HONDA CIVIC

HONDA CIVIC (NO BRASIL)
CIVIC E CIVIC FERIO (NO JAPÃO)
CIVIC E CIVIC COUPE (EUROPA E EUA)
CIVIC E BALLADE (ÁFRICA DO SUL)
ISUZU VERTEX (NA TAILÂNDIA)
CIIMO SI MING (NA CHINA)
ACURA ILX E ACURA CSX (CANADÁ)
CIVIC HYBRID (ALGUNS MERCADOS)
HONDA CIVIC (CANADÁ)


INTRODUÇÃO

Logo acima, imagem do moderno, eficiente e elegante sedan de luxo brasileiro Honda Civic de nona geração, um projeto de carro mundial fabricado em larga escala pela Honda do Brasil e por outras subsidiárias da gigante japonesa Honda Motor Company, um grande sucesso de vendas, um dos maiores e mais duradouros frutos da multinacional japonesa. Logo abaixo, o bonito, levemente ousado, sofisticado e refinado interior do veículo, com painel, volante e assentos com linhas harmônicas e agradáveis.

O Honda Civic é o fruto de um bem sucedido plano industrial privado de criação, desenvolvimento e fabricação em larga escala, a nível mundial, a partir da década de 1970, de uma família totalmente original de automóveis de tamanhos compacto e médio com carroceria monobloco, inicialmente no Japão, e, posteriormente, anos depois, em outros países, baseada em plataformas comuns da fabricante de automóveis japonesa Honda Motor Company, a maioria com versões disponíveis com três portas, no caso dos hatches compactos, e versões de quatro portas, no caso dos sedans médios.


O bonito sedan Honda Civic de 9ª geração, por exemplo, o moderno modelo da década de 2010, uma das gerações mais elegantes, sofisticadas e refinadas do veículo, com o qual a Honda do Brasil disputava o segmento nacional de automóveis de luxo de tamanho médio, apresentou uma boa variedade de recursos tecnológicos de performance, de conforto e de segurança, dentro da média oferecida pelo mercado de automóveis médios de luxo. Ele foi considerado um automóvel moderno, confortável, seguro e de design atraente e esteve disponível no Brasil em algumas versões, sempre com carrocerias nos formatos sedan, sempre na opção de quatro portas laterais.


Voltando no tempo, a partir da década de 1970, a 1ª geração do Honda Civic, na época um simples, econômico e despretensioso modelo hatch de três ou cinco portas despertou a atenção dos consumidores japoneses, neozelandeses e indonésios e despertou a curiosidade dos concorrentes fabricantes americanos e europeus sobre as características de eficiência no consumo de combustível e reduzido custo de manutenção.


Porém, os modelos das gerações posteriores da família Honda Civic só chegaram ao Brasil a partir de 1992, inicialmente pelas mãos da importadora oficial Honda do Brasil, até que, a partir de 1997, passaram a ser fabricados em série no Brasil, na então nova fábrica da gigante japonesa em Sumaré, na região metropolitana de Campinas, interior do estado de São Paulo.


A partir da 6ª geração, fabricada no Brasil a partir de 1997, o sedan médio de luxo Honda Civic, sempre com quatro portas laterais, passou a figurar no centro das atenções das revistas especializadas brasileiras, entre elas Quatro Rodas e Auto Esporte, e esteve presente também nas rodas de conversas de final de semana da burguesia brasileira, inclusive.


As sucessivas gerações do Honda Civic têm sido legítimas representantes da Honda Motor Company no disputado segmento de automóveis sedans médios de luxo em várias partes do planeta, um grande sucesso de vendas da multinacional japonesa, com mais de 20.000.000 de unidades fabricadas, com modelos quase sempre baseados em uma plataforma comum para cada geração. De modo geral, os modelos fabricados e comercializados aqui no Brasil são sedans de luxo de tamanho médio, sempre com quatro portas laterais. Ele é um automóvel de três volumes fabricado no Brasil a partir da década de 1990.


Dando início à produção e comercialização do Honda Civic no Brasil em 1997, a Honda do Brasil colocou à disposição do consumidor brasileiro as suas primeiras versões com carroceria sedan de quatro portas. Com a reação imediata e positiva desse mesmo consumidor de classe média, refletida no volume total de vendas, com mais de 15.000 unidades anuais fabricadas logo nos primeiros anos de fabricação, a Honda do Brasil deu continuidade, no ano de 2001 e 2006, ao desenvolvimento da família Honda Civic, com o lançamento da 7ª geração e 8ª geração, respectivamente, alcançando, inclusive, o primeiro lugar em vendas do segmento de sedans médios de luxo em 2006 e voltando ao topo algumas vezes, alguns anos depois, inclusive nas gerações posteriores.


Nas décadas de 1990, 2000 e 2010, os principais concorrentes da família Honda Civic no Brasil foram o Chevrolet Vectra, o Ford Mondeo, o Volkswagen Passat, o Citroen Xsara, o Fiat Tempra, o Nissan Sentra, o Ford Escort, o Citroen Xantia, o Hyundai Elantra, o Mitsubishi Lancer, o Nissan Primera, o Peugeot 406, o Renault Mégane Sedan, o Subaru Impreza, o Toyota Corolla, o Volkswagen Santana, o Volvo S40, o Chevrolet Astra Sedan, o Kia Cerato, o Citroen C4 Lounge, o Ford Focus, o Fiat Linea, o Chevrolet Cruze, o Renault Fluence, o Subaru Legacy e o Volkswagen Polo Sedan, a grande maioria desses com carrocerias de formato sedan.


Atualmente, a família Honda Civic é fabricada nos Estados Unidos, na Inglaterra, no Canadá, no Japão, na Turquia, no Paquistão, na Índia, na China, na Tailândia, na Malásia e, é claro, no Brasil.


A HONDA

A tradicional gigante japonesa Honda Motor Company é uma multinacional fabricante de automóveis, motocicletas, quadriciclos, geradores compactos de energia elétrica, motores de popa para pequenas embarcações e jatinhos executivos. Ela foi fundada no Japão, em 1948, pelo empresário japonês Soichiro Honda, inicialmente como fabricante de bicicletas motorizadas e, posteriormente, anos depois, como fabricante de motocicletas, até se tornar o maior fabricante mundial de motocicletas e um dos maiores fabricantes de automóveis.


A empresa americana Honda Aircraft, por exemplo, é uma grande fabricante de jatinhos executivos, fundada em 2006 pela corporação gigante japonesa Honda Motor Company, que, por sua vez, foi a sétima maior fabricante de automóveis do mundo em 2017, e é, atualmente, uma grande fabricante de geradores estacionários compactos de energia elétrica e motores de popa para pequenas embarcações.


A multinacional Honda Motor Company possui dezenas de subsidiárias fabricantes de veículos (automóveis, motocicletas e aviões) em todos os continentes, inclusive nos Estados Unidos, no Brasil, no México, na China, no Canadá, na Inglaterra, na Argentina, no Peru, na Turquia, na Tailândia, no Chile, na Índia, na Indonésia, na Nova Zelândia e na Malásia, entre outros países.


Aqui no Brasil, a Honda do Brasil chegou em 1972, inicialmente como uma importadora de motocicletas, para, a partir de 1976, passar a fabricar motocicletas aqui, tornando-se então a maior fabricante brasileira desse tipo de veículo sobre duas rodas, com mais de 24.000.000 de unidades fabricadas na Zona Franca de Manaus. Posteriormente, décadas depois, a partir de 1997, a empresa passou a fabricar automóveis aqui.


Atualmente, são três fábricas no Brasil, uma de motocicletas, na Zona Franca de Manaus, e duas de automóveis, em Sumaré – S.P. e Itirapina – S.P.


CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, um exemplar do Honda Civic com carroceria sedan de quatro portas de oitava geração, uma das gerações mais bem sucedidas no Brasil e no mundo, fabricado em larga escala pela Honda do Brasil a partir de 2006, com eficiente motorização Honda SOHC de aproximadamente 1.800 cilindradas, com desempenho adequado para a proposta familiar do veículo. Logo abaixo, o painel e volante com desenho levemente ousado do veículo nipônico, mas fabricado no Brasil.

Embora não tenha sido lançado originalmente, no início da década de 1970, como um projeto de carro mundial da fabricante japonesa Honda Motor Company, com o passar dos anos e com a crise do petróleo iniciada em 1973 e agravada nos anos seguintes, o veículo japonês se tornou a primeira proposta concreta de automóvel mundial dessa fabricante, mantendo características típicas de modelos de automóveis europeus compactos, racionais e econômicos da época, como o Ford Escort de 2ª geração (não confundir com o Ford Escort fabricado no Brasil na década de 1980), o Volkswagen Golf de 1ª geração (não confundir com o Volkswagen Golf vendido no Brasil na década de 1990) e o Opel Kadett C, de 3ª geração (não confundir com o Chevrolet Kadett fabricado no Brasil na década de 1980), entre outros.


Antes daquela época, as grandes fabricantes americanas General Motors / Chevrolet, Ford e Chrysler estavam acostumadas a fabricar grandes e pesados automóveis porque havia poucos questionamentos dos consumidores americanos sobre os níveis de consumo de combustível. Havia então uma forte inclinação do mercado americano por automóveis espaçosos e confortáveis, colocando os quesitos de consumo de combustível em segundo plano.


Veio a crise do petróleo e então esses grandes fabricantes passaram a projetar e fabricar os chamados automóveis mundiais, ou seja, conceitos padronizados de projeto e fabricação que aproveitavam o máximo possível o que havia de melhor em peças, partes e componentes disponíveis nas matrizes e em cada uma de suas respectivas subsidiárias, em todos os continentes, combinando os melhores e mais bem sucedidos conhecimentos e experiências da tecnologia automotiva sobre a fabricação de plataformas comuns eleitas pelas respectivas matrizes, com lançamentos quase simultâneos de modelos padronizados de automóveis em várias partes do planeta.


A General Motors / Chevrolet / Opel / Vauxhall, a Ford, a Chrysler e a Fiat, que já competiam entre si pela preferência dos consumidores americanos e europeus, passaram a enfrentar também as gigantes japonesas que, aliás, já estavam acostumadas a fabricar automóveis pequenos e econômicos e, portanto, não precisavam passar por nenhuma adaptação. Entre esses automóveis racionais e energeticamente eficientes estavam justamente o Honda Civic e o Toyota Corolla, que se tornaram a partir de então grandes best sellers do mercado mundial.


Para fazer frente a esse avanço dos japoneses nos mercados norte-americano, canadense e europeu surgiram assim, a partir das décadas de 1970 e 1980, alguns dos primeiros representantes americanos e europeus do conceito de automóvel mundial, entre eles o Chevrolet Cavalier (conhecido também como Opel Ascona, na Europa, e Chevrolet Monza, no Brasil); o Ford Escort de 3ª geração, um grande sucesso de vendas; o Chevrolet Chevette, de geração única; o Volkswagen Passat de 1ª geração (que esteve no Brasil também); e o Fiat Uno de 1ª geração, também um grande sucesso de vendas.


Entre as principais características positivas e inovações tecnológicas introduzidas no Honda Civic de 1ª geração estavam a econômica motorização dianteira transversal, refrigerada a água, combinada com tração dianteira; os freios dianteiros a discos; e os assentos dianteiros reclináveis; entre outros. Nas gerações posteriores, nas décadas de 1970 e 1980, vieram o comando duplo de válvulas no cabeçote, com até três válvulas por cilindro e a injeção eletrônica de combustível; o ar condicionado e a direção hidráulica; os vidros elétricos e a trava central elétrica, com alarme; o câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades; os para-choques em resina plástica; o bom coeficiente de penetração aerodinâmica; os bancos dianteiros com encosto de cabeça; os cintos de segurança de três pontos para quase todos os ocupantes; o limpador / lavador do vidro traseiro, com desembaçador elétrico, dependendo do modelo; a suspensão independente na dianteira e semi-independente na traseira; e os pneus radiais.


Talvez os internautas / leitores mais jovens ainda não entendam o que significava naquela época esse conjunto de características positivas, pois são tecnologias comuns hoje em dia, quase que obrigatórias para manter a competitividade dos modelos no mercado atual. Mas na época, eram inovações tecnológicas que representavam um novo salto de qualidade, modernidade e performance em relação aos modelos anteriores, mais antigos, de automóveis, um divisor de águas, como se costuma dizer dentro do meio empresarial, resultando em mais economia de combustível, mais conforto, mais segurança, manutenção mais simples e barata, mais elegância e bom valor de revenda, entre outras vantagens.


A FAMÍLIA CIVIC

A linha de automóveis Honda Civic é composta por 11 gerações de hatches, sedans, fastbacks, cupês e peruas no total, sempre com carrocerias montadas sobre plataforma, com a fabricação em série da 1ª geração iniciada em 1972, inicialmente como um automóvel do segmento subcompacto, seguida de novas gerações dos segmentos compacto e médio, a intervalos médios de cinco anos, mais ou menos, para cada nova geração, curiosamente com praticamente a metade do ciclo de vida das gerações dos principais automóveis concorrentes americanos e europeus. Não é possível afirmar que esse foi e é um dos fatores que contribuíram para o sucesso da família Honda Civic ao longo de quase cinco décadas, mas não deixa de ser um aspecto a ser levado em consideração.


Inicialmente, a Honda Motor Company optou pela fabricação em larga escala, na sua fábrica japonesa na cidade de Suzuka, da 1ª geração do Honda Civic, inicialmente nos formatos de carroceria subcompacta fastback, hatchback e perua, seguida pela fabricação ou, mais precisamente, pela montagem, da mesma geração na Nova Zelândia, na Malásia e na Indonésia, nestes três casos por meio de CKD’s, ou seja, kits de montagem pré-fabricados, para posterior montagem final nesses três locais.


Mas com o forte aumento da demanda mundial por automóveis menores, mais leves e mais econômicos, causada pela Crise Mundial do Petróleo na década de 1970, logo a 2ª geração do Honda Civic se tornou um projeto de carro mundial, com fabricação em série no Japão, na África do Sul, na Nova Zelândia, na Malásia e na Indonésia. A partir da década de 1980, com a chegada da 3ª geração os japoneses da Honda Motor Company passaram a fabricar seus carros também no Canadá.


HONDA CIVIC (1ª GERAÇÃO)

O Honda Civic de 1ª geração é um típico automóvel do segmento subcompacto (subcompacto mesmo, com apenas 600 quilogramas de peso vazio), com construção monobloco em aço, de uso urbano e rodoviário, na prática com capacidade para transportar apenas quatro pessoas, incluindo o condutor, em função de seu entre-eixos curtíssimo, com apenas 2,2 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 1972 no Japão, na Nova Zelândia, na Indonésia e na Malásia.


Visando manter o interesse do público acostumando a veículos do segmento subcompacto, do segmento de entrada dos carros populares, a Honda Motor Company deu absoluta prioridade aos aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, economia de combustível e baixo custo de manutenção, com opções de pequenos motores transversais da própria Honda, todos aspirados e refrigerados a água, com cilindradas variando entre 1,2 litro e 1,5 litro, sempre a gasolina, com quatro cilindros em linha, todos com carburador, com potências variando entre 50 e 76 cavalos, dependendo do modelo, com câmbio manual de quatro velocidades ou marchas, de série, ou de cinco velocidades, como opcional.


Ele vendeu bem na Inglaterra e nos Estados Unidos, principalmente entre consumidores a procura de automóveis com baixo consumo de combustível, mas não chegou a ser vendido no Brasil, pois a legislação brasileira não permitia a importação de automóveis de passeio.


HONDA CIVIC (2ª GERAÇÃO)

O Honda Civic de 2ª geração é um típico automóvel subcompacto, com construção monobloco em aço, de uso urbano e rodoviário, na prática com capacidade para transportar apenas quatro pessoas, incluindo o condutor, com apenas 2,25 metros de entre-eixos, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 1979 no Japão, na África do Sul, na Nova Zelândia, na Indonésia e na Malásia.


Com a crise mundial do petróleo, a Honda Motor Company, evitou fazer mudanças conceituais radicais nessa 2ª geração do Honda Civic, visando manter o mesmo interesse do público acostumando a veículos do segmento subcompacto, com prioridade aos aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, economia de combustível e baixo custo de manutenção, com opções de pequenos motores transversais da própria Honda, todos aspirados e refrigerados a água, com cilindradas variando entre 1,2 litro e 1,5 litro, sempre a gasolina, com quatro cilindros em linha, todos com carburador, mas dessa vez com fluxo cruzado da mistura ar combustível, com potências variando entre 50 e 76 cavalos, dependendo do modelo, com câmbio manual de quatro velocidades ou marchas, de série, ou de cinco velocidades, como opcional.


Ele vendeu bem na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Canadá, principalmente entre consumidores a procura de automóveis com baixo consumo de combustível, mas não chegou a ser vendido no Brasil, pois a legislação brasileira não permitia a importação de automóveis de passeio.


HONDA CIVIC (3ª GERAÇÃO)

O Honda Civic de 3ª geração é um típico automóvel compacto, com construção monobloco em aço, de uso urbano e rodoviário, dessa vez com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, três passageiros adultos e uma criança ou adolescente, com 2,35 metros de entre-eixos, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 1983 no Japão, no Canadá, na Nova Zelândia, na Indonésia, na África do Sul, em Taiwan, na Malásia e na Tailândia.


Mais uma vez, a Honda Motor Company evitou fazer mudanças conceituais radicais nessa 3ª geração do Honda Civic, visando manter o mesmo interesse do público acostumando a veículos do segmento compacto, com prioridade aos aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, economia de combustível e baixo custo de manutenção, com opções de pequenos motores transversais da própria Honda, mas dessa vez adotando a família de motores Honda E-Series, todos aspirados e refrigerados a água, com cilindradas variando entre 1,2 litro e 1,6 litro, sempre a gasolina, com quatro cilindros em linha, uma parte deles já com injeção de combustível, embora ainda não eletrônica, com potências variando entre 60 e 100 cavalos, dependendo do modelo, com câmbio manual de quatro ou cinco velocidades ou marchas, dependendo do modelo, ou automático de quatro velocidades, como opcional.


Ele foi vendido com carrocerias hatch, cupê, sedan e perua e vendeu bem na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Canadá, principalmente entre consumidores a procura de automóveis com baixo consumo de combustível, mas não chegou a ser vendido no Brasil, pois a legislação brasileira ainda não permitia a importação de automóveis de passeio.


HONDA CIVIC (4ª GERAÇÃO)

O Honda Civic de 4ª geração é um típico automóvel compacto, com construção monobloco em aço, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos melhorado para 2,5 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 1987 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Nova Zelândia, na Indonésia, na Inglaterra, em Taiwan, na Malásia, na África do Sul (sob licença), na Tailândia e nas Filipinas.


A partir dessa geração, já não havia mais dúvidas para a própria fabricante japonesa, para os seus consumidores de perfil familiar, para a imprensa especializada, para as fabricante concorrentes, inclusive as americanas e europeias, e para governos de que o Honda Civic ganhou o status de principal produto da Honda Motor Company na época, o carro chefe da marca, o produto que possibilitou à empresa japonesa a entrada definitiva e pra valer nos exigentes mercados americano, canadense e europeu de automóveis familiares.


Assim a Honda Motor Company deixou de tratar o Honda Civic apenas como um automóvel de nível de entrada, sem nenhuma pretensão de grandeza, robusto e projetado para “não dar dor de cabeça” e “não dar trabalho” ao seu proprietário, e passou a tratá-lo com um pouco mais de atenção em aspectos antes relegados a um segundo plano, como, por exemplo, alta tecnologia, elegância, performance, sofisticação e refinamento, tanto que as versões top de linha do Honda Civic dessa 4ª geração já estavam disponíveis na época com injeção eletrônica, uma inovação tecnológica na época; design externo e interno harmônico e agradável aos olhos; acabamento interno caprichado, com revestimentos dos assentos com tecidos finos, agradáveis ao toque; motor Honda SOHC de 1.600 cilindradas, a gasolina, com quatro cilindros em linha, 16 válvulas e comando de válvulas no cabeçote, com até 105 cavalos e 14 kgfm de torque, números de performance comuns hoje em dia, mas respeitados na época; câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades; suspensão dianteira independente e suspensão traseira independente multilink, favorecendo aspectos de conforto ao rodar, com freios a discos nas rodas dianteiras;


Ainda não era o que podemos considerar um automóvel do segmento premium, mas já sinalizava aos concorrentes que a multinacional japonesa não estava “brincando em serviço” e que a construção e reforma de fábricas nos Estados Unidos era uma estratégia ousada para abocanhar uma parcela do gigantesco e exigente mercado americano. Além disso, a marca japonesa “não passou vergonha” em outros mercados exigentes, como França, Inglaterra e Alemanha, por exemplo, sendo, inclusive considerado o Carro do Ano em alguns mercados europeus.


Mas, simultaneamente, ao mesmo tempo, ela manteve mais ou menos intactos os aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, qualidade (construção dos exemplares dentro do padrão adotado pela empresa), economia de combustível e baixo custo de manutenção do Honda Civic, implementando inovações tecnológicas apenas onde essas inovações fizessem sentido para o consumidor. Esse foi e é um dos “segredos do sucesso” dos fabricantes japoneses, principalmente da Honda Motor Company, da Toyota Motor Corporation e da Nissan Motor Company, e que despertavam a atenção dos fabricantes ocidentais.


A sua carroceria foi desenhada pelos projetistas japoneses Humirou Yoshikawa, Tsuyoshi Nishimura e Syuhei Ueda, que deram prioridade às linhas harmônicas, principalmente nas versões com carroceria sedan, bem proporcionais e agradáveis.


Ele foi vendido com carrocerias hatch, cupê, sedan e perua e vendeu bem na Inglaterra, nos Estados Unidos, no Canadá, na Alemanha, na França e no Japão, principalmente entre consumidores a procura de automóveis eficientes e bem construídos, mas não chegou a ser vendido no Brasil, pois a legislação brasileira ainda não permitia a importação de automóveis de passeio.


HONDA CIVIC (5ª GERAÇÃO)

O belo Honda Civic de 5ª geração é um típico automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos melhorado para 2,6 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 1992 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Nova Zelândia, na Indonésia, na Inglaterra, em Taiwan, na Malásia, na África do Sul (sob licença), na Tailândia, no Paquistão e nas Filipinas.


Conhecida também como geração Civic EG / EH / EJ, ela está entre as mais bonitas gerações da família Honda Civic, com um design ainda hoje considerado bonito, suave e levemente ousado na época. O fabricante manteve a política de combinar, até certo ponto, aspectos de praticidade, funcionalidade, economia de combustível, durabilidade e baixo custo de manutenção com alta tecnologia, elegância, performance, sofisticação e refinamento, tanto que as versões top de linha do Honda Civic dessa 5ª geração já estavam disponíveis na época com injeção eletrônica; ar condicionado e direção hidráulica; design externo e interno harmônico e agradável aos olhos; acabamento interno caprichado, com revestimentos dos assentos com tecidos finos, agradáveis ao toque; motor Honda SOHC de 1.600 cilindradas ou 1.500 cilindradas, a gasolina, com quatro cilindros em linha, 16 válvulas e comando de válvulas no cabeçote, com até 105 cavalos e 14 kgfm de torque, câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades; suspensão dianteira independente e com freios a discos nas rodas dianteiras.


Mais uma vez a Honda Motor Company se aproximou do segmento premium, mantendo a estratégia de abocanhar uma parcela do mercado americano, canadense e europeu. Por outro lado, ela manteve mais ou menos intactos os aspectos de simplicidade, praticidade, funcionalidade, rígido controle de qualidade, economia de combustível e baixo custo de manutenção do Honda Civic, implementando apenas as inovações tecnológicas que considerava adequadas para a proposta de um veículo de uso familiar.


Ele foi vendido com carrocerias hatch, cupê e sedan e vendeu bem na Inglaterra, nos Estados Unidos, no Canadá, na Alemanha, na França e no Japão, principalmente entre consumidores a procura de automóveis eficientes e bem construídos. A partir de 1992, o Honda Civic chegou ao Brasil pelas mãos da importadora oficial Honda do Brasil, e, é claro, encantou o público brasileiro com o seu belo design, levemente ousado e bem harmônico, desenhado pelo projetista japonês Kohichi Hirata, com carroceria aerodinâmica, acabamento caprichado, mecânica confiável e robusta e economia de combustível.


HONDA CIVIC (6ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar típico de sexta geração da família Honda Civic, com carroceria sedan, lançado em 1997 no Brasil, com fabricação nacional. Logo abaixo, nota-se a sobriedade e suavidade das linhas do painel, do volante e dos assentos do sedan médio de luxo nipônico, sem ousadias estéticas.

O Honda Civic de 6ª geração é um típico automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos de 2,6 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 1996 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Nova Zelândia, na Indonésia, na Inglaterra, em Taiwan, no Brasil, na Malásia, na África do Sul (sob licença), na Tailândia, no Paquistão, na Turquia, nas Filipinas e na China.


Conhecida também como geração Civic EJ / EK / EM, foi a geração que inaugurou a então nova fábrica automotiva da Honda do Brasil no município de Sumaré, no interior do estado de São Paulo, na região metropolitana de Campinas, próxima à capital São Paulo. Na verdade, a Honda do Brasil já estava instalada há décadas aqui, inicialmente como uma importadora de motocicletas, a partir de 1972, e fabricando motocicletas na Zona Franca de Manaus, a partir de 1976, mas só passando a produzir automóveis no Brasil a partir de 1997.


O Honda Civic de 6ª geração foi fabricado no Brasil a partir de 1997 apenas em versões de carroceria sedan de quatro portas e esteve entre os sedans médios de luxo com a melhor relação custo benefício da época, pois era vendido com itens de conforto, segurança e desempenho disponíveis apenas como opcionais em parte dos modelos de sedans médios de luxo da concorrência, incluindo o ar condicionado (exceto a versão Honda Civic LXB); a direção hidráulica; o airbag duplo frontal; o rádio toca-fitas digital (sim, na época ainda existia esse aparelho); os vidros com acionamento elétrico e a trava central elétrica; as barras laterais de proteção nas portas; a suspensão independente Double Wishbone, na dianteira e na traseira, com braços triangulares, molas helicoidais e amortecedores pressurizados; os vidros verdes e o aquecedor antiembaçante do vidro traseiro.


É claro que as fabricantes concorrentes General Motors / Chevrolet, Ford, Volkswagen e Fiat passaram a agilizar seus lançamentos e incrementar seus produtos então atuais do mesmo segmento para fazer frente ao avanço dos japoneses, principalmente da Honda, com o Civic, e da Toyota, com o Corolla, este também com um conjunto equilibrado. A resposta ocidental ao avanço oriental na terra tupiniquim, verde e amarela, foi o Chevrolet Vectra (na época conhecido no exterior como Opel Vectra B), o Volkswagen Passat de 5ª geração, o Ford Mondeo de 1ª geração, e o Fiat Marea, mas não foi o suficiente, tanto que anos mais tarde, a partir das décadas de 2000 e 2010, vieram novos lançamentos para fazer frente ao avanço dos japoneses no mercado brasileiro, incluindo o Ford Fusion de 1ª geração, o Fiat Linea, o Volkswagen Jetta de 5ª geração e o Chevrolet Cruze.


O Honda Civic de 6ª geração foi o resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram aos típicos consumidores brasileiros da classe média, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras. Antes do início da fabricação em série aqui no Brasil, ele passou por uma breve fase de desenvolvimento aqui, com algumas adaptações para o mercado brasileiro, incluindo a carroceria com dois centímetros a mais de altura do solo e o motor ajustado para a nossa gasolina, com uma mistura de 25% de etanol.


A partir de 1999, portanto dois anos após o início da fabricação em série aqui, todas as versões do Honda Civic de 6ª geração estavam disponíveis no Brasil com tração dianteira; com ajuste de altura da base dos dois assentos dianteiros (as versões mais completas até com ajustes elétricos); com encostos de cabeça no assento traseiro; com ajuste de altura do volante; cintos de segurança de três pontos para quase todos os ocupantes; com motor Honda D16Y7 SOHC, com comando simples de válvulas no cabeçote, e motor Honda D16Y8 VTEC, com comando variável de válvulas no cabeçote, dependendo da versão, com bloco e cabeçote de alumínio, quatro cilindros em linha e 16 válvulas, injeção eletrônica multiponto de combustível, somente a gasolina, desenvolvendo 106 cavalos de potência e 14 kgfm de torque e 127 cavalos de potência e 16 kgfm de torque, respectivamente; com câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro marchas, dependendo da versão; com suspensões dianteira e traseira independentes, com braços triangulares duplos em ambas; com freios a discos na frente e tambores atrás; e com rodas de aço ou de liga leve aro 14, com pneus 185/65 R14, dependendo da versão;


A versão top de linha do Honda Civic brasileiro, a Honda Civic EX, foi fabricada com freios ABS ou antibloqueio, disponível como item de série.


Apesar de ser mais básica, a versão Honda Civic LX, por exemplo, apresenta números bem razoáveis de desempenho e consumo, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 13 segundos e precisando de apenas 1 litro de gasolina para percorrer até 14 quilômetros na rodovia, com o ar condicionado ligado, e até 10 quilômetros na cidade, também com ar ligado.


Na década de 1990, com um investimento de cerca de US$ 100 milhões (em valores da época) na construção da sua fábrica de 28.000 m² em Sumaré, ele começou a ser fabricado aqui no Brasil inicialmente com índice de nacionalização de cerca de 50%, porcentagem que foi aumentando gradativamente, com o passar dos anos e nas gerações seguintes.


Essa 6ª geração foi a responsável por alcançar a marca de 10.000.000 de unidades fabricadas com o nome Honda Civic em todo o mundo, número que passaria de mais de 20.000.000 de unidades no planeta na década de 2010, uma das famílias de automóveis mais bem sucedidas de toda a história da indústria automobilística.


HONDA CIVIC (7ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar de sétima geração da família Honda Civic, com fabricação nacional, lançado em 2001 no Brasil, sem ousadias estéticas, bem ao gosto do consumidor brasileiro de classe média. Logo abaixo, nota-se também a sobriedade e suavidade das linhas do painel, do volante e dos assentos do sedan médio de luxo nipônico, sem ousadias estéticas.

O Honda Civic de 7ª geração é um típico automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço galvanizado, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos de 2,6 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir do ano 2000 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Inglaterra, em Taiwan, no Brasil, na Tailândia, no Paquistão, nas Filipinas e no Peru.


Conhecida também como geração Civic EU / ES / EP / EM, foi uma geração que contribuiu para consolidar a presença da Honda do Brasil no mercado automotivo nacional, tornando-se um dos modelos do segmento de sedans médios de luxo mais bem avaliados, principalmente pelas suas características positivas reconhecidas na época, incluindo a confiabilidade mecânica; a qualidade de construção exemplar do monobloco; o bom nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho; a economia de combustível e o custo de manutenção previsível, sem sustos na oficina.


O Honda Civic de 7ª geração foi fabricado no Brasil a partir de 2001 apenas em versões de carroceria sedan de quatro portas e, assim como seu antecessor, esteve entre os sedans médios de luxo com a melhor relação custo benefício da época, pois era vendido com itens de conforto, segurança e desempenho disponíveis apenas como opcionais em parte dos modelos de sedans médios de luxo da concorrência, incluindo o ar condicionado; a direção hidráulica; o airbag duplo frontal; o rádio AM/FM com CD player; os vidros com acionamento elétrico e a trava central elétrica; as barras laterais de proteção nas portas; a suspensão dianteira independente McPherson e a suspensão traseira independente Double Wishbone; e os vidros verdes.


A versão completa Honda Civic EX já saía de fábrica com freios ABS ou antibloqueio, EBD ou distribuição eletrônica de frenagem, piloto automático e rodas de liga leve, todos como itens de série.


Mais uma vez as concorrentes ocidentais General Motors / Chevrolet, Ford, Volkswagen, Renault e Fiat reagiram ao avanço das concorrentes orientais Honda e Toyota com o Chevrolet Vectra, o Ford Mondeo, o Volkswagen Passat, o Renault Mégane, o Chevrolet Astra e o Ford Focus, entre outros.


Assim como seu antecessor, o Honda Civic de 7ª geração foi o resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram aos típicos consumidores brasileiros da classe média, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.


A partir de 2001, todas as versões do Honda Civic de 7ª geração estavam disponíveis no Brasil com tração dianteira; com ajuste de altura da base dos dois assentos dianteiros (ajuste elétrico nas versões completas); com encostos de cabeça no assento traseiro; com ajuste de altura do volante; com motor Honda D17 SOHC, com comando simples de válvulas no cabeçote, e motor Honda D17 VTEC, com comando variável de válvulas no cabeçote, ambos com bloco e cabeçote de alumínio, com 1.700 cilindradas, quatro cilindros em linha e 16 válvulas, injeção eletrônica multiponto de combustível Honda PGM-FI, somente a gasolina, desenvolvendo 115 cavalos de potência e 15 kgfm de torque e 130 cavalos de potência e 16 kgfm de torque, respectivamente; com câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de quatro velocidades, dependendo da versão; com suspensões dianteira e traseira independentes, sendo McPherson na frente e Double Wishbone atrás; com freios a discos na frente e tambores atrás; e com rodas de aço ou de liga leve aro 14, com pneus 185/65 R14, ou aro 15, com pneus 185/65 R15, dependendo da versão;


Apesar de ser mais básica, a versão Honda Civic LX, por exemplo, apresenta números bem razoáveis de desempenho e consumo, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 13 segundos e precisando de apenas 1 litro de gasolina para percorrer até 14 quilômetros na rodovia, com o ar condicionado ligado, e até 10 quilômetros na cidade, também com ar ligado.


HONDA CIVIC (8ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar da oitava geração da família Honda Civic, lançado em 2006 no Brasil, com fabricação nacional, com estética levemente ousada, uma mudança de paradigma do fabricante japonês. Logo abaixo, nota-se o design levemente futurista do painel, do volante e dos assentos do sedan médio de luxo nipônico, uma mudança de padrão estético adotado pela empresa, colocando de lado o conservadorismo.

O elegante Honda Civic de 8ª geração é um típico automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço galvanizado, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos melhorado para 2,7 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 2005 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Inglaterra, em Taiwan, no Brasil, na Tailândia, no Paquistão, nas Filipinas, na China, na Índia, na Malásia, na Turquia e no Vietnã.


Conhecida também como geração Civic FA / FD / FG / FK / FN, ainda hoje é considerada uma das melhores e mais bem sucedidas gerações da família Honda Civic, também contribuindo para consolidar a presença da Honda do Brasil no mercado automotivo nacional, tornando-se um dos modelos do segmento de sedans médios de luxo mais bem avaliados, principalmente pelas suas características positivas reconhecidas na época, incluindo a confiabilidade mecânica; a qualidade de construção exemplar do monobloco; o bom nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho; a economia de combustível e o custo de manutenção previsível, sem sustos na oficina.


A partir dessa geração o Honda Civic passou por um “banho de loja” que o tornou uma das opções nacionais mais sofisticadas e refinadas do segmento de sedans médios de luxo na década de 2000, mas não chegando ao ponto de ser considerado um carro premium, o que só viria a acontecer na geração seguinte. Além disso, a fabricante japonesa apostou em um design com um toque leve de ousadia e esportividade, com rodas e pneus largos, inclusive, em algumas versões. Ele foi desenhado pelo projetista japonês Motoaki Minowa, com um interior bonito, com assentos confortáveis e com painel levemente futurista, com velocímetro digital, inclusive.


Em 2007, o Honda Civic foi eleito o Carro do Ano pela revista Quatro Rodas.


O Honda Civic de 8ª geração foi fabricado no Brasil a partir de 2006 apenas em versões de carroceria sedan de quatro portas e, assim como seu antecessor, esteve entre os sedans médios de luxo com a melhor relação custo benefício da época, pois era vendido com itens de conforto, segurança e desempenho disponíveis apenas como opcionais em parte dos modelos de sedans médios de luxo da concorrência, incluindo o ar condicionado; a direção hidráulica, com ajuste de altura e profundidade do volante; o airbag duplo frontal; o rádio AM/FM com CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3; os vidros com acionamento elétrico e a trava central elétrica, com alarme; desembaçador do vidro traseiro; a suspensão dianteira independente McPherson e traseira independente Double Wishbone; os vidros verdes; e os freios a discos nas quatro rodas, ventilados na frente, com ABS e EBD.


A versão completa Honda Civic EXS já saía de fábrica com câmbio automático S-Matic de cinco velocidades ou marchas, com a opção de troca manual por meio de aletas atrás do volante; lanternas de LED; bancos em couro; piloto automático; e rodas de liga leve aro 16, com pneus 205/55 R16.


Por um curto período, uma parte da produção da versão básica Honda Civic LX foi destinada para portadores de deficiência, com motor Honda SOHC 1.6 e com câmbio automático simplificado.


Parte da produção de todas as versões da 8ª geração do Honda Civic foi exportada para Argentina, Chile e Uruguai.


Mais uma vez as concorrentes ocidentais General Motors / Chevrolet, Ford, Volkswagen, Renault e Fiat reagiram ao avanço das concorrentes orientais Honda, com o Civic, e Toyota, com o Corolla, colocando assim no mercado brasileiro modelos nacionais e importados em pé de igualdade, como, por exemplo, o Chevrolet Vectra, o Ford Mondeo, o Volkswagen Passat, o Renault Mégane, o Chevrolet Astra e o Ford Focus, entre outros.


Assim como seu antecessor, o Honda Civic de 8ª geração foi o resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram aos típicos consumidores brasileiros da classe média, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.


A partir de 2006, todas as versões do Honda Civic de 8ª geração estavam disponíveis no Brasil com tração dianteira; com ajuste de altura da base dos dois assentos dianteiros (com regulagens elétricas na versão completa Honda Civic EX); com encostos de cabeça no assento traseiro e cintos de segurança de três pontos, com pré-tensionadores; com ajuste de altura e profundidade do volante; com motor Honda R18A1 SOHC i-VTEC, com comando variável de válvulas no cabeçote, com bloco e cabeçote de alumínio, com 1.800 cilindradas, quatro cilindros em linha e 16 válvulas, injeção eletrônica multiponto de combustível e coletor de admissão variável, desenvolvendo 140 cavalos de potência e 18 kgfm de torque; com câmbio manual de cinco velocidades ou marchas ou automático de cinco velocidades, dependendo da versão; com suspensões dianteira e traseira independentes, sendo McPherson na frente e Double Wishbone atrás; com freios a discos nas quatro rodas, ventilados na frente;


Apesar de ser mais básica, a versão Honda Civic LX, por exemplo, apresenta números bem razoáveis de desempenho e consumo, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 13 segundos e precisando de apenas 1 litro de gasolina para percorrer até 13 quilômetros na rodovia, com o ar condicionado ligado, e até 10 quilômetros na cidade, também com ar ligado.


A partir de 2007, a 8ª geração do Honda Civic passou a ser produzida no Brasil com a tecnologia de motorização flex, possibilitando abastecer o veículo com gasolina e/ou etanol, em qualquer proporção.


O elegante Honda Civic de 8ª geração é uma das melhores opções de automóveis da categoria sedan disponíveis no mercado nacional de automóveis usados, aqui no Brasil. A partir de R$ 38 mil, é possível encontrar unidades bem conservadas à venda, com apenas 100.000 quilômetros rodados, completas, algumas delas até com blindagem nível IIIA.


Resumindo: Uma pechincha.


HONDA CIVIC (9ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar da nona geração da família Honda Civic, lançada em 2011 no Brasil, com fabricação nacional, com estética levemente ousada e elegante. Logo abaixo, nota-se o design levemente futurista do painel, do volante e dos assentos do sedan médio de luxo nipônico, deixando para trás, definitivamente, o conservadorismo.

O bonito Honda Civic de 9ª geração é um moderno automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço galvanizado, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos de quase 2,7 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 2011 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Inglaterra, em Taiwan, no Brasil, na Tailândia, no Paquistão, na China, na Malásia e na Turquia.


Conhecida também como geração Civic FB / FG / FK, ela é considerada por muitos a melhor e uma das mais bem sucedidas gerações da família Honda Civic, a mais equilibrada, também contribuindo para consolidar a presença da Honda do Brasil no mercado automotivo nacional, tornando-se um dos modelos do segmento de sedans médios de luxo mais bem avaliados, principalmente pelas suas características positivas reconhecidas na década de 2010, incluindo a confiabilidade mecânica; a modernidade; a qualidade de construção exemplar do monobloco, com aço fornecido pela Usiminas e desta vez com até 55% de uso de aços de alta resistência nos pontos mais críticos da carroceria; o bom nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho; a economia de combustível e o custo de manutenção previsível, sem sustos na oficina.


Por exemplo, essa geração alcançou quatro estrelas ou bom na classificação de segurança do IIHS – Insurance Institute for Highway Safety, o instituto não governamental e sem fins lucrativos de avaliação do nível de segurança dos automóveis disponíveis no mercado americano, mantido por empresas seguradoras americanas.


Essa geração do Honda Civic também passou por um “banho de loja” que o manteve entre as opções nacionais mais sofisticadas e refinadas do segmento de sedans médios de luxo na década de 2010, com a sua versão top de linha Honda Civic EX no topo da indústria automotiva nacional, ao lado de outros veículos do segmento premium fabricados aqui ou importados de países que têm acordos comerciais especiais para importação de automóveis com o Brasil, como o Chevrolet Cruze, o Ford Fusion e o Citroen C4 Lounge, por exemplo.


Além disso, a fabricante japonesa manteve a aposta certeira de design com um toque leve de ousadia e esportividade, com linhas externas levemente vincadas e aerodinâmicas, bem harmônicas e atraentes, inclusive com rodas e pneus largos nas versões top de linha. Ele não foi desenhado para chamar a atenção por onde passa, pois seu típico consumidor familiar de classe média não gosta disso, mas não há dúvida que o seu projetista japonês Toshiyuki Okumoto estava feliz e inspirado quando concebeu o elegante veículo, com um interior bonito e levemente ousado, com assentos confortáveis e com painel levemente futurista, com velocímetro digital, inclusive.


O Honda Civic de 9ª geração foi fabricado no Brasil a partir de 2012 apenas em versões de carroceria sedan de quatro portas e, assim como seu antecessor, esteve entre os sedans médios de luxo com a melhor relação custo benefício da década de 2010, pois era vendido, na sua versão intermediária Honda Civic LXR, por exemplo, com uma boa variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, disponíveis como itens de série, incluindo o ar condicionado com controle digital; a direção elétrica, o volante multifuncional, com ajuste de altura e profundidade, inclusive; os bancos em couro, com ajuste de altura nos bancos dianteiros; o banco traseiro com encostos de cabeça; o airbag duplo frontal; o rádio AM/FM com CD player e entrada USB para arquivos de áudio em MP3; os vidros com acionamento elétrico e a trava central elétrica, com alarme; os faróis de neblina e o acendimento automático dos faróis principais, com sensor de luminosidade; a suspensão dianteira independente McPherson e traseira independente multilink; os vidros verdes; os faróis de neblina; o câmbio automático de cinco velocidades ou marchas; as rodas de liga leve de 16 polegadas e os freios a discos nas quatro rodas, ventilados na frente, com ABS e EBD.


A versão completa Honda Civic EX já saía de fábrica com controle de estabilidade e controle de tração; sistema multimídia no painel, com navegador GPS integrado; e piloto automático, todos de série.


Mas não pense que a vida do Honda Civic de 9ª geração foi fácil aqui no Brasil durante a década de 2010, ele teve que suar a camisa para enfrentar a concorrência de modelos equivalentes, nacionais e importados, do mesmo segmento de sedans médios de luxo novos, entre eles o Toyota Corolla, o Ford Fusion, o Chevrolet Cruze, o Fiat Linea, o Volkswagen Passat, o Nissan Sentra, o Citroen C4 Lounge, o Kia Cerato, o Mitsubishi Lancer, o Renault Fluence, o Ford Focus, o Volkswagen Jetta e o Hyundai Elantra, entre outros.


Assim como seu antecessor, o Honda Civic de 9ª geração foi o resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram aos típicos consumidores brasileiros da classe média, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.


A partir de 2012, a versão intermediária Honda Civic LXR de 9ª geração, por exemplo, estava disponível no Brasil com tração dianteira; com motor Honda R20 SOHC i-VTEC, com comando de válvulas variável no cabeçote, com bloco e cabeçote de alumínio, com 2.000 cilindradas, quatro cilindros em linha e 16 válvulas, injeção eletrônica multiponto de combustível, desenvolvendo 150 cavalos de potência e 19 kgfm de torque; com câmbio automático de cinco velocidades; com suspensões dianteira e traseira independentes, sendo McPherson na frente e multilink atrás; com freios a discos nas quatro rodas, ventilados na frente, com ABS ou antibloqueio;


Essa versão intermediária apresenta bons números de desempenho e consumo, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos e precisando de apenas 1 litro de gasolina para percorrer até 13 quilômetros na rodovia, com o ar condicionado ligado, e até 9 quilômetros na cidade, também com ar ligado, em condução moderada.


O elegante Honda Civic de 9ª geração é uma das melhores opções de automóveis da categoria sedan disponíveis no mercado nacional de automóveis usados, aqui no Brasil. A partir de R$ 58 mil, é possível encontrar unidades bem conservadas à venda, com apenas 100.000 quilômetros rodados, completas, algumas delas até com blindagem nível IIIA.


Resumindo: Também uma pechincha.


HONDA CIVIC (10ª GERAÇÃO)

Logo acima, um exemplar da décima geração da família Honda Civic, lançada em 2017 no Brasil, com fabricação nacional. Logo abaixo, com um olhar atento é possível notar o uso mais intensivo de tecnologia no painel e o uso de uma maior quantidade de materiais nobres utilizados no acabamento do veículo, incluindo o soft-touch.

O Honda Civic de 10ª geração é um automóvel de tamanho médio, com construção monobloco em aço galvanizado, de uso familiar diário, urbano e rodoviário, com capacidade para transportar até cinco pessoas, incluindo o condutor, com entre-eixos de 2,7 metros, com duas ou quatro portas laterais e uma porta traseira para acesso ao porta-malas, dependendo do modelo, fabricado em série pela Honda Motor Company e suas subsidiárias a partir de 2015 no Japão, no Canadá, nos Estados Unidos, na Inglaterra, no Brasil, na Tailândia, no Paquistão, na China, na Malásia, na Turquia e na Índia.


Conhecida também como geração Civic FC / FK, ela é considerada a mais avançada geração da família Honda Civic, com um uso de algumas novas tecnologias, entre elas o motor turbo em algumas versões, dentro do conceito de downsizing, e o painel quase totalmente digital, seguindo, portanto, as tendências mais recentes da indústria automobilística atual.


Nesta geração a Honda Motor Company manteve a alta qualidade de construção do monobloco da geração anterior, mas usando, desta vez, uma plataforma totalmente nova, embora na prática o entre-eixos tenha sido mantido quase o mesmo, com um pequeno aumento. Além disso, o bom nível de equipamentos de conforto, segurança e desempenho foi mantido, mas com o acréscimo de algumas tecnologias mais avançadas, como, por exemplo, a opção de câmbio CVT – Continuously Variable Transmission ou continuamente variável aqui no Brasil.


Mais uma vez o Honda Civic passou por um “banho de loja” para que não haja mais dúvidas de que se trata de um carro premium, com melhorias inclusive em alguns pontos do acabamento interno do veículo, alvo de críticas do exigente público americano, com o uso de materiais mais nobres na montagem do painel e do console central, incluindo o soft-touch.


Essas melhorias adotadas no Honda Civic de 10ª geração fabricado nos Estados Unidos foram introduzidas também nas versões fabricadas aqui no Brasil, mantendo assim o veículo entre as opções nacionais mais sofisticadas e refinadas do segmento de sedans médios de luxo na década de 2010, com a sua versão top de linha Honda Civic Touring no topo da indústria automotiva nacional, ao lado de outros veículos do segmento premium fabricados aqui ou importados, como o Mercedes-Benz Classe C, o BMW Série 3, o Volvo S60, o Audi A4 e o Jaguar XE, por exemplo, entre outros.


“Será?” Sim, pode acreditar. É o Civic no andar de cima, na cobertura, em bairro nobre. Quem diria?


O Honda Civic de 10ª geração é fabricado no Brasil desde 2017 apenas em versões de carroceria sedan de quatro portas, assim como seu antecessor. Ele está disponível, atualmente, em até cinco versões, começando pela versão Honda Civic LX, de entrada; as versões Honda Civic EX e Honda Civic EXL, ambas intermediárias, portanto as que apresentam a melhor relação custo benefício; a versão top de linha ou executiva Honda Civic Touring, portanto mais completa; e a versão com viés esportivo Honda Civic Sport, para quem gosta de combinar o perfil familiar do carro com um leve toque ou tempero de esportividade.


A versão de entrada Honda Civic LX apresenta uma boa variedade de itens de conforto, segurança e desempenho, disponível como itens de série, incluindo o ar condicionado com controle digital; a direção elétrica progressiva, com volante multifuncional, com ajuste de altura e profundidade, inclusive; os bancos em tecidos finos, com ajuste de altura nos bancos dianteiros; o banco traseiro com encostos de cabeça; os cintos de segurança de três pontos para todos os ocupantes; o airbag duplo frontal, os airbags laterais e de cortina; o sistema ISOFIX para fixação de cadeirinhas infantis; a câmera de ré; o sistema multimídia com tela de 7 polegadas, com rádio AM/FM e entrada USB para arquivos de áudio em MP3 e WMA; os vidros com acionamento elétrico e a trava central elétrica, com alarme; os faróis de neblina; a suspensão dianteira independente McPherson, com coxins hidráulicos, e traseira independente multilink; os vidros verdes; o piloto automático; o câmbio automático CVT – Countinuously Variable Trasmission, portanto sem velocidades ou marchas; as rodas de liga leve de 16 polegadas, com pneus 215/60 R16, com alerta de pressão; os freios a discos nas quatro rodas, com ABS e EBD; o controle eletrônico de estabilidade e o controle de tração; e as lanternas traseiras de LED; o freio de estacionamento eletrônico.


O preço dessa versão de entrada parte de R$ 120 mil, com algumas concessionárias oferecendo a pintura metálica de brinde, sem acréscimo no preço do veículo.


Já versão intermediária Honda Civic EX é bem completa, ela já sai de fábrica com os itens citados acima, acrescentados dos assentos em couro, dos faróis halógenos com acendimento automático, com sensor de luminosidade, chave presencial Smart Key, conectividade com Android Auto e Apple Car Play, com preço de aquisição a partir de R$ 130 mil, também com pintura metálica grátis em algumas concessionárias.


Desde 2017, a versão de entrada Honda Civic LX de 10ª geração, por exemplo, está disponível no Brasil com tração dianteira; com motor Honda SOHC i-VTEC flex, com comando variável de válvulas no cabeçote, com bloco e cabeçote de alumínio, com 2.000 cilindradas, quatro cilindros em linha e 16 válvulas, injeção eletrônica multiponto de combustível, desenvolvendo 150 cavalos de potência e 19 kgfm de torque; com câmbio automático CVT ou continuamente variável; com suspensões dianteira e traseira independentes, sendo McPherson na frente e multilink atrás; com freios a discos nas quatro rodas, com ABS ou antibloqueio, EBD ou distribuição eletrônica de frenagem, EBA ou assistente de frenagem de emergência e assistente de partidas em aclive.


Essa versão de entrada, com câmbio CVT, apresenta bons números de desempenho e consumo, acelerando de 0 a 100 km/h em apenas 10 segundos e precisando de apenas 1 litro de gasolina para percorrer até 13 quilômetros na rodovia, com o ar condicionado ligado, e até 9 quilômetros na cidade, também com ar ligado, em condução moderada.


A ABERTURA DO MERCADO

O mercado brasileiro está, atualmente, entre os dez mais importantes no mundo para praticamente todas as grandes montadoras multinacionais. Entretanto, nas décadas de 1970, 1980 e 1990 este mesmo mercado já era grande. O sucesso do Chevrolet Monza, do Chevrolet Chevette e de outros modelos de fabricantes concorrentes, como Ford Escort, Fiat Uno e Volkswagen Gol reforçou essa impressão e despertou a atenção e curiosidade de praticamente todas as grandes montadoras multinacionais americanas, japonesas, europeias e sul-coreanas, embora somente na década de 1990 a maioria delas decidiu entrar definitivamente no mercado brasileiro, seja por meio de importações ou seja por meio de fabricação própria, em larga escala, em território nacional.


As gigantes multinacionais General Motors / Chevrolet, Volkswagen, Ford e Fiat já estavam no Brasil naquela época e a abertura do mercado promovida pelo então presidente Fernando Collor de Mello acelerou os planos de investimentos de várias outras montadoras estrangeiras, que queriam entender melhor o mercado nacional e identificar os nichos de mercado mais adequados para serem explorados comercialmente. A fórmula ou receita de sucesso dessas quatro grandes multinacionais americanas e europeias que já estavam instaladas no Brasil foi seguida pelas demais estreantes: Robustez; manutenção simples e barata; baixo e/ou razoável custo de aquisição; e bom e/ou razoável valor de revenda;


O mercado brasileiro é pragmático e a propaganda boca-a-boca ainda tem influência sobre a decisão de compra do consumidor. Isso significa, para quem não é brasileiro, não mora no Brasil e ainda não sabe o significado dessa expressão popular, que um consumidor satisfeito em geral fala bem do produto e estimula ou influencia outro consumidor a comprar mais uma unidade do mesmo produto, resultando em algo como se fosse uma reação em cadeia positiva, resultando em um sucesso de vendas. É um mercado que se comporta com alguma resistência no início, mas passa a fazer propaganda gratuita do produto se experimentar e se sentir satisfeito.


Antes da década de 1990, havia um pretexto ou argumento, seja lá como for, de “proteção” à indústria nacional em geral, na forma de uma ampla reserva de mercado. O que em tese seria uma forma de proteger e gerar empregos no Brasil, acabou se tornando ao longo dos anos em um entrave para a modernização e competitividade da indústria nacional em geral, em praticamente todas as áreas da indústria nacional, na maior parte dos segmentos da economia, com uma espécie de comportamento acomodado, indiferente às inovações tecnológicas e excessivamente conservador.


Para enfrentar o avanço das marcas internacionais mais chiques de automóveis no mercado nacional no início da década de 1990, já que o consumidor brasileiro estava deslumbrado com as inúmeras opções sofisticadas de automóveis dotados de alta tecnologia e excelente acabamento, as fabricantes nacionais agilizaram seus lançamentos e melhorias de seus produtos, o que resultou no lançamento do Fiat Tempra, um projeto de primeiro mundo, bonito, bem projetado e bem fabricado; o novo Volkswagen Santana, um modelo reestilizado sobre a mesma plataforma do Volkswagen Santana original; e, enfim, o carro mais chique fabricado até então pela General Motors do Brasil, o Chevrolet Monza Classic EF500, com injeção eletrônica e acabamento interno em couro, uma alusão à vitória do ex-piloto de Formula Indy Emerson Fittipaldi, na tradicional prova 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, em 1989.


A essa altura do campeonato o sedan de tamanho médio Ford Del Rey já mostrava sinais evidentes de projeto tecnologicamente e esteticamente ultrapassado, então a Ford do Brasil entendeu que precisava de algo melhor para ocupar o seu lugar, optando assim pela produção nacional do sedã médio de luxo Ford Versailles, fruto da união da Ford do Brasil com a Volkswagen do Brasil, dando origem assim à Autolatina, a holding nacional das duas fabricantes. Mas ainda assim não foi suficiente, a Ford do Brasil decidiu então importar o sedan médio de luxo Ford Mondeo, um carro bonito, moderno, bem projetado e bem fabricado, enquanto a Volkswagen do Brasil optava pela importação do novo Volkswagen Passat, também com várias características positivas e totalmente diferente do antigo Volkswagen Passat vendido até a década de 1980 pela Volkswagen do Brasil.


MERCADO

O Honda Civic começou a ser produzido em série no Brasil em 1997 como um automóvel de nível médio de acabamento e carroceria sedan de quatro portas laterais, já refletindo a preferência do consumidor brasileiro pelas versões sedans de quatro portas do carro, modelos de automóveis com três volumes bem definidos, o cofre do motor; o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros; e, é claro, o porta-malas.


O bloco do motor, com quatro cilindros em linha, era disposto em posição transversal, o que significa mais segurança em caso de colisões frontais, pois nessa posição o risco do bloco invadir o habitáculo de passageiros do carro é menor.


A família Honda Civic é fabricada desde 1972, somando quase 50 anos de fabricação ininterrupta, somando mais de 20.000.000 de unidades fabricadas, um dos maiores sucessos da indústria automobilística mundial. Nas décadas de 1990, 2000 e 2010 o Honda Civic foi um sonho de consumo ou objeto de desejo da classe média brasileira e, atualmente, ele se mantém firme na disputa pelo mercado brasileiro de automóveis médios de luxo, em breve com a 11ª geração, que já está sendo preparada.


O Honda Civic é um dos maiores sucessos comerciais da história da indústria automobilística brasileira, por mais de 24 anos seguidos de produção seriada contínua ele disputou um dos principais segmentos da indústria automotiva nacional com fortes competidores de marcas concorrentes, como, por exemplo, Volkswagen, General Motors / Chevrolet, Ford, Renault, Fiat e Toyota, entre outras. Aqui no Brasil, foram mais de 700.000 unidades de Honda Civic vendidas no mercado brasileiro, principalmente das cinco gerações fabricadas aqui.


Foi-se o tempo em que somente marcas premium conseguiam fabricar carros sedans médios realmente muito bons, atualmente grandes fabricantes populares já conseguem competir em pé de igualdade com elas, com automóveis de alta qualidade. Durante a década de 2010,  por exemplo, esse segmento estava bem abastecido de opções. Bastava o consumidor prestar mais atenção, sem pressa, aos respectivos portfólios, comparando bem todas as opções disponíveis, dentre elas o próprio Chevrolet Cruze, o Ford Fusion, o Volkswagen Jetta, o Mitsubishi Lancer, o Citroen C4 Lounge, o Honda Civic, o Toyota Corolla, o Hyundai Elantra, o Renault Fluence, o Kia Optima, o Subaru Legacy e o Volkswagen Passat.


É um caso semelhante ao contexto atual das grandes fabricante populares de relógios de pulso, basta prestar bem atenção à faixa premium de relógios da Dumont, da Orient, da Technos, da Omega e da Mondaine, um mais bonito que o outro, bem fabricados e bem projetados.



REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Crises_do_petr%C3%B3leo
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Honda_Civic
  • Honda do Brasil (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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