche Cayenne, Subaru Forester, Toyota SW4, Volkswagen Touareg, Volvo XC90 e Volvo XC60, Nissan Pathfinder, Mitsubishi Pajeto Dakar, Subaru Tribeca, Kia Mohave, Jaguar F-Pace e Chevrolet Equinox.


Alguns desses concorrentes do BMW X5 deixaram de ser fabricados ou deixaram de ser importados para o Brasil alguns anos atrás e/ou recentemente.


A BMW AG

A multinacional BMW – Bayerische Motoren Werke é uma tradicional fabricante alemã de automóveis de alto luxo e motocicletas premium com as marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, sediada em Munique. É uma das maiores, mais tradicionais, mais conceituadas e mais conhecidas fabricantes de automóveis premium do mundo, com receita bruta anual de mais de mais de € 104 bilhões em 2019, por exemplo, empregando mais de 133.000 pessoas no mesmo ano, em várias partes do mundo.


Ela foi fundada em 1916 pelos empresários Camillo Castiglioni, Franz Josef Popp e Karl Rapp, inicialmente como fabricante de motores para aviões e, alguns anos depois, como fabricante de motocicletas e automóveis. Essa fabricante de automóveis está na raiz da indústria automotiva mundial. Por exemplo, um de seus fundadores, Gustav Otto, era filho de Nicolaus Otto, o pioneiro inventor do motor a combustão interna de quatro tempos, com o ciclo de quatro tempos em motores a gasolina, que por sua vez dependem de ignição constante.


Atualmente, a BMW é uma empresa de capital aberto, com ações disponíveis na Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha, e entre seus proprietários estão os investidores alemães Stefan Quandt e Susanne Kattlen. Ela possui subsidiárias fabricantes em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, na China, na Tailândia, na Rússia, na Índia, na África do Sul, na Indonésia e na Malásia. Desde a década de 2000, ela exporta seus produtos para mais de 80 países, a maioria de países desenvolvidos e em desenvolvimento.


É uma das maiores fabricantes de automóveis premium do mundo, com mais de 2.500.000 unidades fabricadas em 2019, inclusive no Brasil, com sua fábrica localizada no município de Araquari, no estado de Santa Catarina, onde fabrica os sedans da família BMW Série 3 e os crossovers BMW X3, dentre outros.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

O Projeto BMW X5 é composto por quatro gerações diferentes de automóveis de alto luxo de tamanho médio, todos com carrocerias monobloco no formato de utilitários esportivos ou crossovers, com a 1ª geração BMW E53 criada e desenvolvida na década de 1990, mas com a fabricação seriada iniciada em 1999, após um intenso programa de criação, desenvolvimento e preparação para fabricação em série avaliado em mais de US$ 1 bilhão, com a grande maioria das unidades fabricadas dessa 1ª geração formada por modelos com motores a gasolina, combinados com transmissões automáticas de cinco ou seis velocidades ou marchas, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor.


Todos os modelos da família BMW X5, de todas as gerações, foram projetados com carrocerias monobloco de aço galvanizado, com cada geração dividindo a mesma plataforma, mas com a 2ª geração e a 3ª geração montadas sobre a mesma plataforma, com todas as gerações configuradas para motorizações dianteiras e tração 4X4 integral, com controle de tração, embora nos modelos mais recentes o fabricante utilize uma maior quantidade de partes de alumínio, para reduzir o peso e aumentar a robustez do conjunto.


Entretanto, a 3ª geração e a 4ª geração possuem versões com tração traseira.


Trata-se de confortáveis modelos de utilitários esportivos de alto luxo de tamanho médio projetados nos Estados Unidos e na Alemanha, desenvolvidos em vários países, e fabricados principalmente nos Estados Unidos pela subsidiária americana da multinacional fabricante alemã BMW AG, embora uma parte menor da produção também tenha sido realizada em outros países.


A família BMW X5 faz parte da linhagem BMW X, composta também pelas famílias de utilitários esportivos BMW X1, BMW X2 e BMW X3, de tamanhos menores, BMW X6 e BMW X7, de tamanhos maiores, montados sobre plataformas diferentes ou idênticas, dependendo de cada caso, embora toda a linhagem aproveite o máximo possível das tecnologias comuns desenvolvidas pela BMW AG, para manter os custos de desenvolvimento e produção sob controle, além de manter sob controle os custos de manutenção desses veículos, quando eles já estão nas mãos dos consumidores, não significando necessariamente que são automóveis de manutenção barata.


Todas as gerações da família BMW X5 tiveram opções de motores a diesel no exterior, mas, por alguma razão, somente a partir da década de 2010 as versões com motorização a diesel passaram a ser vendidas no Brasil, o que é uma pena, pois, em geral, os motores a diesel são mais eficientes que os motores a gasolina.


Esses modelos de SUV’s – Sport Utility Vehicle (pronuncia-se Spórt Iutíliti Víeco) da família BMW X5, da famosa e conceituada fabricante europeia, estão equipados com uma grande variedade de itens de segurança, conforto e desempenho, desde o início do Projeto BMW X5, na década de 1990, com freios a discos nas quatro rodas, com ABS (antitravamento); controle de estabilidade; tração 4X4 integral, com controle de tração inteligente (somente os conjuntos de rodas e pneus que estão firmemente em contato com o solo recebem automaticamente força do motor); vários airbags espalhados pelo habitáculo do veículo; ar-condicionado e aquecedor, inclusive com saídas de ar para os passageiros do assento traseiro; sensores de estacionamento, para auxiliar as manobras de estacionamento; entre muitos outros.


A FAMÍLIA BMW X5

Há mais de 20 anos, a família BMW X5 é um dos principais e mais rentáveis produtos da gigante alemã BMW AG, ela foi a primeira família de SUV’s – Sports Utility Vehicles fabricada em série pela empresa, a partir da década de 1990, principalmente para atender os consumidores americanos e europeus, embora a fabricante tenha definido essa linha de utilitários esportivos com um curioso conceito, criado por ela mesma, de SAV’s – Sports Activity Vehicles ou Veículos de Atividade Esportiva. Mas, na prática, a família BMW X5 não passa de uma família utilitários esportivos de alto luxo mesmo, principalmente para uso urbano e rodoviário.


Na época de criação e desenvolvimento da família BMW X5, os consumidores americanos estavam absorvendo mais de 10.000.000 de utilitários esportivos por ano. É mole? É claro então que a BMW AG não podia ficar de fora desse ambiente altamente favorável de negócios. Coincidentemente, alguns anos antes do início da fabricação do BMW X5, a BMW AG comprou, em 1994, a fabricante inglesa de utilitários esportivos Land Rover e, por conveniência, decidiu levar parte das tecnologias já presentes no Land Rover Range Rover para o então novato BMW X5, ou seja, o BMW X5 já nascia maduro em alguns aspectos, com tecnologias já testadas em outro modelo de veículo utilitário esportivo premium, uma vantagem frente a alguns concorrentes, já que assim o risco de falhas de projeto estava reduzido ao mínimo possível.


Além disso, tecnologias presentes em modelos sedans da empresa alemã, como classudo BMW Série 5, também foram levadas para o BMW X5, ou seja, reduzia-se o máximo possível o risco de algo dar errado.


Outra feliz coincidência, a BMW AG já possuía, desde 1994, uma fábrica própria nos Estados Unidos. Bastava então apenas fazer ampliações, adaptações e reformas na linha de montagem para iniciar a produção em série do BMW X5.


A marca BMW sempre esteve na vanguarda tecnológica, mais uma vez os seus automóveis estiveram entre os pioneiros na introdução de inovações tecnológicas, como o controle de tração e o controle de estabilidade, por exemplo, para evitar o máximo possível a perda de controle do veículo em rodovias, como em dias de chuva, com pista molhada, por exemplo. Os modelos da família BMW X5 foram projetados, desde o início, com o auxílio de softwares específicos para a indústria automobilística ou automotiva, inclusive com inúmeros testes nos mais diferentes tipos de vias públicas e em circuito fechado.


Além disso, o fabricante priorizou o conforto ao rodar na cidade e a estabilidade em rodovias ao optar pela configuração de carroceria do tipo monobloco sobre plataforma, ao contrário da construção de carroceria sobre chassi, e optou pela suspensão independente nas quatro rodas, com articulação dupla na frente e multilink atrás.


Por outro lado, é importante que o leitor do blog entenda o seguinte: Na medida em que se aumenta o nível de sofisticação de um modelo de automóvel, o custo de manutenção preventiva e corretiva também aumenta. Aqui no Brasil, há consumidores que se recusam a entender essa lógica, ou seja, eles querem sair por aí desfilando dentro de um automóvel chique, mas sem pagar mais por isso, o que não é possível. Se você tem um produto mais sofisticado na garagem então é óbvio que o custo de manutenção desse produto é maior que os produtos mais simples. Lá nos Estados Unidos e na Europa Ocidental é um pouco diferente, pois os consumidores de lá têm poder aquisitivo bem mais alto, recebem salários em dólar e euro, por exemplo.


Uma parte dos fabricantes de automóveis premium está tentando solucionar esse problema com a eletrificação total dos seus produtos, incluindo a BMW AG.


BMW X5 (1ª GERAÇÃO)

Logo acima, o elegante SUV médio da BMW, o BMW X5 3.0, uma das mais bem sucedidas versões dessa família de utilitários esportivos, vendida no Brasil na década de 2000. Logo abaixo, o bonito painel do mesmo modelo, com acabamento de primeira, caprichado, com assentos em couro com ajustes elétricos de altura e inclinação e painel com detalhes prateados, embora opções de acabamento em madeira nobre também tenham sido colocadas à disposição do consumidor.

A família BMW X5 de automóveis utilitários esportivos é um dos mais bem sucedidos projetos da BMW AG, na época de seu lançamento uma grande e tradicional fabricante de sedans premium e motocicletas premium, já que a Land Rover não ficou nas mãos dela por muito tempo. Depois do lançamento da família BMW X5, em 1999, a BMW AG nunca mais foi a mesma, ou seja, ela se deu conta de que o caminho a seguir, a partir daquele momento, era o desenvolvimento e fabricação de famílias de utilitários esportivos, umas maiores, outras menores, com os tradicionais sedans da marca deixando gradativamente o protagonismo no portfólio da empresa e dando lugar aos utilitários esportivos.


Essa família de utilitários esportivos nasceu na década de 1990, a partir da percepção dos executivos, engenheiros e designers da montadora alemã sobre o crescente mercado mundial de automóveis de carroceria alta e, portanto, posição de dirigir também alta, com pneus de tamanho médio, com vão livre do solo maior que a distância do solo encontrada em automóveis sedãs, tração 4X4, bom espaço interno e aspecto estético externo levemente country. Esses modelos de automóveis também são definidos tecnicamente e mercadologicamente pelas expressões crossover / all-terrain e off-road, que significa todo terreno e fora-de-estrada, numa tradução livre.


Apenas para exemplificar essa tendência de mercado, que não é nova e cresce a cada ano, pode-se citar alguns exemplos de “vovôs” do conceito SUV – Sport Utility Vehicle, em inglês, ou utilitário esportivo, em português, entre eles o Land Rover Serie I, de fabricação inglesa, da década de 1950, o Toyota Bandeirante, o japonês fabricado no Brasil a partir da década de 1960, e o pequeno Jeep Willys, a partir da década de 1940, o americano fabricado no Brasil e nos Estados Unidos. Esses são alguns dos pioneiros de um mercado crescente no mundo todo, principalmente nos Estados Unidos, no Brasil e na Austrália, três países de forte tradição rural. Mas as semelhanças param por aqui, pois a intenção da BMW AG na década de 1990 era fabricar um automóvel chique, o que nem sequer passava pela cabeça dos executivos e projetistas da Land Rover, da Toyota e da Willys / Ford naquelas décadas.


Nas décadas mais recentes, não apenas a fabricante alemã de automóveis premium BMW AG percebeu esse potencial, do outro lado do Oceano Atlântico a Ford, por exemplo, também entrou na disputa, esta com o Ford Edge, um crossover construído sobre plataforma, a partir de 2006, também com sofisticação e elegância, também um sucesso de vendas.


A multinacional alemã BMW AG optou pela fabricação do BMW X5 nos Estados Unidos por uma razão simples, esse era o maior mercado mundial de utilitários esportivos. E ainda é um dos maiores. Portanto, nada melhor do que fabricá-lo ali mesmo, na então nova fábrica BMW Spartanburg, localizada em Greer, no estado norte-americano da Carolina do Sul. Essa fábrica foi inaugurada anos antes, em 1994, com um investimento inicial de mais de US$ 1 bilhão, posteriormente, anos depois, ampliada e reformada, totalizando mais de US$ 2 bilhões em investimentos, até o momento, com capacidade total anual de produzir mais de 400.000 unidades das famílias BMW X3, BMW X4, BMW X5, BMW X6 e BMW X7.


Um dos primeiros modelos de utilitários esportivos de alto luxo da família BMW X5, fabricados nos Estados Unidos e no México pela BMW AG, foi o BMW X5 4.4, com motor V8, dianteiro e longitudinal, com injeção eletrônica multiponto, tração 4X4 integral e câmbio automático Steptronic de cinco velocidades ou marchas, com bom entre-eixos de 2,8 metros, portanto adequado à proposta do veículo. Ele foi importado dos Estados Unidos para o Brasil pela própria BMW AG, por meio de sua subsidiária recém inaugurada BMW do Brasil, a partir do ano 2000, com motor BMW M62 V8 aspirado, a gasolina, de 4.400 cilindradas, com bloco e cabeçote de liga de alumínio Alusil, comando de válvulas variável no cabeçote, acionado por corrente, com quatro válvulas por cilindro e injeção eletrônica multiponto Bosch Motronic, com pistões com saias laterais revestidas de ferro, com 286 cavalos de potência e 45 kgfm de torque, resultando em um veículo com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos, mesmo lotado de passageiros.


O veículo já saía de fábrica completo, com freios a discos nas quatro rodas, com ABS ou antibloqueio, e com assistente de frenagem de emergência; com tração 4X4 integral, com controle do diferencial; com controle de tração, controle de estabilidade e controle HDC, neste caso para descidas suaves e controladas em terrenos em declive; com vidros elétricos e trava central elétrica, com alarme; com revestimento dos assentos em couro e controle elétrico de inclinação dos encostos e de altura e distância dos assentos dianteiros; com computador de bordo e piloto automático; teto solar elétrico; sistema de airbags frontais, laterais e de cortina; cintos de segurança de três pontos para até cinco pessoas; velocímetro e conta giros de formato analógico; saídas de ar frontais do sistema de ar-condicionado e aquecedor e saída de ar para os passageiros do banco traseiro; direção hidráulica e volante multifuncional, com regulagem de altura e distância ou profundidade da coluna; sensores de estacionamento e sensores de chuva, para o acionamento automático do limpador de para-brisa; com rodas de liga leve de 17 polegadas, com monitor de pressão dos pneus; com rádio AM e FM, com CD player e vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; detalhes em madeira nobre no painel e nas portas ou detalhes prateados, dependendo da versão; e com porta objetos com tampa no console central e vários porta objetos abertos e fechados na parte da frente e na parte detrás do habitáculo; entre outros itens.


O sistema HDC, por exemplo, foi trazido do Land Rover Range Rover para o BMW X5 e consiste em um sistema para controlar as descidas do veículo em terrenos íngremes (inclinados) de característica off-road. Seria algo como um sistema análogo a um piloto automático, digamos, que controla os freios do veículo para uma descida controlada.


No exterior, o carro era comercializado com navegador GPS habilitado, mas no Brasil essa novidade ainda não estava disponível nos primeiros anos de importação.


Note que já na década de 1990 a BMW AG disponibilizava nesses seus veículos SUV's – Sport Utility Vehicles de luxo itens e/ou características de conforto, segurança e desempenho que até hoje a maioria dos automóveis populares 1.0 não tem e nem “sonha” em ter.


Os modelos da 1ª geração da família BMW X5, conhecida também como geração BMW E53, que ainda podem ser encontrados no mercado brasileiro de automóveis usados, parte deles em bom estado de conservação e preços bem razoáveis, tiveram duas opções de motorização disponíveis aqui no Brasil, nos primeiros anos de importação, a BMW M54, de 3.000 cilindradas, com 6 cilindros em linha; e a BMW M62 V8, de 4.400 cilindradas, ambas aspiradas e ambas a gasolina, a primeira opção com 228 cavalos de potência e 30 kgfm de torque e a segunda opção com 286 cavalos de potência e 45 kgfm de torque. É bom ressaltar que a versão BMW X5 3.0 consome menos combustível que a sua versão irmã BMW X5 4.4 Sport, mas o nível de acabamento, sofisticação e conforto é praticamente o mesmo nas duas versões.


Outro destaque dessa 1ª geração de automóveis é o elegante design externo e interno, com linhas suaves, marcantes e agradáveis. Ele foi criado e desenvolvido pelos projetistas Eduard Walek, Peter Gabbath, Chris Bangle, Wolfgang Reitzle, Frank Stephenson e Hans Rathgeber, tanto nos Estados Unidos quanto na Alemanha.


O único pecado dos dois modelos SUV – Sport Utility Vehicle a gasolina importados dos Estados Unidos para o Brasil, durante a década de 2000, é o consumo elevado de combustível, mesmo sendo conduzidos por motoristas de temperamento tranquilo, algo em torno de 7 km / litro na cidade para o BMW X5 3.0 e 5 km / litro na cidade para o BMW X5 4.4 Sport, e em torno de 9 km / litro na rodovia para o BMW X5 3.0 e 7 km / litro na rodovia para o BMW X5 4.4 Sport. Esse problema só foi resolvido em definitivo com a versão com motorização BMW M57 3.0 diesel, que, infelizmente, não foi importada para o Brasil.


A partir de 2004, uma leve reestilização de meia vida, conhecida popularmente como facelift, foi realizada na 1ª geração da família BMW X5, com pequenas alterações de design, mas com o acréscimo ou mudança de alguns itens de conforto, segurança e desempenho, entre eles o faróis de duplo xênon, a tração integral BMW X-Drive, a embreagem multidisco e o motor BMW N62 V8 4.8, com potência aumentada para 355 cavalos e torque aumentado para 50 kgfm, portanto com números de desempenho melhorados.


Conhecida também como geração BMW E53, ela foi projetada nos Estados Unidos e na Alemanha, foi desenvolvida (testada) em vários países e foi fabricada em série nos Estados Unidos e no México. A grande maioria das unidades fabricadas dessa 1ª geração da família BMW X5 saiu da fábrica da BMW AG nos Estados Unidos, com os Estados Unidos e a Europa Ocidental figurando como os principais mercados, absorvendo mais de 50% da produção total de 560.000 unidades, um número impressionante, já que se tratava de automóveis caros.


Uma versão blindada nível IIIA também esteve disponível, a BMW X5 Security.


BMW X5 (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, o discreto design da segunda geração do SUV médio da BMW AG, na versão BMW X5 xDrive 35i, dessa vez com mais espaço interno. Também uma das mais bem sucedidas versões dessa família de utilitários esportivos. Logo abaixo, o bonito e sofisticado painel do mesmo modelo, também com detalhes em madeira nobre, com assentos com revestimento em couro e também com ajustes elétricos de altura e inclinação.

A subsidiária americana da BMW AG deu início à fabricação em série da 2ª geração da família X5 em 2007, conservando grande parte das características conceituais dos modelos da 1ª geração da mesma família. Entretanto, é bom deixar claro aqui que essa  geração dos modelos BMW X5 da BMW AG é quase completamente nova, a começar pelo plataforma BMW E70 com entre eixos um pouco maior, um pouco mais comprido que o entre-eixos da geração anterior, portanto com um pouco mais de espaço para as pernas dos passageiros adultos do assento traseiro.


Assim, o BMW X5 de 2ª geração passou a ter 2,9 metros de distância entre eixos, em relação ao entre eixos de 2,8 metros da geração anterior, fazendo jus à classificação de veículo de porte médio. Só pra se ter uma ideia do que isso significa, apenas para comparação, a maioria dos automóveis populares 1.0 vendidos atualmente possuem entre 2,4 metros e 2,5 metros de distância entre eixos. Além disso, essa família de utilitários esportivos da BMW AG tem mais espaço vertical, do assoalho até o teto, em comparação com automóveis populares, o que resulta em mais conforto.


As versões dessa família ganharam uma nova nomenclatura em relação à geração anterior, a partir de então elas passaram a ser chamadas BMW X5 xDrive30i e BMW X5 xDrive35i, para os modelos com motor 3.0; BMW X5 xDrive 48i, para o modelo com motor 4.8; BMW X5 xDrive50i, para o modelo com motor 4.4; e assim por diante, inclusive para o modelo a diesel, que passou a ser chamado BMW X5 xDrive35d, por exemplo. Além disso, a 2ª geração esteve disponível com uma terceira fileira de assentos, como opcional, totalizando até sete assentos, graças à mudança de plataforma em relação à geração anterior.


A 2ª geração da família BMW X5 da BMW AG passou a ser equipada com o sistema iDrive, para melhor controle do sistema multimídia e de comunicação do veículo, reunindo o controle dos aparelhos de rádio, CD player / DVD player, entrada USB para arquivos de áudio em MP3, ar condicionado e ar quente, piloto automático (controlador de velocidade), navegador GPS e de telefonia em um único conjunto de hardware e software, para, em tese, tornar a operação de todos eles mais conveniente, fácil e intuitiva. Além disso, o veículo recebeu um interior quase completamente novo, com novos assentos, novo painel, novo console central e novo revestimento interno das portas.


E mais: Direção hidráulica progressiva, mais leve em baixas velocidades e mais pesada em altas velocidades; ar condicionado de quatro zonas, com saídas de ar para a fileira intermediária de assentos; câmbio automático Steptronic de seis velocidades ou marchas ou automático ZF8HP de oito velocidades; vidros elétricos, trava central elétrica, alarme e retrovisores elétricos; cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes, com pré-tensionadores; porta objetos com tampa no console central e vários porta objetos abertos e fechados na parte da frente e na parte detrás do habitáculo; sistema de suspensão pneumática ativa, para manter a carroceria do veículo nivelada em relação ao solo, não necessariamente aumentar o vão livre, e para controlar a rigidez ou maciez da suspensão, de acordo com as condições das vias ou da velocidade; chave presencial, tanto para a abertura das portas quanto para acionamento do motor; vários airbags, inclusive frontais, laterais e de cortina ou de janela; freio de estacionamento com acionamento elétrico; faróis principais de xenon, a partir de 2007, e faróis de LED, a partir de 2010; faróis de neblina; lanternas traseiras de LED; brake light; painel, console central e revestimento interno das portas com detalhes em madeira nobre e bancos revestidos em couro; rádio AM e FM, com CD player / DVD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3, com vários alto falantes; volante multifuncional, com coluna de direção ajustável eletricamente em altura e profundidade; rodas de liga leve de 18 polegadas, com aviso de perda de pressão dos pneus; bancos dianteiros com regulagem elétrica de altura da base e de inclinação do encosto, com memorização; computador de bordo; piloto automático, com assistente de frenagem em relação ao veículo da frente; head-up display automotivo para o motorista (opcional); câmeras de ré e sensores de estacionamento; sensores para acionamento automático do limpador de para-brisa e dos faróis; freios a discos com ABS nas quatro rodas, com assistente de frenagem de emergência; controle de tração, controle de estabilidade e controle HDC; retrovisores antiofuscantes; e teto solar elétrico, entre outros itens.


Resumindo: Um outro “universo”, o “topo da pirâmide” da indústria automobilística. Os concorrentes tiveram que “suar a camisa” para alcançar esse nível de sofisticação. Conseguiram, mas não foi fácil.


Entre as motorizações apresentadas, as principais foram o motor BMW N52, aspirado, com 3.000 cilindradas e seis cilindros em linha, com 272 cavalos de potência e 32 kgfm de torque; o motor BMW N55, com turbo e injeção direta, com 3.000 cilindradas e seis cilindros em linha, com 300 cavalos e 40 kgfm; o motor BMW N63 V8, com turbo e injeção direta, com 4.400 cilindradas, 407 cavalos e 62 kgfm; e o motor BMW N62 V8, aspirado, com 4.800 cilindradas, com potências de 355 cavalos e 50 kgfm; esses disponíveis no Brasil também. Mas havia também, nos Estados Unidos, opções de motores a diesel, com 230 e 300 cavalos e 35 e 40 kgfm, dependendo do ano de fabricação.


Os números de performance e de eficiência energética da 2ª geração foram mantidos bem próximos aos números da geração anterior, mas, lembrando, a carroceria da 2ª geração é maior, e, portanto, mais pesada. Nos casos das versões como motores a gasolina de 3.000 cilindradas, com turbo, as acelerações de 0 a 100 km/h estão próximas dos 10 segundos, mesmo lotadas de passageiros; e nos casos das versões com motores a gasolina de 4.400 cilindradas e 4.800 cilindradas, os números se mantiveram próximos dos 8 segundos, exceto a versão BMW M, que teve desempenho ainda melhor.


Os números de consumo foram um pouco melhorados em todas as versões de 3.000 cilindradas, de 4.400 cilindradas e de 4.800 cilindradas, com as versões de 3.000 cilindradas, aspiradas, por exemplo, chegando a fazer até 8 quilômetros na cidade e 12 na rodovia, mesmo lotadas.


Conhecida também como geração BMW E70, ela foi projetada nos Estados Unidos e na Alemanha, foi desenvolvida (testada) em vários países e foi fabricada em série nos Estados Unidos, no México e na Rússia. A grande maioria das unidades fabricadas dessa 2ª geração da família BMW X5 saiu da fábrica da BMW AG nos Estados Unidos, com os Estados Unidos e a Europa Ocidental figurando como os principais mercados, absorvendo mais de 50% da produção total de mais de 730.000 unidades.


A versão BMW X5 Security, com blindagem nível IV, também foi vendida no Brasil.


Uma versão BMW M, com um nível de motorização e equipamentos mais esportivo, também foi vendida.


BMW X5 (3ª GERAÇÃO)

Logo acima, o elegante perfil da terceira geração do SUV médio da BMW AG, na versão BMW X5 xDrive35i, a gasolina, mantendo a plataforma da geração anterior e, portanto, com o mesmo espaço interno e capacidade. Uma versão a diesel dessa geração também veio para o Brasil. Logo abaixo, o bonito e sofisticado painel do mesmo modelo, também com detalhes em madeira nobre ou prateados, com assentos com revestimento em couro e também com ajustes elétricos de altura e inclinação.

A fabricação em série da 3ª geração do utilitário esportivo BMW X5 foi iniciada em 2013 nos Estados Unidos, conservando praticamente todas as características conceituais dos modelos da 2ª geração da família BMW X5, inclusive mantendo a plataforma anterior, portanto mantendo quase todas as dimensões e capacidades, embora o volume do porta-malas tenha aumentado um pouco. Na prática, a 3ª geração da família BMW X5 é um aperfeiçoamento da geração anterior, mas também com um aumento do nível de sofisticação e refinamento, portanto com preços mais altos.


Mas, por outro lado, é possível sim afirmar que se trata de outra geração, pois houve várias melhorias, inclusive o emprego de um número maior de partes em alumínio na carroceria, aços de alta resistência nas partes estruturais, portanto dando ao veículo um monobloco mais robusto, e, consequentemente, mais seguro em casos de acidentes graves, e com o emprego de magnésio e termoplásticos em alguns pontos da carroceria. Dependendo da versão, a redução de peso, em relação à geração anterior, chegou a 90 kg, principalmente comparando as versões de entrada, com motores menores.


Na prática, a 3ª geração tem tudo o que a 2ª geração possui e mais um pouco. Além disso, o design externo e interno do veículo passou por uma reformulação, embora o conceito de utilitário esportivo de tamanho médio seja o mesmo, inclusive com o mesmo vão livre de 20 centímetros do solo, o suficiente para transitar moderadamente por estradas de leito natural ou vicinais, com ou sem pequenas e rasas áreas alagadas, de lama e/ou de areia.


“Ele encara aquela estradinha de terra até a fazenda da minha família lá no interior?” Sim, mas vá com  calma, pois o vão livre do solo é limitado.


Conhecida também como geração BMW F15, ela esteve disponível nos Estados Unidos e na Europa Ocidental com várias opções de versões, incluindo a BMW X5 xDrive50i, com motor turbo a gasolina BMW N63 V8 de 4.400 cilindradas, com 444 cavalos de potência e 65 kgfm de torque; a BMW X5 xDrive35i, com motor turbo a gasolina BMW N55 de 3.000 cilindradas, com 300 cavalos e 40 kgfm; e a BMW X5 xDrive30d, com motor turbodiesel BMW N57 de 3.000 cilindradas, com 254 cavalos e 56 kgfm; entre outras. Aqui no Brasil, ele está disponível em pelo menos três versões, duas a gasolina e uma a diesel, a maioria xDrive35i e xDrive 30d, todas apenas no mercado de automóveis usados.


Estas duas últimas versões citadas logo acima estão, justamente, entre as que apresentam os números mais equilibrados de desempenho e consumo, com aceleração de 0 a 100 km/h abaixo de 10 segundos, mesmo lotada, e consumo próximo de 10 quilômetros na cidade e 15 na rodovia, mesmo lotada, no caso da versão a diesel. “Milagre?” Não, não é milagre. É tecnologia mesmo.


Para essas três versões que vieram para o Brasil o câmbio automático ZF8HP é o mesmo, sempre com oito velocidades ou marchas.


Entre os itens de conforto, segurança e desempenho presentes nas versões mais vendidas aqui no Brasil, pense em tudo que um BMW costuma ter e mais um pouco, incluindo o sistema multimídia iDrive, com tela de 10 polegadas e câmeras para imagem sintética de 360 graus, com rádio AM e FM, CD player / DVD player, entrada UBS para arquivos de áudio em MP3, com vários alto falantes, e navegador GPS integrado; direção elétrica progressiva; ar condicionado e ar quente de quatro zonas, com saídas de ar para a fileira traseira de assentos; vidros elétricos, trava central elétrica, alarme e retrovisores elétricos; cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes, com pré-tensionadores; porta objetos com tampa no console central e vários porta objetos abertos e fechados na parte da frente e na parte detrás do habitáculo; sistema de suspensão pneumática ativa, para manter a carroceria do veículo nivelada em relação ao solo e para controlar a rigidez ou maciez da suspensão, de acordo com as condições das vias ou da velocidade; chave presencial, tanto para a abertura das portas quanto para acionamento do motor; vários airbags, inclusive frontais, laterais e de cortina ou de janela; freio de estacionamento com acionamento elétrico; faróis principais de LED, lanternas traseiras de LED e faróis de neblina; painel, console central e revestimento interno das portas com detalhes em madeira nobre ou prateados e bancos revestidos em couro; volante multifuncional, com coluna de direção ajustável em altura e profundidade; rodas de liga leve de 18 polegadas, com aviso de perda de pressão dos pneus; bancos dianteiros com regulagem elétrica de altura da base e de inclinação do encosto, com memória; computador de bordo; piloto automático, com assistente de frenagem de emergência, assistente de permanência em faixa, leitor de placas de sinalização e sensor de fadiga do motorista, com alerta sonoro e visual; head-up display automotivo para o motorista, com câmera térmica (opcional); câmeras de ré e sensores de estacionamento; sensores para acionamento automático do limpador de para-brisa e dos faróis; freios a discos com ABS nas quatro rodas, com distribuição eletrônica de frenagem; brake light; controle de tração, controle de estabilidade, controle do diferencial e controle HDC; retrovisores antiofuscantes; e teto solar elétrico, entre outros itens.


A terceira fileira de assentos esteve disponível como opcional.


Essa geração foi projetada nos Estados Unidos e na Alemanha, foi desenvolvida (testada) em vários países e foi fabricada em série nos Estados Unidos, no México, na Alemanha, no Egito, na Rússia e na Malásia. Entre os designers esteve Mark Ronson, que decidiu dar formas discretas ao veículo, nada muito diferente da geração anterior, nada muito ousado, uma exigência do consumidor típico da marca BMW. A grande maioria das unidades fabricadas dessa 3ª geração da família BMW X5 saiu da fábrica da BMW AG nos Estados Unidos, com os Estados Unidos e a Europa Ocidental figurando como os principais mercados, absorvendo mais de 50% da produção total de mais de 980.000 unidades, mas com um notável incremento das vendas na Rússia.


A versão esportiva BMW M de 3ª geração também esteve disponível no Brasil.


Uma versão híbrida, com motor de combustão interna combinado com motor elétrico, esteve disponível nos Estados Unidos e na Europa Ocidental.


Uma versão blindada de fábrica, a BMW X5 Security, foi fabricada, com blindagem nível IV, para suportar até tiros de fuzis.


BMW X5 (4ª GERAÇÃO)

Logo acima, o bonito modelo da quarta e atual geração do SUV médio da BMW AG, na versão BMW X5 xDrive40i, a gasolina, com nova plataforma, inclusive com aumento da distância entre-eixos. Algumas versões a diesel também foram fabricadas. Logo abaixo, o bonito e sofisticado painel do mesmo modelo, também com detalhes em madeira nobre ou prateados, com assentos com revestimento em couro.

A fabricação em série da bela e classuda 4ª geração do utilitário esportivo BMW X5 foi iniciada em 2018 nos Estados Unidos, conservando praticamente todas as características conceituais dos modelos da 3ª geração da família BMW X5, mas, desta vez, com uma plataforma nova, chamada pelo fabricante de BMW CLAR – Cluster Arquiteture, inclusive com um aumento para quase 3 metros na distância entre-eixos, portanto com mais espaço interno para adultos no assento traseiro. Na prática, a 4ª geração da família BMW X5 é um aperfeiçoamento da geração anterior, mas também com um aumento dos níveis de sofisticação, refinamento e conforto, portanto com preços mais altos.


Trata-se de outra geração da família BMW X5, inclusive com o emprego de um número maior de partes em alumínio na carroceria, portanto mais leve que a geração anterior, e aços de alta resistência nas partes estruturais, dando ao veículo um monobloco ainda mais robusto que a geração anterior, alcançando cinco estrelas nos testes de colisão frontal e lateral do Euro NCAP.


Na prática, a 4ª geração tem tudo o que a 3ª geração possui e mais um pouco. Além disso, o design externo e interno do veículo passou por mais uma reformulação, embora o conceito de utilitário esportivo de tamanho médio seja o mesmo, mas desta vez, com um generoso entre-eixos de quase 3 metros, cerca de 5 centímetros a mais que a geração anterior, possibilitando acomodar com conforto até três adultos no assento traseiro. Três adultos mesmo, pois o túnel central do eixo cardan é baixo, portanto não compromete a capacidade do veículo transportar cinco adultos.


Conhecida também como geração BMW G05, ela está disponível nos Estados Unidos e na Europa Ocidental com várias opções de versões, incluindo a BMW X5 xDrive50i, com motor turbo a gasolina BMW N63 V8 de 4.400 cilindradas, com 456 cavalos de potência e 65 kgfm de torque; a BMW X5 xDrive40i, com motor turbo a gasolina BMW B58 de 3.000 cilindradas, com 335 cavalos e 45 kgfm; e a BMW X5 xDrive30d, com motor turbodiesel BMW B57 de 3.000 cilindradas, com 260 cavalos e 62 kgfm; entre outras. Aqui no Brasil, ele esteve e/ou está disponível em pelo menos três versões, uma a gasolina, uma turbodiesel e uma híbrida, a maioria xDrive45e (híbrida, ou seja, uma combinação de motor a gasolina com motor elétrico), xDrive30d (turbodiesel) e xDrive50i (gasolina), todas as três disponíveis também no mercado de usados.


Embora seja a mais cara de todas as versões citadas no parágrafo acima, a versão xDrive45e é a mais econômica, chegando, segundo algumas fontes, a fazer incríveis 38 quilômetros com um litro de gasolina, em condução moderada, sem acelerações bruscas. Além disso, a versão xDrive30d, com motor turbodiesel, também apresenta números equilibrados de desempenho e consumo, com aceleração de 0 a 100 km/h abaixo de 10 segundos, mesmo lotada, e consumo próximo de 10 quilômetros na cidade e 15 na rodovia, mesmo lotada.


Para essas versões que vieram para o Brasil o câmbio automático ZF-8HP é o mesmo, sempre com oito velocidades ou marchas. Fabricado pela empresa alemã ZF Friedrichshafen AG, trata-se de um câmbio confiável, competente e que não dá “dor de cabeça” ao proprietário do veículo, embora a manutenção não seja barata.


Entre os inúmeros itens de conforto, segurança e desempenho (a lista é quase interminável) presentes nas versões mais vendidas aqui no Brasil, pense em tudo que um BMW costuma ter e mais um pouco, incluindo o sistema multimídia iDrive, em sua nova versão iDrive 6.0 ou iDrive 7.0, dependendo do ano de fabricação, com tela multimídia de 12 polegadas e câmeras para imagem sintética de 360 graus, telas adicionais para os passageiros do assento traseiro, com rádio AM e FM, CD player / DVD player, entrada UBS para arquivos de áudio em MP3, com vários alto falantes, com conectividade Android Auto e Apple CarPlay e navegador GPS integrado; carregador de bateria de aparelho celular ou smartphone por indução; direção elétrica progressiva; ar condicionado e ar quente de quatro zonas, com saídas de ar para a fileira traseira de assentos; vidros elétricos, trava central elétrica, alarme e retrovisores elétricos; cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes e ISOFIX para fixação de cadeirinhas infantis no assento traseiro; porta copos com refrigeração, porta objetos com tampa no console central e vários porta objetos abertos e fechados na parte da frente e na parte detrás do habitáculo; sistema de suspensão ativa, para controlar a altura do veículo em relação ao solo e a rigidez ou maciez da suspensão, de acordo com as condições das vias ou da velocidade; chave presencial, tanto para a abertura das portas quanto para acionamento do motor; vários airbags, inclusive frontais, laterais e de cortina ou de janela; freio de estacionamento com acionamento elétrico; faróis principais de LED ou laser, com regulagem de altura do facho ou feixe de luz, lanternas traseiras de LED e faróis de neblina; painel, console central e revestimento interno das portas com detalhes em madeira nobre ou prateados e bancos com aquecimento e revestidos em couro; volante multifuncional, com coluna de direção com ajuste elétrico de altura e profundidade; rodas de liga leve de 21 polegadas, com aviso de perda de pressão dos pneus; bancos dianteiros com regulagem elétrica de altura da base e de inclinação do encosto, com memória; computador de bordo; piloto automático, com direção semiautonônoma, com assistente de frenagem de emergência, assistente de permanência em faixa, assistente de estacionamento, assistente de partida em rampa, leitor de placas de sinalização e sensor de fadiga do motorista, com alerta sonoro e visual; head-up display automotivo para o motorista, com câmera térmica (opcional); câmeras de ré e sensores de estacionamento; sensores para acionamento automático do limpador de para-brisa e dos faróis; tampa do porta-malas ou quinta porta traseira com sensor de presença, que abre automaticamente quando percebe a aproximação das pernas do condutor do veículo; freios a discos com ABS nas quatro rodas, com distribuição eletrônica de frenagem; controle de tração e controle de estabilidade; retrovisores antiofuscantes; e teto solar elétrico panorâmico; entre outros.


A terceira fileira de assentos esteve e/ou está disponível como opcional.


Essa geração foi projetada nos Estados Unidos e na Alemanha, foi desenvolvida (testada) em vários países e foi e/ou é fabricada em série nos Estados Unidos, no México, na Índia, na Indonésia, na Rússia, na Malásia e até no Brasil. Há quem diga que essa geração da família BMW X5 é a mais bonita, o que realmente faz sentido, embora a 1ª geração também tenha impressionado pelas suas formas elegantes. Os designers da empresa decidiram, mais uma vez, manter as formas discretas que caracterizam essa família de veículos, nada muito ousado, para não desagradar seu público consumidor. Afinal, é ele quem manda, né?


Mais uma vez, a grande maioria das unidades fabricadas dessa 4ª geração da família BMW X5 saiu da fábrica da BMW AG nos Estados Unidos, com os Estados Unidos e a Europa Ocidental figurando como os principais mercados, absorvendo mais de 50% da produção total.


A versão esportiva BMW M de 4ª geração também esteve disponível no Brasil.


Uma versão blindada de fábrica, a BMW X5 Security, é fabricada, com blindagem nível IV, para suportar até tiros de fuzis.


MERCADO

A BMW AG é uma tradicional fabricante alemã de automóveis premium e motocicletas premium, com algumas subsidiárias fabricantes em várias partes do mundo. É uma das maiores e mais conceituadas fabricantes de automóveis de alto luxo do planeta, conhecida também como Grupo BMW ou BMW Group, uma multinacional que reúne as marcas de automóveis BMW, Mini e Rolls-Royce.


É notável o volume de vendas de utilitários esportivos nos Estados Unidos, no Brasil e na Austrália, um sonho de consumo dos norte-americanos, dos brasileiros e dos australianos, em geral mais espaçosos e confortáveis que sedans e hatches. A confiança da BMW AG nessa tendência de mercado, já dava seus sinais claros na década de 1990, quando comprou a Land Rover, uma tradicional fabricante britânica de automóveis utilitários esportivos, até que a empresa decidiu reformar e ampliar a sua fábrica nos Estados Unidos, localizada em Greer, no condado de Spartanburg, no estado da Carolina do Sul, principalmente para fabricar o seu então novíssimo modelo, o BMW X5.


E não parou mais. Hoje em dia, a linhagem de automóveis BMW X é a principal da empresa, mais importante até que sua linhagem de sedans executivos.


Desde a década de 1990, quando lançou a 1ª geração do seu utilitário esportivo BMW X5, a BMW AG conseguiu alcançar uma produção em larga escala de mais de 2.500.000 unidades da família BMW X5, um número surpreendente, já que se trata de modelos de automóveis caros, acessíveis somente para consumidores de alto poder aquisitivo.


CONTROLE DE QUALIDADE

Durante a década de 1990 e 2000, a fábrica americana usada para a montagem da família BMW X5, importada para o Brasil, inclusive, obedeceu a padrões internacionais de qualidade do Grupo BMW, o que resultou em um veículo de qualidade reconhecida pelo mercado brasileiro, com construção exemplar das carrocerias.


As revisões anuais devem incluir a checagem de vários itens, como qualquer outro modelo de automóvel importado do segmento premium, com atenção especial ao estado de conservação dos motores fabricados em bloco de alumínio, principalmente os motores BMW N53, que equipam uma parte dos modelos exportados para a Europa Ocidental. Lá nos Estados Unidos, esses motores apresentaram problema de desgaste prematuro dos cilindros, causado pela gasolina americana com alto teor de enxofre, mas, pelo que se sabe, as unidades importadas oficialmente para o Brasil não vieram com esse motor problemático. Mesmo assim, é aconselhável checar periodicamente, pelo menos uma vez por ano, se esses mecanismos estão funcionando adequadamente, para evitar surpresas desagradáveis, como desgaste prematuro, por exemplo.


Se fosse uma marca qualquer, uma marca “barrela”, sem credibilidade, deixava por isso mesmo, mas BMW é BMW, então a fabricante tomou a iniciativa de trocar todos os motores em bloco de alumínio BMW N53 vendidos em seus automóveis sedans e conversíveis no mercado americano, um recall que custou aos cofres da empresa milhões de dólares.


Além disso, deve-se verificar periodicamente o estado de conservação da válvula de ventilação do cárter do motor BMW N52, com casos relatados de curto-circuito e incêndio, problema já resolvido por meio de recall. Mesmo assim, na dúvida, mande trocar imediatamente o dispositivo.


Atualmente, a 1ª geração, a 2ª geração e a 3ª geração da família BMW X5 só estão disponíveis no mercado de automóveis usados, a maioria em bom estado de conservação. Mesmo assim é aconselhável que o eventual comprador verifique se a unidade que lhe interessa está realmente em bom estado. Na dúvida, solicite uma vistoria técnica de um profissional de confiança e a checagem da regularidade da documentação por um despachante, por exemplo.


O eventual comprador deve ser seletivo e deve tomar alguns cuidados na hora da compra. Além disso, ele deve ser criterioso na manutenção do modelo, é necessário verificar se na região onde mora há concessionárias BMW ou oficinas independentes que entendam de automóveis premium, como as oficinas da franquia High Torque, por exemplo.


Recomenda-se atenção especial com alguns itens que apresentaram problemas de projeto, como, por exemplo, os motores BMW M62 V8 e BMW N62 V8, com eventuais vazamentos de óleo, principalmente pelas juntas, e problemas de funcionamento dos retentores de válvulas e anéis de compressão, inclusive com sintomas apresentados de emissão anormal de fumaça e queda anormal do nível do óleo. Na dúvida, não hesite, leve a uma concessionária ou oficina independente e mande revisar completamente e/ou consertar inteiramente o motor, o que não é barato e pode levar até 30 dias para ficar pronto, já que se trata de um carro importado.


De modo geral, os motores com seis cilindros em linha da BMW possuem custo de manutenção mais baixo (não necessariamente barato) que os motores V8 e costumam apresentar menos falhas de projeto, embora não estejam totalmente livres delas.


Além disso, verifique pelo menos uma vez por ano o estado de conservação das rodas esportivas, com pneus de perfil baixo, aquelas de 21 polegadas, por exemplo, que sofrem com a pavimentação irregular das ruas, avenidas e rodovias brasileiras. Na dúvida troque também o conjunto de rodas e pneus por conjuntos novos, lembrando que, na medida do possível, deve-se evitar alterar as características originais do veículo.


A manutenção dos modelos da família BMW X5 não é barata, mas o carro compensa seu dono com prazer em dirigir, performance, conforto, segurança e classe.


FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


BMW X5 3.0 (1ª GERAÇÃO)

  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Motor: BMW M54B30 3,0 litros, aspirado, longitudinal, 6 cilindros em linha;
  • Motor: Bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote;
  • Motor: Gasolina;
  • Taxa de compressão: 10:1;
  • Potência e torque: 228 cv e 30 kgfm;
  • Transmissão: Automática Steptronic de 5 velocidades ou marchas;
  • Direção: Hidráulica;
  • Comprimento: Aprox. 4,7 metros;
  • Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,8 metros;
  • Largura: Aprox. 1,8 metro;
  • Altura: Aprox. 1,7 metro;
  • Suspensão dianteira: Independente, com braços biarticulados, barras de pressão e antimergulho;
  • Suspensão traseira: Independente, multilink, com eixo integral, com antimergulho;
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 8 segundos (vazio);
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 10 segundos (lotado);
  • Consumo: Aprox. 7 km / litro (cidade);
  • Consumo: Aprox. 9 km / litro (rodovia);
  • Porta malas: 470 litros;
  • Rodas e pneus: Liga leve, 17 polegadas, com 235/65 R17;
  • Freios: Discos nas quatro rodas, com ABS;
  • Peso (com tanques cheios): 2.020 kg;
  • Nível de ruído interno: Aprox. 65 decibéis (100 km / h);
  • Tanque de combustível: 93 litros;
  • Preço: Aprox. R$ 48 mil (usado / bom estado de conservação);


X5 XDRIVE30I / X5 3.0SI (2ª GERAÇÃO)

  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Capacidade: 1 motorista e 6 passageiros (opcional);
  • Motor: BMW N52B30 3,0 litros, aspirado, 6 cilindros em linha, 24 válvulas;
  • Motor: Bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote;
  • Motor: Gasolina;
  • Taxa de compressão: 10:1;
  • Potência e torque: 268 cv e 32 kgfm;
  • Transmissão: Automática Steptronic de 6 velocidades ou marchas;
  • Comprimento: Aprox. 4,8 metros;
  • Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,9 metros;
  • Largura: Aprox. 1,9 metro;
  • Altura: Aprox. 1,8 metro;
  • Suspensão dianteira:
  • Suspensão traseira: 
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 8 segundos (vazio);
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 10 segundos (lotado);
  • Consumo: Aprox. 8 km / litro (cidade);
  • Consumo: Aprox. 12 km / litro (rodovia);
  • Porta malas (sem assentos opcionais): 600 litros;
  • Freios: Discos nas quatro rodas, com ABS, DBC e CBC;
  • Peso (com tanques cheios): 2.150 kg;
  • Nível de ruído interno: Aprox. 65 decibéis (100 km / h);
  • Tanque de combustível: 85 litros;
  • Preço: Aprox. R$ 98 mil (usado / bom estado de conservação);


X5 XDRIVE35I (3ª GERAÇÃO)

  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Capacidade: 1 motorista e 6 passageiros (opcional);
  • Motor: BMW N55B30M0 3,0 litros, biturbo, 6 cilindros em linha, 24 válvulas e injeção direta;
  • Motor: Bloco e cabeçote de alumínio, duplo comando de válvulas variável no cabeçote;
  • Motor: Gasolina;
  • Taxa de compressão: 10:1;
  • Potência e torque: 302 cv e 40 kgfm;
  • Transmissão: Automática Steptronic de 8 velocidades ou marchas;
  • Comprimento: Aprox. 4,9 metros;
  • Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,9 metros;
  • Largura: Aprox. 1,9 metro;
  • Altura: Aprox. 1,8 metro;
  • Suspensão dianteira:
  • Suspensão traseira:
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 7 segundos (vazio);
  • Aceleração 0 a 100 km / h: Aprox. 9 segundos (lotado);
  • Consumo: Aprox. 8 km / litro (cidade);
  • Consumo: Aprox. 12 km / litro (rodovia);
  • Porta malas (sem assentos opcionais): 650 litros;
  • Freios: Discos nas quatro rodas, com ABS, DBC e CBC;
  • Peso (com tanques cheios): 2.050 kg;
  • Nível de ruído interno: Aprox. 65 decibéis (100 km / h);
  • Tanque de combustível: 85 litros;
  • Preço: Aprox. R$ 198 mil (usado / bom estado de conservação);


ONDE COMPRAR

 

REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/BMW_X5
  • BMW AG (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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