AUDI TT
AUDI TT COUPÉ
AUDI TT ROADSTER
AUDI TT RS
INTRODUÇÃO
Logo acima, o gracioso design da segunda geração do cupê compacto Audi TT, com moderna e potente motorização compacta transversal de quatro cilindros em linha, de 1.800 cilindradas, injeção direta e turbo, uma das versões do pequeno veículo premium da fabricante alemã Audi A.G., fabricado na Hungria a partir de 2006. Logo abaixo, o também sofisticado, charmoso, refinado e bonito Audi TT de primeira geração, também importado da Hungria, baseado na mesma plataforma usada pelo Audi A3 de primeira geração.
A família Audi TT é uma série bem sucedida de automóveis compactos da faixa premium, com carrocerias dos tipos cupê e roadster nas três gerações, com capacidade para transportar até quatro pessoas nas versões cupê e duas pessoas nas versões roadster, incluindo o condutor, criada e desenvolvida a partir da década de 1990 e fabricada em larga escala na Hungria a partir de 1998, pela subsidiária húngara da Audi A.G., mas mantendo a mesma alta qualidade de construção e o acabamento bem caprichado já bem conhecido da marca alemã.
No Brasil, durante as décadas de 2000 e 2010, os
principais concorrentes do Audi TT Coupé,
inicialmente importado oficialmente pela Senna Import, a então representante
oficial da marca Audi no Brasil, e, posteriormente, pela própria Audi do Brasil, a subsidiária da
fabricante alemã no Brasil, foram o
hatch compacto Mini Cooper, o
crossover compacto Citroen Aircross,
o fastback Chevrolet Astra, os monovolumes
compactos Mercedes-Benz Classe A, Honda
Fit e Mercedes-Benz Classe B e
os hatches compactos Peugeot 206, Fiat
Idea e Peugeot 208.
Na época, os automóveis compactos Audi A3 e Volkswagen New
Beetle também faziam parte dessa categoria premium de entrada, não
significando necessariamente automóveis baratos.
A
AUDI A.G.
A Audi A.G. é uma tradicional fabricante alemã de automóveis premium, com algumas subsidiárias fabricantes em várias partes do mundo. É uma das maiores e mais conceituadas fabricantes de automóveis de alto luxo do planeta, uma empresa integrante do Grupo Volkswagen da Alemanha, por sua vez um dos maiores fabricantes de automóveis e utilitários do mundo, incluindo caminhões e ônibus. Também fazem parte do Grupo Volkswagen a Porsche, famosa fabricante de automóveis esportivos de alto luxo; a Scania e a MAN, dois grandes fabricantes de caminhões para transporte rodoviário de cargas; a Lamborghini, uma fabricante italiana de automóveis esportivos de alto luxo; a Seat, uma fabricante espanhola de automóveis populares; e a Ducati, fabricante de motos de alta performance.
A empresa foi fundada em 1910 pelo empresário alemão
August Horch que, anos depois, em 1932, fundiu a Audi com outras três
fabricantes alemãs de automóveis e motocicletas, a DKW, a Horch e a Wanderer,
formando assim a Auto Union que, anos depois, em 1965, foi comprada pela
Volkswagen e passou a se chamar simplesmente Audi AG.
Em 2017, por exemplo, o Grupo Volkswagen foi o maior
fabricante de automóveis do planeta, com mais de 10.400.000 unidades
fabricadas, incluindo os números de vendas da Audi, da Seat e da Porsche. Aqui
no Brasil, em 2016, por exemplo, a Volkswagen do Brasil foi a 3ª maior
fabricante de veículos do Brasil, com quase 230.000 unidades fabricadas.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Logo acima, o simpático painel e volante do Audi TT Roadster de segunda geração, que esteve à venda no Brasil entre o ano de 2006 e 2014, com alto padrão de acabamento interno e baixo nível de ruído interno. Logo abaixo, o interior do Audi TT Roadster de primeira geração, com os também graciosos painel e volante, importado para o Brasil a partir de 1999, também com ótimo padrão de construção.
De modo geral, a família Audi TT é composta por três gerações de modelos cupê de três portas e por modelos conversíveis de duas portas, todos com carroceria monobloco de aço galvanizado ou de construção mista de aço galvanizado e alumínio, dependendo da geração, com tração dianteira ou tração 4X4 integral, dependendo do modelo, com capacidade para transportar até quatro pessoas nos modelos cupê e duas pessoas nos modelos conversíveis, embora na prática seja possível transportar apenas dois adultos e duas crianças ou adolescentes nos modelos de carroceria cupê, criada e desenvolvida a partir da década de 1990 e fabricada em larga escala a partir de 1998 pela subsidiária da Audi A.G. na Hungria, um país da Europa Ocidental.
No Brasil, por exemplo, na década de 2000, as versões
de 1ª geração da família Audi TT, disponíveis por meio da importadora Senna
Import, eram a de entrada Audi TT 1.8T
Coupé de três portas e teto rígido, com motor 1.8 turbo e intercooler
simples de 180 cavalos de potência e tração dianteira; a versão intermediária Audi
TT 1.8T Coupé, com motor 1.8 turbo e intercooler duplo de 225 cavalos, também
de três portas e teto rígido; e a mais completa Audi TT 1.8T Roadster, conversível, de capota acionada
eletricamente, com duas portas laterais, com motor 1.8 turbo e duplo
intercooler de 224 cavalos.
Na verdade, até mesmo na versão de entrada Audi TT
1.8T Coupé, o nível de sofisticação e refinamento é bom, com acabamento de
primeira, impecável, em tecidos finos ou couro, dentro do padrão Audi; mecânica
apurada, inclusive com injeção eletrônica multiponto de série e 20 válvulas, ou
seja, cinco válvulas por cilindro; baixo nível de ruído interno, graças a um
bom trabalho de isolamento acústico; e duas opções de câmbio, uma mecânica de
cinco marchas e uma automática S-Tronic
/ DSG de seis velocidades ou marchas, de dupla embreagem, banhada a óleo,
dependendo do ano de fabricação. O pequeno automóvel apresenta uma combinação
de design diferenciado, ótimo acabamento interno, boa variedade de itens de
conforto, segurança e performance, inclusive com turbo, construção dentro do
alto padrão da Audi e, acredite, economia de combustível, graças à alta
eficiência do motor, ao baixo peso da carroceria e à aerodinâmica refinada em
túnel de vento.
Outro detalhe importante: Todas as versões do cupê
Audi TT de 1ª geração, de 2ª geração e de 3ª geração fabricadas na Europa e importadas
para o Brasil têm motorização transversal. Automóveis com essa configuração são
mais seguros porque em caso de acidente grave com impacto frontal o risco do
bloco do motor invadir o habitáculo do carro é menor.
Na década de 2000, dentre os automóveis premium de
carroceria compacta mais desejados do Brasil, estava o Audi TT de 1ª geração, com
seu charmoso formato de carroceria, bonito e harmônico, com linhas suaves e
agradáveis, bem resolvido esteticamente; pneus largos 205/55, com rodas de liga
leve de 16 polegadas, na versão de entrada, ou pneus largos 225/45, com rodas
de liga leve de 17 polegadas, na versão conversível; teto solar, este
disponível como opcional; formando um visual moderninho, ousado e agradável.
Vale ressaltar ou lembrar que, de modo geral, o limite médio atual de
velocidade estabelecido para as rodovias brasileiras é de cerca de 100 km/h
para os chamados veículos leves de passeio, praticamente o mesmo limite de
velocidade estabelecido por lei na década de 2000, portanto os números de
velocidade máxima do Audi TT não fazem sentido aqui no Brasil, mas os números
de aceleração sim, precisando de apenas 8 segundos para chegar aos 100 km/h,
vazio, ou 10 segundos, lotado, na versão de entrada.
A partir de 1999, a 1ª geração do moderno cupê
compacto da Audi chamava a atenção no Brasil pelo design levemente ousado,
bonitinho e jovial. A partir de 2006, com a chegada ao Brasil da 2ª geração do
carro esportivo, mais moderna, mais eficiente, mais sofisticada, mais refinada
e até mais bonita, o veículo reafirmou sua posição de destaque entre os carros
compactos premium.
Os pequenos automóveis da família Audi TT já estão na 3ª
geração, ainda mais moderna.
Todas as unidades de Audi TT importadas para o Brasil,
de todas as gerações, são movidas a gasolina.
CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Logo acima, o “vizinho do condomínio morre de inveja”: O Audi TT 1.8T Roadster de segunda geração, bonitinho, numa linda cor prateada, fabricado a partir de 2006 na Hungria e exportado para diversos mercados, incluindo o Brasil. Logo abaixo, o Audi TT 1.8T Roadster de primeira geração, também bonitinho, fabricado a partir de 1998, também na Hungria, e também comercializado no Brasil.
O pequeno Audi TT de 1ª geração foi importado da Hungria para o Brasil principalmente como um automóvel premium da categoria cupê, ou seja, um automóvel com a aparência de dois volumes e meio, com carroceria razoavelmente leve, com proporções bem equilibradas entre o cofre do motor e o próprio motor, o habitáculo (a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros) e o porta malas, neste caso considerando apenas o aspecto estético externo, como parte semi-independente do segundo volume.
Na verdade, essa 1ª geração não era totalmente
fabricada na Hungria, algumas partes do monobloco do veículo eram fabricadas na
Alemanha e enviadas semi-prontas para a montagem final na Hungria, onde
recebiam motores e sistemas hidráulico, elétrico e eletrônico, estofamento e
acabamento.
Ele está dentro da categoria dos automóveis compactos
premium, inicialmente com entre eixos de 2,42 metros, mas com qualidade de
construção e de acabamento superiores, além, é claro, de um nível superior de
itens de conforto, segurança e desempenho. Esse segmento compacto premium de
automóveis é aquele em que, em relação aos carros compactos populares atuais de
1.000 cilindradas, os fabricantes oferecem um nível superior de construção e de
tecnologia embarcada, porém não tão espaçosos e confortáveis como os sedãs
médios de luxo e SUV’s - Sport Utilities Vehicles premium de tamanho médio.
Na verdade, o seu público alvo não tem essa exigência
de espaço interno típica de famílias das classes média e alta, trata-se de um
público específico, um nicho de mercado, formado por consumidores jovens e
adultos, geralmente solteiros, de alto poder aquisitivo, bem sucedidos
financeiramente, que não dão prioridade ao espaço interno, mas não abrem mão de
um design diferenciado e de alta tecnologia embarcada. Naturalmente, por
apresentar um projeto superior e com qualidade de construção coerente com a
proposta de um automóvel premium, o pequeno automóvel alcançou o patamar de
símbolo de status em vários mercados, inclusive no Brasil.
A 1ª geração do Audi TT foi projetada nos estúdios de
design do Grupo Volkswagen nos Estados Unidos e na Alemanha pelos projetistas
Peter Schreyer, J Mays, Freeman Thomas, Hartmut Warkuss, Martin Smith e Romulus
Rost, foi desenvolvida em vários países, incluindo Estados Unidos, Alemanha e
Brasil, inclusive com testes de resistência da suspensão, começou a ser
fabricada na Hungria em 1998 e começou a ser importada para o Brasil pouco
tempo depois do início da fabricação em série, em 1999, por meio da então
importadora oficial Senna Import, de propriedade da família do falecido piloto
de Fórmula 1 Ayrton Senna. O carrinho europeu tinha (e ainda têm) um visual
moderno para a época, com o capô do motor inclinado para melhorar a
visibilidade que o motorista tem à sua frente.
O designer americano J Mays é respeitado pela
indústria automobilística mundial. Além de trabalhar na Volkswagen, ele também
já esteve na Ford Motor Company e na Chrysler Corporation. Ele foi um dos
principais responsáveis pelo desenho do Ford Fiesta, do Aston Martin DB-9, do
Jaguar F-Type, do Ford Mustang e do Land Rover Discovery, dentre outros
projetos. Não é uma surpresa, portanto, a origem do charmoso e ousado design do
Audi TT. Ele trabalhou em parceria com outro respeitado designer americano,
Freeman Thomas, que também trabalhou na Ford, na então DaimlerChrysler e na
Porsche, sendo um dos principais responsáveis pelo design do Audi A4, do Dodge
Charger e do Audi A6, dentre outros projetos.
Ambos trabalharam em conjunto com outro mestre do
design automobilístico, o alemão Peter Schreyer, que também esteve na Kia
Motors, na Volkswagen e na Hyundai Motor, dando sua contribuição para o design
do Audi A3, do Kia Cadenza, do Audi A4, do Kia Optima, do Audi A6, do Kia
Picanto, do Hyundai i30, do Kia Sportage, do Volkswagen Golf e do Kia Sorento,
dentre outros.
O futuro é ousado e o passado é charmoso, mas no Audi
TT os designers da montadora alemã conseguiram unir os dois lados, o passado e
o futuro, com um projeto de vanguarda tecnológica alemã, bem temperado, misturado
com um toque leve de nostalgia europeia, um toque de charme, de classe, para
ficar mais interessante, uma alusão aos carros de corrida europeus da década de
1960. Por exemplo, o nome Audi TT é inspirado nas corridas Tourist Throphy,
disputadas por motocicletas na Ilha de Man, no Reino Unido. São carrinhos para
quem quer algo diferente, quer se destacar da multidão, quer algo um pouco mais
divertido.
Anos depois, a partir de 2006, foi iniciada a produção
seriada da 2ª geração da família Audi TT, com uma completa reformulação do
projeto, inclusive com plataforma melhorada, novas partes estruturais que
formam o monobloco, inclusive com um número maior de partes em alumínio, novo
acabamento interno e novos motores, inclusive com injeção direta de
combustível, além de um design reformulado, embora inspirado, em certa medida,
no design da 1ª geração.
A 2ª geração da família Audi TT foi desenhada pelo projetista
italiano Walter da Silva, com design também bem resolvido, com aspecto
“moderninho”, com sua lateral harmônica, formando um conjunto realmente
charmoso e ousado, com linhas suaves e bonitas, com um envolvente conjunto de
para-choques, dianteiro e traseiro, e um bonito conjunto de assentos dianteiros
e traseiro com linhas arredondadas, perfeitamente combinadas com o painel e o
volante, também com linhas arredondas. Na prática, uma “aula de bom gosto” para
os demais fabricantes de automóveis.
Esse designer italiano também é respeitado pela
indústria automobilística, ele esteve entre os principais responsáveis pelo
desenho do Audi A3, do Volkswagen Passat, do Seat Ibiza, do Alfa Romeo 156, do
Audi A6, do Seat Córdoba, do Audi Q7 e do Volkswagen Golf, dentre outros
projetos. Também não é uma surpresa, portanto, a origem do bom gosto no design
do Audi TT de 2ª geração.
A fabricação em série da 3ª geração dos automóveis da
família Audi TT foi iniciada em 2014, com as versões Audi TT 2.0 TFSI Coupé e Audi
TT 2.0 TFSI Roadster importadas para o Brasil pela Audi do Brasil, uma
subsidiária da Audi A.G.
Atualmente, somente a versão Audi TT RS Coupé está à
venda no Brasil.
AUDI TT (1ª GERAÇÃO)
Logo acima, uma das mais bem sucedidas versões do cupê
húngaro-alemão, a Audi TT 1.8T Coupé, com motorização turbo de 1.800
cilindradas, com design ousado. Logo abaixo, os assentos dianteiros do
carrinho, com espaço suficiente para o motorista e passageiro e comando
elétrico dos vidros. Na década de 2000, o Audi TT de primeira geração era
objeto de desejo de jovens das classes alta e média brasileira, ele chamava (e
ainda chama) atenção por onde passava.
O Audi TT de 1ª geração é um automóvel cupê compacto com capacidade para transportar até quatro pessoas, incluindo o condutor, com carroceria monobloco construída em aço galvanizado, com motorização compacta dianteira transversal e tração dianteira ou tração 4X4 integral, dependendo da versão, com duas portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas. A grande maioria das unidades de Audi TT importadas da Hungria para o Brasil durante a década de 2000 foram na versão Audi TT 1.8T Coupé de três portas, com motor Audi 1.8T 5V, com turbo, intercooler e cinco válvulas por cilindro, com 180 cavalos de potência e 24 kgfm de torque, com números de desempenho adequados à proposta de um esportivo de entrada.
Na verdade, para ser mais preciso, a capacidade do Audi
TT 1.8T Coupé é de dois adultos, incluindo o condutor, e duas crianças ou
adolescentes no assento traseiro, já que neste caso o espaço interno atrás é
limitado, com dois cintos de segurança no assento traseiro.
Por outro lado, trata-se de um automóvel completo,
realmente premium, com ar condicionado; direção hidráulica; vidros elétricos e
trava central elétrica, com alarme; com três opções de câmbio, sendo um câmbio
manual de cinco velocidades ou marchas, um automático Tiptronic de seis
velocidades e um automático S-Tronic / DSG de seis velocidades, de dupla
embreagem, banhado a óleo, dependendo do ano de fabricação; acelerador do tipo drive-by-wire; algumas partes, como capô
do motor, por exemplo, fabricadas em alumínio; injeção eletrônica multiponto Bosch
Motronic; freios ABS ou antibloqueio; controle de tração ASR e controle de
estabilidade ESP; dentre outros itens de conforto, segurança e desempenho.
Trata-se de um automóvel totalmente original de cupê
compacto premium, com para-choques envolventes e na mesma cor da carroceria. As
lanternas traseiras têm um desenho gracioso, harmônico e agradável, bem
resolvido, e o interior tem um desenho agradável também, com formato jovial,
com bonito painel de formas arredondadas, com volante de três raios, formando
um conjunto suave, sem muitas ousadias estéticas, mas, por outro lado, sem
compromisso com o conservadorismo. Os designers e engenheiros da Audi A.G. acertaram
no aspecto externo do veículo, ousado sim, mas tudo bem proporcional e
equilibrado, portanto nada muito sério, reverente e sóbrio, afinal o público
alvo era (e ainda é) formado, na grande maioria, por jovens e adultos
solteiros.
O desenho da carroceria do Audi TT de 1ª geração,
conhecida também como geração Audi Type 8N ou Audi TT Mk1, foi criado a partir
de uma folha de papel em branco, mas tendo o design de carros esportivos da
década de 1960 como inspiração, montada sobre a plataforma Volkswagen PQ34 /
Volkswagen A4, com o vão compacto do motor em formato de cunha, mas no caso
dessa geração com espaço suficiente para incluir ali os motores compactos de 1.800
cilindradas, com quatro cilindros em linha, e o motor VR6 de 3.200 cilindradas,
aspirado, o ar condicionado e o câmbio manual ou automático, dependendo do
modelo.
Algumas versões esportivas de 1ª geração da família Audi
TT também foram fabricadas, entre elas a Audi TT Quattro Sport e a Audi TT Club
Sport, geralmente com motorizações de melhor desempenho e suspensão modificada,
mais firme.
Aqui no Brasil, a versão de entrada Audi TT 1.8T Coupé,
com motor turbo Audi 1.8T 5V, de cinco válvulas por cilindro, de 1,8 litro, foi
a mais vendida, com bons números de desempenho, precisando de apenas 8 segundos
para acelerar de 0 a 100 km/h, em condições normais. Ela já saía da fábrica húngara
com uma boa variedade de itens de série, como direção hidráulica; ar
condicionado automático; airbags frontais e laterais; vidros elétricos e trava
central elétrica das portas, com alarme; bancos em couro, com ajustes elétricos;
câmbio manual ou automático, dependendo do ano de fabricação; retrovisores com controle
elétrico; aparelho de som com rádio AM e FM e CD player, com vários
alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; desembaçador do vidro
traseiro; teto solar elétrico (opcional); computador de bordo; controle de
tração; freios ABS; controle de estabilidade; e faróis antinevoeiro; dentre
outros itens.
A Audi A.G. tem uma já bem conhecida tradição de
projetar seus automóveis com boa estabilidade, com suspensões bem elaboradas,
para favorecer o máximo possível a estabilidade e, por consequência, a
segurança. No caso específico do Audi TT essa tradição foi mantida, com
suspensão independente McPherson na dianteira e semi-independente na traseira, com
eixo de torção, complementada com rodas de liga leve.
O pequeno Audi TT era oferecido com acabamento interno
bem caprichado, com tecidos finos, agradáveis ao toque e de visual atraente ou
com bancos revestidos em couro, dependendo do gosto do cliente. Ele foi um
sucesso de vendas da Audi A.G., mesmo considerando o preço alto, cerca de US$
75 mil no Brasil, na época, com mais de 260.000 unidades fabricadas.
AUDI TT (2ª GERAÇÃO)
Logo acima, uma das versões da família Audi TT, a Audi TT Coupé de segunda geração, com duas portas laterais e com motorização Audi TFSI 2.0 com turbo, com 2.000 cilindradas e injeção direta de combustível. Logo abaixo, o painel, o console central e os assentos, com alto padrão de acabamento e alta tecnologia embarcada.
O Audi TT de 2ª geração é um automóvel cupê com
capacidade para transportar até quatro pessoas, incluindo o condutor, com
carroceria monobloco com construção mista em alumínio e aço galvanizado, com
motorização dianteira compacta transversal e tração dianteira ou tração 4X4
integral, dependendo do modelo, com duas portas laterais e uma porta traseira
para acesso ao porta-malas.
A fabricante Audi A.G. iniciou a fabricação em série
do Audi TT de 2ª geração em 2006, por meio de sua subsidiária na Hungria, e as primeiras
unidades importadas oficialmente chegaram ao Brasil logo em seguida.
Também neste caso trata-se de um automóvel totalmente
original de cupê premium, com para-choques envolventes e na mesma cor da carroceria,
mas com desenho totalmente novo em relação ao seu antecessor, embora não
pareça. Mudou quase tudo, a plataforma foi reformulada, o monobloco também, os
então novos motores compactos Audi TFSI, com turbo e injeção direta, foram
colocados à disposição do consumidor com três opções de câmbio, uma manual de
seis velocidades ou marchas, uma automática S-Tronic / DSG de seis velocidades,
de dupla embreagem banhada a óleo, e uma automática S-Tronic / DSG de sete
velocidades, também de dupla embreagem, mas neste caso a seco.
Mais uma vez, o carro possui um desenho gracioso,
harmônico e agradável, bem resolvido, e o interior tem um desenho agradável,
com bonito painel de formas levemente arredondadas e bonito volante de três
raios, formando um conjunto suave, sem muitas ousadias estéticas, com um pouco
de irreverência e diversão, não muito, o suficiente para agradar o seu público
consumidor, mas, por outro lado, sem prejudicar o valor de renda.
Os designers e engenheiros da Audi A.G., entre eles
Walter da Silva, acertaram mais uma vez no aspecto externo e interno do
veículo, tudo bem proporcional e equilibrado, sem exageros, com o vão compacto
do motor em formato de cunha, com espaço suficiente para incluir ali os motores
de 1.800 cilindradas até 3.200 cilindradas, o ar condicionado e o câmbio
mecânico ou automático.
Algumas versões esportivas da família Audi TT também
foram fabricadas na Hungria, geralmente com motorizações de melhor desempenho e
suspensões adaptadas para condução mais esportiva, incluindo a versão Audi TT
RS. O pequeno veículo da Audi A.G. também foi fabricado com carroceria
conversível, chamado Audi TT Convertible ou Audi TT Roadster.
Aqui no Brasil, a versão intermediária Audi TT 2.0 TFSI Coupé, com motor turbo,
injeção direta de combustível e tração dianteira, foi a mais vendida. Ela já
saía da fábrica húngara com uma ótima variedade de itens de série, como direção
hidráulica; ar condicionado; airbags frontais e laterais; piloto automático;
computador de bordo; vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com
alarme; bancos em couro ou tecidos finos, com ajustes elétricos; volante com
regulagem de altura; câmbio manual de seis velocidades ou automático S-Tronic /
DSG de seis velocidades ou marchas, dependendo do modelo; retrovisores com
controle elétrico; aparelho de som com rádio AM e FM e CD player, com entrada
USB para arquivos de áudio em MP3 e com vários alto-falantes espalhados pelo
interior do veículo; desembaçador do vidro traseiro; teto solar elétrico
(opcional); e sensor de estacionamento; sensor de chuva para acionamento
automático do limpador de para-brisa; sensor de luz para acionamento automático
do farol; faróis de xênon e faróis de nevoeiro; dentre outros itens.
Mais uma vez, a Audi A.G. manteve no Audi TT a
tradição de projetar seus automóveis com boa estabilidade, com suspensões bem
elaboradas, para favorecer o máximo possível a estabilidade e, por
consequência, a segurança. No caso específico do Audi TT 2.0 TFSI Coupé houve
uma melhoria em relação à 1ª geração, com suspensão independente McPherson na
dianteira e independente multilink na traseira, realçando as características
dinâmicas encontradas na 1ª geração. Além disso, foi dada preferência por um
incremento nas tecnologias de desempenho e segurança, com freios ABS ou
antibloqueio, controle de tração ASR, controle de estabilidade ESP e distribuição
eletrônica de frenagem EBD.
Conhecida também como geração Audi Type 8J ou Audi Mk2,
ela foi oferecida no Brasil em pelo menos duas versões, a Audi TT 2.0 TFSI
Coupé, com teto rígido, e a Audi TT 2.0 TFSI Roadster (conversível), ambas com
acabamento interno bem caprichado, com tecidos finos, agradáveis ao toque e de
visual atraente, ou com bancos revestidos em couro, dependendo do gosto do
cliente. Ambas as versões estavam disponíveis com motor Audi 2.0 TFSI, com
turbo e injeção direta de combustível, com 211 cavalos de potência e 28 kgfm de
torque, o suficiente para aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 7 segundos.
Algumas versões esportivas de 2ª geração da família Audi
TT também foram fabricadas, entre elas a Audi TT S-Line, Audi TT Club Sport e
Audi TT RS, geralmente com motorizações de melhor desempenho e suspensão
modificada, mais firme.
Mais de 250.000 unidades da 2ª geração da família Audi
TT foram fabricadas.
AUDI TT (3ª GERAÇÃO)
Logo acima, o Audi TT de terceira geração, com design mais moderno e tecnologia embarcada ainda mais avançada. Logo abaixo, o painel, o console central e os assentos do carro compacto premium, com o quadro de instrumentos totalmente digital, nomeado pelo fabricante de Virtual Cockpit, com uma tela de 12 polegadas com opções de configuração.
A fabricação em série da 3ª geração da família Audi TT foi iniciada em 2014, com uma nova plataforma e ainda mais tecnologia embarcada. Conhecida também como geração Audi TT FV / 8S ou Audi TT Mk3, ela é composta por vários modelos de automóveis com carrocerias cupê de três portas, com capacidade para transportar até quatro pessoas, incluindo o condutor, e conversível de duas portas laterais, com capacidade para transportar apenas duas pessoas, incluindo o condutor, com motorização dianteira e tração dianteira ou tração 4X4 integral, dependendo do modelo.
A fabricante Audi A.G. iniciou a fabricação em série
dos modelos Audi TT de 3ª geração em 2014 na Hungria, com importação para o
Brasil no ano seguinte. Dessa vez, esses automóveis passaram a ser fabricados
inteiramente na Hungria. Na década de 2000, os modelos Audi TT de 1ª geração e
2ª geração já apresentavam um nível superior de sofisticação e refinamento em
relação aos modelos populares da época, mas com o lançamento da 3ª geração um
patamar ainda mais alto de sofisticação e refinamento foi alcançado, com adição
de uma variedade de itens, como, por exemplo, faróis de LED ou de xênon, dependendo
da sub-versão; câmbio automático S-Tronic / DSG de seis velocidades, com dupla
embreagem, banhada a óleo; ar condicionado de duas zonas; e painel multimídia,
com navegador GPS integrado; dentre outros.
Trata-se de um automóvel totalmente original de cupê
compacto premium, que utiliza a nova plataforma Volkswagen MQB, com um
pouquinho mais de espaço na distância entre eixos, agora com 2,5 metros. Mais
uma vez o resultado estético alcançado pelo departamento de design e engenharia
da Audi A.G. foi agradável, novamente inspirado em ambas as gerações anteriores
da família Audi TT, também com linhas harmônicas e agradáveis, bem resolvidas,
e o interior tem um desenho agradável também, com bonito painel de formas
levemente arredondadas e bonito volante de três raios, formando um conjunto
suave, sem excesso de ousadias estéticas, o que evita queda acentuada do valor
de revenda.
Algumas versões esportivas da família Audi TT são
fabricadas desde 2015, incluindo a versão Audi TT RS, com motorizações de
melhor desempenho, câmbio automático S-Tronic / DSG de sete velocidades ou
marchas e com suspensão mais firme. Aliás, essa é a única versão à venda no
Brasil, atualmente.
O modelo Audi TT 2.0 TFSI Coupé de 3ª geração, por
exemplo, importado para o Brasil a partir de 2015, estava disponível até algum
tempo atrás em duas sub-versões, a Audi
TT 2.0 TFSI Coupé Attraction, de preço um pouco mais baixo, e a Audi TT 2.0 TFSI Coupé Ambition, de preço
um pouco mais alto, com algumas diferenças de níveis de acabamento e itens de
segurança, conforto e desempenho. De modo geral, ambas estavam disponíveis com
uma grande variedade de itens de série, como direção elétrica com
progressividade; ar condicionado digital; airbags frontais, laterais e de
cortina; GPS integrado ao painel; faróis de LED (Ambition) ou de xênon
(Attraction); vidros elétricos e trava central elétrica das portas, com alarme;
cintos de segurança de três pontos para todos os quatro ocupantes, com
pré-tensionadores; câmbio automático S-Tronic / DSG de seis marchas, com dupla
embreagem, banhado a óleo, com aletas atrás do volante para controle do câmbio;
volante com ajuste de inclinação e profundidade; ajuste elétrico de altura da
base e de inclinação dos encostos dos assentos dianteiros; aparelho de som com
rádio AM e FM, CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3, com
vários alto-falantes espalhados pelo interior do veículo; e computador de
bordo; entre outros.
Ambas as sub-versões estavam disponíveis com vários itens
de série de desempenho, conforto e segurança, como, por exemplo, os sensores de
estacionamento, para auxiliar nas manobras de estacionamento; o sensor de chuva,
para acionamento automático do limpador de para-brisa; o sensor de luz, para
acionamento automático dos faróis; o volante multifuncional; e as rodas de alumínio
de 18 polegadas (Attraction) e 19 polegadas (Ambition); dentre outros.
Ambas as sub-versões possuem carroceria de três portas
e com motorização Audi 2.0 TFSI turbo a gasolina, com injeção eletrônica multiponto direta e indireta de
combustível (é isso mesmo que você está lendo, injeção direta e indireta), com quatro cilindros em linha, com 2.000 cilindradas, com comando de válvulas variável,
com 230 cavalos de potência e generosos 37 kgfm de torque, com bons números de
desempenho, precisando de apenas 6 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, em
condições normais. O comportamento dinâmico dessas sub-versões também é
exemplar, com suspensão dianteira independente do tipo McPherson, com molas
helicoidais e amortecedores e suspensão traseira multilink, também com molas
helicoidais e amortecedores, com rodas de liga leve. Para completar o conjunto
dinâmico, optou-se pelos freios a discos nas quatro rodas, com ABS ou
antibloqueio, controle de tração ASR, controle de estabilidade ESP e distribuição
eletrônica de frenagem EBD.
A sub-versão Audi TT 2.0 TFSI Coupé Attraction é um
modelo de entrada da Audi A.G., mas note que o termo de entrada usado por
marcas premium como Audi, Lexus, Mercedes-Benz, BMW e Jaguar, por exemplo, não
significa despojamento, mas sim um modelo com preço um pouco mais baixo que os
demais modelos da marca.
O acabamento interno é caprichado em todas as sub-versões
disponíveis no Brasil.
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
AUDI TT 1.8T COUPÉ (1ª GERAÇÃO)
- Capacidade: 1 motorista e 3 passageiros;
- Comprimento: Aprox. 4 metros;
- Largura: Aprox. 1,8 metro;
- Altura: Aprox. 1,4 metro;
- Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
- Estrutura: Monobloco de aço;
- Motorização (potência / torque): Audi 1.8T 1.8 turbo, 4 cilindros (180 cavalos / 24 kgfm);
- Motorização: Injeção eletrônica multiponto, 20 válvulas e posição transversal;
- Tração: 4X2 dianteira;
- Taxa de compressão: 9,5:1;
- Câmbio: Manual de 5 velocidades ou marchas;
- Câmbio: Automático Tiptronic de 6 velocidades;
- Porta malas: Aprox. 240 litros;
- Peso (mec.): Aprox. 1.320 kg (vazio, completo);
- Tanque combustível: Aprox. 62 litros;
- Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com molas helicoidais e amortecedores;
- Suspensão traseira: Semi-independente, eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores;
- Consumo na cidade: Aprox.
- Consumo na rodovia: Aprox.
- Ruído interno (100 km/h): Aprox. 83 decibéis (5ª marcha);
- Rodas / pneus: Liga leve de 16 polegadas / 205/55 R16,;
- CX (eficiência aerodinâmica): 0,34;
- Preço: Aprox. R$ 75 mil (usado / bom estado de conservação);
AUDI TT 1.8T QUATTRO ROADSTER (1ª GERAÇÃO)
- Capacidade: 1 motorista e 3 passageiros;
- Comprimento: Aprox. 4 metros;
- Largura: Aprox. 1,8 metro;
- Altura: Aprox. 1,4 metro;
- Entre eixos (espaço interno): Aprox. 2,4 metros;
- Estrutura: Monobloco de aço, com reforços estruturais;
- Motorização (potência / torque): Audi 1.8T 1.8 turbo, 4 cilindros (224 cavalos / 28 kgfm);
- Motorização: Injeção multiponto, dois intercoolers, 20 válvulas e posição transversal;
- Tração: 4X4;
- Taxa de compressão: 8,9:1;
- Câmbio: Manual de 6 velocidades ou marchas;
- Câmbio: Automático Tiptronic de 6 velocidades;
- Porta malas: Aprox. 180 litros;
- Peso (mec.): Aprox. 1.475 kg (vazio, completo);
- Tanque combustível: Aprox. 62 litros;
- Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com molas helicoidais e amortecedores;
- Suspensão traseira: Semi-independente, eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores;
- Consumo na cidade: Aprox.
- Consumo na rodovia: Aprox.
- Ruído interno (100 km/h): Aprox.
- Rodas / pneus: Liga leve de 17 polegadas / 225/45 R16,;
- CX (eficiência aerodinâmica): 0,34;
- Preço: Aprox. R$ 98 mil (usado / bom estado de conservação);
- Mercado Livre (classificados): https://www.mercadolivre.com.br/
- OLX (classificados):
https://www.olx.com.br/
- Web Motors (classificados): https://www.webmotors.com.br/
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Auto Mais / YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=jUE25cSKV-w
- Revista Quatro Rodas / Abril: https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/novo-audi-tt-sai-por-r-209-990/
- WheelsAge (em inglês): https://br.wheelsage.org/audi/tt/8j/82686/pictures/gj296r
- Revista Mecânica:
- Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Audi_TT
- Revista Quatro Rodas / Abril: https://quatrorodas.abril.com.br/testes/audi-tt/
- Revista Auto Esporte: https://autoesporte.globo.com/testes/noticia/2015/05/avaliacao-dirigimos-o-novo-audi-tt.ghtml
- Acelerados / YouTube:
- FavCars (em inglês): https://www.favcars.com/audi-tt-roadster-8n-1999-2003-photos-138170.htm
- Audi (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
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