PROJETO AB9 (VOLKSWAGEN)

PROJETO AB9
VOLKSWAGEN GOL (NO BRASIL)
VOLKSWAGEN PARATI (NO BRASIL)
VOLKSWAGEN SAVEIRO (NO BRASIL)
VOLKSWAGEN POINTER (NO MÉXICO)
VOLKSWAGEN POINTER (NA RÚSSIA)
VOLKSWAGEN POINTER (NO EGITO)
VOLKSWAGEN POINTER (EM TAIWAN)
“GOL BOLINHA”
“PARATI BOLINHA”
“SAVEIRO BOLINHA”


INTRODUÇÃO

Logo acima, imagem publicitária oficial da década de 1990, com a dianteira do Volkswagen Gol de segunda geração, o modelo nacional de automóvel compacto popular fabricado em larga escala pela Volkswagen do Brasil, um grande sucesso de vendas, o carro mais vendido do Brasil na época. Logo abaixo, a traseira do veículo, um projeto renovado, com carroceria quase totalmente diferente da primeira geração.

O Projeto AB9 foi um bem sucedido plano industrial privado de criação, desenvolvimento e fabricação em larga escala no Brasil, a partir da década de 1990, da 2ª geração de uma família de automóveis populares compactos de carroceria monobloco, baseada em uma plataforma comum, da fabricante de automóveis brasileira Volkswagen do Brasil, a subsidiária da matriz alemã Volkswagen AG, composta pelo Volkswagen Gol, o modelo hatch, e seus derivados Volkswagen Parati, a perua, e Volkswagen Saveiro, a pickup leve utilitária.


O Vokswagen Gol de 2ª geração, por exemplo, o modelo da década de 1990, que praticamente nada ou quase nada tem a ver o Volkswagen Gol atual, já na sua 3ª geração, é um automóvel compacto de formato hatch de três ou cinco portas, dependendo da versão e do ano de fabricação. Dando continuidade ao Projeto AB9, a Volkswagen do Brasil passou a fabricar também na década de 1990 a Volkswagen Parati, inicialmente em versões de três portas e, posteriormente, com versões de cinco portas. Ela também é um derivado do Volkswagen Gol de 2ª geração, é um automóvel compacto de formato perua, fabricado no Brasil nas décadas de 1990 e 2000. E para concluir a formação de uma família de automóveis econômicos e populares, a Volkswagen do Brasil lançou a utilitária Volkswagen Saveiro de 2ª geração, uma pickup leve também baseada no Volkswagen Gol de 2ª geração.


Nas décadas de 1990 e 2000, os principais concorrentes da 2ª geração da família Volkswagen Gol da Volkswagen brasileira foram o econômico Ford Fiesta, um hatch compacto; o Fiat Uno, também um hatch compacto; o fastback Ford Escort, nas suas 5ª e 6ª gerações; o econômico e então moderno hatch Fiat Palio e seus derivados Fiat Siena, o sedan, Fiat Palio Weekend, a perua, e Fiat Strada, a pickup leve; o econômico hatch Chevrolet Corsa e seu moderno derivado Corsa Sedan, conhecido posteriormente como Corsa Classic.


O GRUPO VOLKSWAGEN

O grupo alemão Volkswagen AG é um dos maiores fabricantes de automóveis e utilitários do mundo, incluindo caminhões e ônibus. Também fazem parte do Grupo Volkswagen a Porsche, famosa fabricante de automóveis esportivos de alto luxo; a Scania e a MAN, duas grandes e conhecidas fabricantes de caminhões para transporte rodoviário de cargas; a Audi, uma das maiores e mais conceituadas fabricantes de automóveis de alto luxo do planeta; a Lamborghini, da Itália; a Seat, uma fabricante espanhola de automóveis populares; e a Ducati, uma fabricante de motos de alta performance.


Em 2017, por exemplo, o Grupo Volkswagen foi o maior fabricante de automóveis do planeta, com mais de 10.400.000 de unidades fabricadas, incluindo os números de vendas da Audi, da Seat e da Porsche. Aqui no Brasil, em 2016 a Volkswagen do Brasil foi a 3ª maior fabricante de veículos do Brasil, com quase 230.000 unidades fabricadas. Em 2019, a Volkswagen do Brasil foi a 2ª maior fabricante de veículos, com mais de 414.000 unidades fabricadas.


CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Logo acima, o Gol GTI, a mais completa versão do Volkswagen Gol na época, vendida em larga escala nas décadas de 1990 e 2000, com motorização AP 2000, ar condicionado, direção hidráulica, injeção eletrônica e câmbio mecânico de cinco marchas. Logo abaixo, o interior do veículo hatch, com acabamento mais caprichado que as demais versões, mais baratas.

Os primeiros esboços do Volkswagen Gol de 2ª geração foram criados no Brasil a partir do início da década de 1990 por iniciativa da própria Volkswagen do Brasil, a subsidiária da gigante alemã Volkswagen AG. Essa 2ª geração da família Volkswagen Gol, conhecida também como geração Volkswagen AB9, foi projetada por engenheiros e designers brasileiros, sob supervisão direta da matriz alemã. Os primeiros esboços foram avaliados no Brasil e na Alemanha, os executivos alemães entenderam e aprovaram a intenção da unidade brasileira de dar prosseguimento ao desenvolvimento da sua principal e mais bem sucedida linha de produtos no Brasil.


A proposta era a de criação, desenvolvimento e fabricação em larga escala da 2ª geração da mais bem sucedida família de automóveis da marca alemã no Brasil, a geração sucessora do Projeto BX de automóveis compactos, também nas já estabelecidas linhas de produção de automóveis de passeio da Volkswagen do Brasil nos municípios de Taubaté e São Bernardo do Campo, ambas no interior do estado de São Paulo, também com alto índice de nacionalização de peças, partes, componentes e mão de obra nos processos de fabricação.


A 2ª geração do Volkswagen Gol foi lançada em 1994, inicialmente com quatro opções de motorização a gasolina no Brasil, todas aspiradas, começando pelo AE 1000, de 1.000 cilindradas, fornecida na época pela Ford do Brasil, em um acordo de compartilhamento de motorizações entre as duas montadoras; passando pelos motores AP 1600, AP 1800 e AP 2000, esses três mais potentes e fabricados pela própria Volkswagen, até chegar, anos depois, em 1997, ao moderno motor AT 1000, de 1.000 cilindradas, da própria Volkswagen, com comando de válvulas no cabeçote, em substituição ao AE 1000.


O sucesso da 2ª geração foi imediato, mantendo a Volkswagen do Brasil no topo da lista das maiores fabricantes de automóveis do Brasil na época. Só pra se ter uma ideia, o Volkswagen Gol vendeu mais de 326.000 unidades no Brasil, em 1997, por exemplo, o que ajudou a manter a Volkswagen Gol na liderança absoluta do segmento de carros compactos por 27 anos seguidos, de 1987 até 2014. Os demais membros da família, a Volkswagen Parati e a Volkswagen Saveiro, também vendiam bem, com mais de 30.000 unidades e 27.000 unidades em 1997, por exemplo.


Por outro lado, alguns pontos fracos do Projeto BX não foram solucionados na então nova geração Volkwagen AB9, entre eles a modesta plataforma Volkswagen BX, que foi mantida na então nova geração, desta vez com 2,47 metros de distância entre-eixos, um pequeno aumento de 11 centímetros em relação ao entre eixos de 2,36 da geração anterior, mas que não foi suficiente para resolver o problema de espaço interno do veículo, já que a posição longitudinal do motor prejudicava o aproveitamento de espaço interno do carro, o que só foi resolvido parcialmente com a chegada da 3ª geração do Volkswagen Gol, a partir de 2008, com motor transversal, essa sim completamente nova.


Apesar de não ser um bom exemplo de automóvel espaçoso, as diversas versões da 2ª geração do Volkswagen Gol foram um grande sucesso de vendas no mercado brasileiro, contribuindo para a marca expressiva de mais de 5.150.000 unidades vendidas no Brasil entre 1980 e 2010, incluindo os números de vendas da 1ª, da 2ª e da 3ª gerações do Volkswagen Gol, um resultado surpreendente até mesmo para a própria Volkswagen do Brasil e para a holding Volkswagen alemã, resultado de uma combinação equilibrada de características mecânicas positivas que agradaram ao típico consumidor brasileiro das classes média e baixa, com robustez suficiente para enfrentar as duras condições das estradas, rodovias, ruas e avenidas brasileiras.


A GERAÇÃO AB9

Logo acima, imagem da segunda geração da Volkswagen Parati, apelidada carinhosamente de “Parati Bolinha”, o automóvel do tipo perua do segmento de entrada da marca Volkswagen, também um sucesso de vendas da Volkswagen do Brasil. Logo abaixo, o assento traseiro da perua compacta, com espaço razoável para até dois adultos e uma criança.

Na década de 1990 a Volkswagen do Brasil deu início ao Projeto AB9, composto por um modelo compacto de entrada, o pequeno Volkswagen Gol, seguido pelas suas duas irmãs derivadas, a Volkswagen Parati e a Volkswagen Saveiro. Todos esses modelos passaram a ser fabricados em série e vendidos em grande quantidade na década de 1990, todos com versões movidas a gasolina. Vale lembrar que na época não havia ainda a tecnologia de motorização flex, que permite adicionar gasolina e etanol, simultaneamente, em qualquer proporção, nos tanques de combustível.


Essa 2ª geração de automóveis da família Volkswagen Gol foi exportada para vários países, incluindo Uruguai, Paraguai e México. Aliás, considerando todas as gerações do Volkswagen Gol, três gerações no total, começando em 1980, e considerando todos os modelos da família Volkswagen Gol, incluindo a Volkswagen Parati, o Volkswagen Voyage e a Volkswagen Saveiro, foram mais de 10.000.000 de unidades fabricadas, inclusive na Argentina, no México, na China e no Irã, neste caso sob licença da Volskwagen. Além disso, parte da produção brasileira, aproximadamente 1.515.000 unidades, foi exportada para 69 países.


Considerando somente a 2ª geração da família Volkswagen Gol, os modelos foram fabricados em Taubaté e São Bernardo do Campo, aqui no Brasil, após um investimento de mais de US$ 200 milhões, em valores da época, para ampliação e modernização das instalações da fábrica brasileira em Taubaté, e também foram fabricados na Argentina, no México e no Irã, neste caso sob licença da Volkswagen para a fabricante iraniana Kerman Kodro,


GOL G2 (2ª GERAÇÃO)

O Volkswagen Gol de 2ª geração, conhecido também, dentro da fábrica brasileira, como Gol Typ 37, começou a ser produzido em série em 1994 como um automóvel de nível de entrada da categoria hatch compacta, ou seja, um automóvel com dois volumes bem definidos, o cofre / vão do motor e o próprio motor e o habitáculo, ou seja, a parte do automóvel em que se acomodam motorista e passageiros. Aqui no Brasil, o Volkswagen Gol de 2ª geração foi fabricado somente com tração dianteira.


A partir dessa geração ele se tornou um automóvel razoavelmente aerodinâmico, com CX (coeficiente de penetração aerodinâmica) melhorado de 0,45 para 0,34, uma redução surpreendente do arrasto aerodinâmico em relação à geração anterior, mesmo considerando a disposição longitudinal do motor, já que a antiga plataforma foi mantida. Como já dito neste artigo ou página, a antiga plataforma Volkswagen BX foi mantida em toda a 2ª geração do Volkswagen Gol, de 1994 até 2015, mas, verdade seja dita, essa plataforma tinha lá seus pontos fortes sim, entre eles a eficiente suspensão McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira, elogiada pela imprensa especializada e pelos consumidores pela sua estabilidade na rodovia. Outro ponto forte do veículo é o seu câmbio manual de cinco velocidades ou marchas, uma boa herança do projeto Volkswagen BX, que foi mantida na geração Volkswagen AB9.


Por outro lado, infelizmente, a Volkswagen do Brasil não conseguiu sanar por completo alguns pontos fracos do Volkswagen Gol na época, entre eles a qualidade ainda insatisfatória das peças e partes de plástico, de borracha, de metal, de material sintético e de tecido, usadas para montagem do painel, do console central, da parte interna das portas e dos assentos. Para o consumidor comum, de classe média, que não é tão exigente, pode até parecer “frescura”, mas não é não, pois, de modo geral e com o passar do tempo, ano após ano, o nível de ruído interno vai aumentando na medida em que o veículo é utilizado, tanto na rodovia quanto na cidade, principalmente quando em vias de piso irregular, além, é claro, das quebras e desgastes com o uso normal e diário das peças móveis, como bocais de ventilação, maçanetas, borrachas de vedação, retrovisores, botões, coifas, alavancas e alças, descansa braço, manoplas e forrações, por exemplo.


Na década de 1990, a Volkswagen do Brasil disponibilizava ao consumidor brasileiro cinco opções de motorização, mas começando com quatro opções, a AE 1000, da Ford do Brasil, a AP 1600, a AP 1800 e a AP 2000, essas da própria Volkswagen, seguidas anos depois, pela então nova opção, a motorização AT 1000, também fabricada pela própria Volkswagen, em substituição ao motor AE 1000 da Ford. Essas cinco opções de motorização possuíam tamanhos que variavam entre 1.000 cilindradas e 2.000 cilindradas, com potências e torques que variavam entre apenas 50 cavalos e apenas 7 kgfm até 142 cavalos e 18 kgfm, o que, neste caso, resultava em um desempenho satisfatório para a proposta da versão Volkswagen Gol GTI, que precisava de 10 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, em condições normais. Todas essas cinco opções de motorização eram refrigeradas a água e a maioria delas já possuía, na época, injeção eletrônica de combustível, inicialmente monoponto e, posteriormente, anos depois, multiponto.


O Projeto AB9 se encaixa no segmento de nível de entrada de automóveis, que é aquele segmento em que o baixo peso do monobloco e das demais peças, partes e componentes que formam os respectivos veículos, possibilita a adoção de motorizações econômicas e/ou médias, com volumes variando entre 1.000 cilindradas até 2.000 cilindradas. No Brasil, os automóveis dessa geração foram disponibilizados ao consumidor com opções de 1.000 cilindradas até 2.000 cilindradas.


Na década de 1990, a versão top de linha de 2ª geração do Volkswagen Gol, o Volkswagen Gol GTI, foi uma das melhores opções nacionais de automóveis compactos com pretensões esportivas, fabricado sempre com injeção eletrônica, mas não páreo para competir em pé de igualdade com várias opções de automóveis importados dentro do segmento de esportivos. Na época, o Brasil recebia uma variedade de opções importadas, uma melhor que a outra, sofisticados, refinados, com alta qualidade de construção e na vanguarda tecnológica, entre elas o Honda Civic Hatch Vti, o Audi TT, o Porsche Boxster e o Mitsubishi Eclipse, entre outros.


Ele era oferecido pela Volkswagen do Brasil com motor AP 2000, de 2.000 cilindradas, inicialmente com 8 válvulas e, posteriormente, com 16 válvulas, com injeção eletrônica multiponto, inicialmente com 109 cavalos de potência e 17 kgfm de torque e, posteriormente, com 142 cavalos e 18 kgfm, com ar condicionado, direção hidráulica, faróis de neblina, travas e vidros com acionamento elétrico, computador de bordo, vidros traseiros com desembaçadores elétricos, barras de proteção nas portas laterais, aparelho de som, com rádio AM e FM e CD player, rodas de liga leve e freios a discos ventilados nas rodas dianteiras.


Na outra ponta do portfólio da fabricante brasileira, havia duas opções de versões populares do Volkswagen Gol de 2ª geração (não confundir com o Volkswagen Gol 1000 de 1ª geração, conhecido popularmente como “Gol Quadrado”, que foi vendido no Brasil até 1996), ambas com motorização AE 1000, de 1.000 cilindradas, refrigerada ou arrefecida a água, lançadas no Brasil em 1994, uma com o nome Volkswagen Gol 1000i e outra com o nome Volkswagen Gol 1000i Plus, esta mais completa em equipamentos, ambas com injeção eletrônica e câmbio mecânico de 5 marchas. O seu motor desenvolvia modestos 50 cavalos e 7 kgfm de torque. A partir de 1997, com a introdução do então novo motor AT 1000, em substituição ao AE 1000, houve uma pequena melhora de desempenho, para 61 cavalos e quase 10 kgfm de torque.


As unidades de Volkswagen Gol de 2ª geração para exportação podiam também ser tracionadas por um motor a diesel de 1.900 cilindradas, não disponível no Brasil, pois a legislação brasileira não permitia.


GOL G3 (2ª GERAÇÃO)

A partir de 1999, o Volkswagen Gol foi submetido a uma leve reestilização de sua carroceria para fazer frente ao avanço da concorrência na época, principalmente do Fiat Palio, do Ford Fiesta, do Renault Clio e do Chevrolet Corsa, que ano após ano se firmavam na preferência do consumidor brasileiro, se posicionando também entre os mais vendidos. Embora a liderança do Volkswagen Gol continuasse intacta, a fabricante Volkswagen do Brasil percebeu a necessidade se submeter seu mais bem sucedido produto a uma variedade de melhorias para mantê-lo competitivo. Porém, não houve alteração de plataforma, que foi mantida com os mesmos 2,47 metros de entre-eixos.


Assim, a fabricante focou seus esforços por uma melhoria geral no acabamento interno e na montagem das peças e partes internas de plástico, de borracha, de metal, de material sintético e de tecido do painel, do console central, da parte interna das portas e dos assentos. Houve então uma divisão de opinião entre as publicações especializadas, entre elas Quatro Rodas e Auto Esporte, e do consumidor sobre se realmente a empresa teria conseguido melhorar a qualidade geral de construção do seu principal produto.


Há uma piada, preconceituosa, é claro, de que rico gosta de música clássica e pobre gosta de samba, mas mesmo assim é possível afirmar que houve sim uma melhora de qualidade no projeto da família Volkswagen Gol a partir de 1999, com a chegada da chamada fase Gol G3, tanto no aspecto de construção, com reforços estruturais do monobloco, com a redução do ruído a bordo causado pelo monobloco, pela suspensão melhorada e pelas peças e partes internas de plástico, de borracha e de metal do veículo, usadas na montagem do painel, do console central, das partes internas das portas e dos assentos, quanto no aspecto de aspecto de performance, embora não fosse capaz de rivalizar nesses dois aspectos com produtos de alta qualidade, como BMW, Mercedes-Benz, Audi, Land Rover, Jaguar, Porsche, Volvo e Lexus, por exemplo.


Houve também melhorias gradativas nos números de potência e torque, com o carro passando a incorporar, ano após ano, um pouco antes e um pouco depois do lançamento do Gol G3, as tecnologias de injeção eletrônica multipoint; 16 válvulas, dependendo da versão; turbo, dependendo da versão; complementadas com melhorias nas câmaras de combustão, com cross-flow em alguns casos, inclusive; redução de peso do conjunto de propulsão; melhor assentamento de válvulas; partida a frio com etanol melhorada graças ao injetor de gasolina; e, é claro, o ótimo câmbio manual de cinco velocidades. Uma prova incontestável da liderança tecnológica da Volkswagen do Brasil no mercado nacional de automóveis populares na década de 2000 foi o lançamento, em 2003, do primeiro modelo de automóvel nacional com motorização flex, ou seja, com a possibilidade de uso de gasolina e/ou etanol no veículo, em qualquer proporção.


Não é possível afirmar que a segunda fase da 2ª geração do Volkswagen Gol, chamada de Gol G3 pelo próprio fabricante, passou por um “banho de loja”, mas o número de melhorias aplicadas ao projeto não foi desprezado ou ridicularizado pelas publicações especializadas e pelo consumidor, incluindo a adoção do airbag duplo e dos freios ABS (antitravamento), disponíveis como opcionais; novo conjunto ótico, em lente única de policarbonato, para melhor distribuição da luz; para-choques capazes de suportar batidas de até 4 km/h, sem necessidade de reparos ou trocas posteriores; novos bancos dianteiros com regulagens manuais de altura e distância da base e inclinação do encosto; apoios de cabeça no assento traseiro; novos tecidos finos usados no acabamento, principalmente nas versões mais caras; novo quadro de instrumentos, com conta-giros de série e iluminação em LED; computador de bordo; isolamento acústico melhorado, com redução do ruído a bordo; barras de proteção nas portas laterais; entre outros itens, com alguns desses itens citados disponíveis como opcionais ou de série nas versões mais completas.


GOL G4 (2ª GERAÇÃO)

A fabricação em série da terceira fase da 2ª geração do Volkswagen Gol, chamada pelo fabricante de Gol G4, foi iniciada em 2005, com uma nova e leve reestilização estética externa para fazer frente ao avanço da concorrência. Naquela época, a 2ª geração do Volkswagen Gol já dava sinais de idade do projeto, o peso da idade, com limitações e pontos fracos que só poderiam ser resolvidos definitivamente com a adoção de uma nova plataforma, portanto com uma geração completamente nova, o que, de fato, ocorreu a partir de 2008, com a chega da 3ª geração da família Volkswagen Gol. Mesmo assim, a Volkswagen do Brasil insistiu uma última vez em uma revitalização do projeto Volkswagen AB9, uma solução provisória até a chegada da então nova 3ª geração, que já estava sendo planejada para entrar em linha de produção alguns anos depois.


De modo geral, existe um limite de melhorias e modernizações que podem ser aplicadas a uma plataforma automotiva para mantê-la competitiva, e, no caso específico do Volkswagen Gol de 2ª geração o conjunto de melhorias já tinha sido esgotado, restando apenas uma “maquiagem” e uma “plástica” leve de fábrica, na forma de uma reestilização leve (facelift) da carroceria.


Essa terceira fase do Volkswagen Gol de 2ª geração esteve disponível com três opções de motores, o AT 1000, de 1.000 cilindradas; o AP 1600, de 1.600 cilindradas, e o AP 1800, de 1.800 cilindradas, todas com a tecnologia flex.


Na verdade, o acabamento interno e o nível de equipamentos da terceira fase da 2ª geração do Volkswagen Gol foram simplificados, pois o veículo já estava “abrindo caminho” para a entrada do Volkswagen Polo no mercado nacional, posicionado em uma categoria acima.


PARATI (2ª GERAÇÃO)

Logo acima, o design da Volkswagen Parati da segunda fase da segunda geração, com a leve reestilização estética promovida pela Volkswagen do Brasil a partir de 1999. Logo abaixo, o painel e o volante também reestilizados, mas dentro da média oferecida no mercado brasileiro na década de 2000, sem muitos luxos e ousadias estéticas.

A Volkswagen Parati da 2ª geração é um econômico automóvel do tipo perua, com dimensões compactas, fabricado em larga escala no Brasil nas décadas de 1990 e 2000. Todas as versões da Volkswagen Parati da 2ª geração foram fabricadas com motorizações longitudinais, refrigeradas ou arrefecidas a água, para uso moderado, urbano e rodoviário, com cilindradas variando entre 1 litro e 2 litros, com carroceria monobloco de aço, sempre com tração dianteira e sempre com suspensão independente nas rodas dianteiras e semi-independente, com eixo de torção, nas rodas traseiras, disponível inicialmente somente em versões de três portas e, a partir de 1998, com versões de cinco portas, se levarmos em consideração a porta traseira que dá acesso ao seu porta-malas.


A maioria das versões da Volkswagen Parati foi fabricada com acabamento simples, mas a partir de então alguns itens tecnológicos foram acrescentados para melhorar a competitividade do modelo no mercado nacional, incluindo a direção hidráulica, disponível na época como opcional. Na época, a versão mais simples era a Parati Mi 1.0 16V e a versão mais sofisticada era a Parati GTi 2.0 16V, esta com pretensões esportivas, com motor Volkswagen AP 2000 aspirado, com 2.000 cilindradas, injeção eletrônica multiponto, cabeçote de 16 válvulas, com 145 cavalos de potência e 19 kgfm de torque.


O nome Volkswagen Parati era uma homenagem do fabricante ao belíssimo e charmoso município litorâneo de Paraty, no Estado do Rio de Janeiro, um dos belos pontos turísticos do Brasil.


De forma semelhante ao Volkswagen Gol, a Volkswagen Parati foi pensada pelos seus projetistas para transportar cinco pessoas adultas no total, incluindo o condutor, mas na prática é possível transportar com razoável conforto quatro pessoas adultas e mais uma criança no centro do banco traseiro, com ou sem assento de elevação fixado, dependendo da idade. Um quinto ocupante adulto é possível, mas viajaria com algum desconforto.


Nas rodovias, com cinco pessoas a bordo e bagagem, o comportamento da Volkswagen Parati de 2ª geração também é normal, com estabilidade bem razoável, principalmente na versão Volkswagen Parati GTi 2.0 16V, graças ao seu conjunto independente McPherson na frente e eixo de torção atrás, com pneus 195/50 R15, com rodas de 15 polegadas. Para completar o seu conjunto dinâmico, discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira, direção hidráulica e desempenho adequado à proposta de um carro familiar, mas com um toque discreto de esportividade, precisando de apenas 10 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h e consumindo 1 litro de gasolina para percorrer 8 quilômetros na cidade e 12 quilômetros na rodovia, mesmo lotada de passageiros e bagagem leve.


Os números de desempenho da versão Volkswagen Parati Mi 1.0 16V são mais modestos, precisando de 16 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h, mas, por outro lado, consumindo 1 litro de gasolina para percorrer 10 quilômetros na cidade e 14 quilômetros na rodovia, mesmo lotada.


No Brasil, os motores disponíveis nas versões da Volkswagen Parati de 2ª geração, fabricadas entre 1996 e 2012, eram o básico AT 1000, com 1.000 cilindradas e 16 válvulas; os intermediários AP 1600, com 1.600 cilindradas, e AP 1800, com 1.800 cilindradas; e o top de linha AP 2000, com 2.000 cilindradas e 16 válvulas. Todos esses motores já possuíam injeção eletrônica e arrefecimento a água, com potências e torques variando entre modestos 70 cavalos e 10 kgfm, no caso do AT 1000, e 153 cavalos e 20 kgfm, no caso do AP 2000, dependendo do ano de fabricação, o que resultava em performances bem diferentes entre as versões.


Como o limite médio atual de velocidade estabelecido para as rodovias brasileiras é de cerca de 100 km/h para os chamados veículos leves de passeio, praticamente o mesmo limite de velocidade estabelecido por lei nas décadas de 1990 e 2000, os números de velocidade máxima das versões da Volkswagen Parati não faziam (e não fazem) muita diferença para o seu consumidor típico de classe média, com perfil familiar, que dava (e ainda dá), naturalmente, prioridade aos aspectos de segurança, conforto e economia, mas os números de aceleração e retomada sim.


Portanto, as versões da Volkswagen Parati com motores de 1.600 cilindradas e 1.800 cilindradas apresentaram o conjunto mais equilibrado, considerando performance, principalmente nas ultrapassagens nas rodovias, e consumo de combustível. As versões com motor AP 1600, por exemplo, com 1.600 cilindradas, com 103 cavalos de potência e 15 kgfm de torque aceleram em 12 segundos, apenas com o motorista, ou 14 segundos, quando lotadas de passageiros e bagagem leve, mantendo níveis de consumo baixos.


A partir de 1996, então, a Volkswagen Parati também passou a ter um conjunto bem equilibrado, com carroceria de dimensões razoáveis para o consumidor típico brasileiro de perfil familiar, honrando a proposta do fabricante de oferecer um veículo leve de passeio de uso moderado, dedicado a transportar a família, na cidade e na rodovia, nos dias se semana e nos finais de semana e feriados.


A Volkswagen Parati foi desenvolvida no Brasil, para o mercado brasileiro, e o resultado final foi considerado satisfatório pelo mercado nacional e considerado bem razoável pela imprensa, era uma das melhores e mais populares opções nacionais entre as peruas compactas, com 2,47 metros de distância entre os eixos, e com mais 30 centímetros de comprimento total em relação ao Volkswagen Gol, resultando em um porta-malas com volume total de aproximadamente 437 litros.


De forma semelhante ao Volkswagen Gol de 2ª geração, em 1999 foi lançada a segunda fase da 2ª geração da Volkswagen Parati com uma leve reestilização estética externa, com novo design dos faróis e das lanternas traseiras e novo design dos para-choques, em plástico envolvente. Essas mudanças estéticas foram discretas, mas também deram ao automóvel um visual mais atraente para os padrões da década de 2000. A partir de então a Volkswagen do Brasil também deu à bem comportada Volkswagen Parati o toque de classe que estava faltando, lançando uma versão mais completa, a Parati Comfortline (com “m” mesmo), com motorização de 1.800 cilindradas ou 2.000 cilindradas, com performance superior, com painel reestilizado e com material de melhor qualidade, com interior bem mais bonito, com acabamento mais refinado, com tecidos de melhor qualidade no acabamento interno das portas e dos bancos e rodas de liga leve.


A  partir de 2005 foi iniciada a produção da terceira fase da 2ª geração da Volkswagen Parati, cuja produção em série foi encerrada em 2012.


VOLKSWAGEN SAVEIRO

Logo acima, carroceria baseada na Volkswagen Parati, com praticamente as mesmas dimensões da parte dianteira do habitáculo do Volkswagen Gol, mas com entre eixos melhorado para maior capacidade volumétrica da caçamba. Logo abaixo, espaço bem razoável na caçamba para transporte urbano e rodoviário de cargas leves.

A Volkswagen Saveiro da 2ª geração é uma pick-up leve utilitária, com dimensões compactas, fabricada em larga escala no Brasil nas décadas de 1990 e 2000. Todas as versões da Volkswagen Saveiro da 2ª geração foram fabricadas com motorizações longitudinais, para uso moderado, urbano e rodoviário, com cilindradas variando entre 1,6 litro e 2,0 litros, com carroceria monobloco de aço, com suspensão independente McPherson nas rodas dianteiras e eixo de torção nas rodas traseiras. Várias versões da Volkswagen Saveiro foram fabricadas, algumas mais simples e outras com acabamento mais caprichado.


Ela foi lançada em 1997, pensada pelos seus projetistas para transportar duas pessoas adultas. A principal e óbvia função da pickup ou picape leve utilitária fabricada em larga escala no Brasil nas décadas de 1990 e 2000 pela Volkswagen é transportar cargas leves em sua caçamba de dimensões razoáveis, com 860 litros de volume e com capacidade para até 700 quilogramas.


O nome Volkswagen Saveiro é uma alusão aos saveiros, que são pequenas embarcações de construção simples em madeira, usadas para pesca e para transportar cargas e passageiros, principalmente no litoral da Região Nordeste do Brasil. Esses saveiros são embarcações usadas inclusive para transportar turistas em passeios pelo belíssimo litoral nordestino do Brasil.


No Brasil, nos primeiros anos de fabricação, as principais versões disponíveis da Volkswagen Saveiro de 2ª geração eram a Volkswagen Saveiro CL 1.6 Mi, com motor AP 1600, com 88 cavalos de potência e 14 kgfm de torque, e a Volkswagen Saveiro GL 1.8 Mi, com motor AP 1800, com 99 cavalos de potência e 16 kgfm de torque, ambas nas opções a gasolina.


A Volkswagen Saveiro de 2ª geração foi desenvolvida no Brasil, para o mercado brasileiro, e o resultado final foi considerado satisfatório pelo mercado nacional e considerado bem razoável pela imprensa, era uma das melhores e mais populares opções nacionais entre as pickups leves, uma das mais vendidas, e competia diretamente com a Ford Pampa e com a Fiat Fiorino.


MERCADO

Logo acima, mais uma imagem de uma das primeiras versões da segunda geração do Volkswagen Gol. Logo abaixo, mais uma imagem de uma das primeiras versões da segunda geração da Volkswagen Parati. Com um olhar atento, percebe-se a simplicidade das formas dos dois modelos, antes de serem submetidos aos face lifts em anos posteriores.

O Volkswagen Gol é o maior sucesso comercial da história da indústria automobilística brasileira, com mais de 8.342.000 unidades fabricadas no Brasil, somando as três gerações. Ele foi o único modelo de automóvel brasileiro a ultrapassar a expressiva marca de 5.000.000 de unidades fabricadas, nem o Volkswagen Fusca foi tão longe. Ele já está na 3ª geração (o próprio fabricante fala em 5ª geração, o que muitos discordam), que não tem praticamente nada ou quase nada a ver como o Projeto BX (1ª geração) e com o Projeto AB9 (2ª geração). Somando todas as gerações, todos os modelos e todas as versões do Volkswagen Gol, do Volkswagen Voyage, da Volkswagen Parati e da Volkswagen Saveiro fabricadas no Brasil, na Argentina, na China, no Irã e no Uruguai, são mais de 10.000.000 unidades fabricadas, desse total sendo 1.500.000 unidades fabricadas do Volkswagen Voyage. É uma das famílias de automóveis mais bem sucedidas da história da indústria automobilística mundial.


Por outro lado, infelizmente, ele sempre foi considerado o carro mais roubado no Brasil, o que tem reflexo direto nos custos de seguro, cujos prêmios (valor pago pela contratação do seguro) são mais altos que os prêmios de modelos da concorrência.


O Projeto AB9 foi o principal responsável por manter a liderança da Volkswagen no mercado brasileiro de automóveis nas décadas de 1990 e 2000. A criação, o desenvolvimento e a fabricação em série e em larga escala dos modelos da geração Volkswagen AB9 no Brasil veio atender a uma demanda aquecida do consumidor brasileiro por automóveis econômicos e de baixo custo de manutenção. Essa demanda também era atendida pelos então modernos Ford Escort, Fiat Uno, Ford Fiesta, Fiat Palio, Chevrolet Corsa, Fiat Siena, Chevrolet Corsa Sedan, Renault Clio e Fiat Palio Weekend, os principais concorrentes da 2ª geração da família Volkswagen Gol.


A proposta da Volkswagen do Brasil, a filial brasileira do Grupo Volkswagen, era a de um automóvel compacto, fácil de dirigir e com manutenção simples e barata. O Projeto AB9 manteve a Volkswagen numa posição confortável no mercado brasileiro por pelo menos 10 anos, até a chegada da atual 3ª geração da família Volkswagen Gol, essa sim realmente nova, em relação às gerações anteriores.


O Volkswagen Gol passou a ser o automóvel mais vendido do Brasil em 1987, mantendo esse posto no mercado brasileiro por 27 anos, tendo sido superado apenas pelo hatch compacto brasileiro Fiat Palio em 2014 e pelo hatch também compacto Chevrolet Onix em 2015.


FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


GOL TOTAL FLEX 1.6 (2003)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Comprimento: Aprox. 3,92 metros;
  • Largura: Aprox. 1,62 metro;
  • Altura: Aprox. 1,42 metro;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,47 metros;
  • Motorização (potência): VW AP 1.6 8 válv. aspirado (97 cavalos / 14 kgfm);
  • Motorização: Quatro cilindros em linha, longitudinal, com injeção eletrônica;
  • Taxa de compressão: 10:1;
  • Câmbio: Mecânico de 5 marchas;
  • Consumo / gasolina: Aprox. 8 km / litro (cidade / com ar ligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 15 km / litro (rodovia / com ar ligado);
  • Aceleração de 0 a 100 km/h: Aprox. 12 segundos (com ar ligado);
  • Retomada (ultrapassagem): Aprox. 20 segundos (de 80 a 120 km/h em 5ª);
  • Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com braços, amortecedores e molas helicoidais;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores;
  • Direção: Hidráulica, pinhão e cremalheira;
  • Estrutura: Monobloco em aço;
  • Peso (vazio): Aprox. 1.100 kg (com ar-condicionado);
  • Tanque combustível: Aprox.
  • Porta-malas: Aprox. 285 litros;
  • Ruído interno (100 km / h): Aprox.
  • Pneus: 195/50 R15;
  • Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira;
  • CX (eficiência aerodinâmica): 0,34;
  • Preço: Aprox.


PARATI MI 1.0 16V (1999)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Comprimento: Aprox. 4,1 metros;
  • Largura: Aprox. 1,65 metro;
  • Altura: Aprox. 1,42 metro;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,47 metros;
  • Motorização (potência): VW AT 1.0 16 válv. aspirado (70 cavalos / 10 kgfm);
  • Motorização: Quatro cilindros em linha, longitudinal, com injeção eletrônica;
  • Taxa de compressão: 11:1;
  • Câmbio: Mecânico de 5 marchas;
  • Consumo / gasolina: Aprox. 12 km / litro (cidade / vazia / ar desligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 16 km / litro (rodovia / vazia / ar desligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 9 km / litro (cidade / lotada / ar ligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 13 km / litro (rodovia / lotada / ar ligado);
  • Aceleração de 0 a 100 km/h: Aprox. 18 segundos (com ar ligado);
  • Retomada (ultrapassagem): Aprox.
  • Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com braços, amortecedores e molas helicoidais;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores;
  • Direção: Mecânica, pinhão e cremalheira;
  • Estrutura: Monobloco em aço;
  • Peso (vazio): Aprox. 1.000 kg (sem ar-condicionado);
  • Tanque combustível: Aprox. 51 litros;
  • Porta-malas: Aprox. 437 litros;
  • Ruído interno (100 km / h): Aprox. 68 decibéis;
  • Pneus: 175/70 R13 ou 185/65 R14;
  • Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira;
  • CX (eficiência aerodinâmica): 0,34;
  • Preço: Aprox.


GOL CL 1.6 MI (1997)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Comprimento: Aprox. 3,8 metros;
  • Largura: Aprox. 1,64 metro;
  • Altura: Aprox. 1,42 metro;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,47 metros;
  • Motorização (potência): VW AP 1.6 8 válv. aspirado (88 cavalos / 13 kgfm);
  • Motorização: Quatro cilindros em linha, longitudinal, com injeção eletrônica multipoint;
  • Taxa de compressão: 
  • Câmbio: Mecânico de 5 marchas;
  • Consumo / gasolina: Aprox. 11 km / litro (cidade / com ar ligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 15 km / litro (rodovia / com ar ligado);
  • Aceleração de 0 a 100 km/h: Aprox. 11 segundos (com ar ligado);
  • Retomada (ultrapassagem): Aprox. 21 segundos (de 80 a 120 km/h em 5ª);
  • Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com braços, amortecedores e molas helicoidais;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, eixo rígido, molas helicoidais e amortecedores;
  • Direção: Hidráulica (opcional), pinhão e cremalheira;
  • Estrutura: Monobloco em aço;
  • Peso (vazio): Aprox. 910 kg (sem ar-condicionado);
  • Tanque combustível: Aprox. 53 litros;
  • Porta-malas: Aprox. 285 litros;
  • Ruído interno (100 km / h): Aprox.
  • Pneus: 175/70 R13;
  • Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira;
  • CX (eficiência aerodinâmica): 0,34;
  • Preço: Aprox.


PARATI GTI 2.0 16V (1997)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Comprimento: Aprox. 4,1 metros;
  • Largura: Aprox. 1,65 metro;
  • Altura: Aprox. 1,42 metro;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,47 metros;
  • Motorização (potência): VW AP 2.0 16 válv. aspirado (145 cavalos / 19 kgfm);
  • Motorização: Quatro cilindros em linha, longitudinal, com injeção eletrônica multipoint;
  • Taxa de compressão: 10:1;
  • Câmbio: Mecânico de 5 marchas;
  • Consumo / gasolina: Aprox. 8 km / litro (cidade / com ar ligado / lotada);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 12 km / litro (rodovia / com ar ligado / lotada);
  • Aceleração de 0 a 100 km/h: Aprox. 10 segundos (com ar ligado / lotada);
  • Retomada (ultrapassagem): Aprox.
  • Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com braços, amortecedores e molas helicoidais;
  • Suspensão traseira: Eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores;
  • Direção: Hidráulica, pinhão e cremalheira;
  • Estrutura: Monobloco em aço;
  • Peso (vazio): Aprox. 1.100 kg (com ar-condicionado);
  • Tanque combustível: Aprox. 50 litros;
  • Porta-malas: Aprox. 437 litros;
  • Ruído interno (100 km / h): Aprox.
  • Pneus: 195/50 R15;
  • Freios: Discos ventilados na dianteira e discos sólidos na traseira;
  • CX (eficiência aerodinâmica): 0,34;
  • Preço: Aprox.


GOL AT 1000 MI (1996)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Comprimento: Aprox. 3,8 metros;
  • Largura: Aprox. 1,64 metro;
  • Altura: Aprox. 1,42 metro;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,47 metros;
  • Motorização (potência): VW AT 1000 8 válv. aspirado (62 cavalos / 9 kgfm);
  • Motorização: Quatro cilindros em linha, longitudinal, com injeção eletrônica multipoint;
  • Taxa de compressão: 10,5:1;
  • Câmbio: Mecânico de 5 marchas;
  • Consumo / gasolina: Aprox. 12 km / litro (cidade / vazio / ar desligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 16 km / litro (rodovia / vazio / ar desligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 9 km / litro (cidade / lotado / ar ligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 13 km / litro (rodovia / lotado / ar ligado);
  • Aceleração de 0 a 100 km/h: Aprox. 18 segundos (com ar ligado);
  • Retomada (ultrapassagem): Aprox. 25 segundos (de 80 a 120 km/h em 5ª);
  • Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com braços, amortecedores e molas helicoidais;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, eixo rígido, molas helicoidais e amortecedores;
  • Direção: Hidráulica (opcional), pinhão e cremalheira;
  • Estrutura: Monobloco em aço;
  • Peso (vazio): Aprox. 910 kg (sem ar-condicionado);
  • Tanque combustível: Aprox. 53 litros;
  • Porta-malas: Aprox. 285 litros;
  • Ruído interno (100 km / h): Aprox.
  • Pneus: 
  • Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira;
  • CX (eficiência aerodinâmica): 0,34;
  • Preço: Aprox.


PARATI MI 1.6 (1999)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Comprimento: Aprox. 4,1 metros;
  • Largura: Aprox. 1,65 metro;
  • Altura: Aprox. 1,42 metro;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,47 metros;
  • Motorização (potência): VW AP 1.6 8 válv. aspirado (92 cavalos / 14 kgfm);
  • Motorização: Quatro cilindros em linha, longitudinal, com injeção eletrônica multipoint;
  • Taxa de compressão: 10:1;
  • Câmbio: Mecânico de 5 marchas;
  • Consumo / gasolina: Aprox. 11 km / litro (cidade / com ar ligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 15 km / litro (rodovia / com ar ligado);
  • Aceleração de 0 a 100 km/h: Aprox. 12 segundos (com ar ligado);
  • Retomada (ultrapassagem): Aprox. 22 segundos (80 a 120 km/h em 5ª)
  • Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com braços, amortecedores e molas helicoidais;
  • Suspensão traseira: Semi-independente, auto-estabilizante, molas helicoidais e amortecedores;
  • Direção: Hidráulica (opcional), pinhão e cremalheira;
  • Estrutura: Monobloco em aço;
  • Peso (vazio): Aprox. 1.000 kg (sem ar-condicionado);
  • Tanque combustível: Aprox. 50 litros;
  • Porta-malas: Aprox. 437 litros;
  • Ruído interno (100 km / h): Aprox.
  • Pneus: 195/50 R15;
  • Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com ABS (opcional);
  • CX (eficiência aerodinâmica): 0,34;
  • Preço: Aprox.


GOL 1.0 16V (1999)
  • Capacidade: 1 motorista e 4 passageiros;
  • Comprimento: Aprox. 3,92 metros;
  • Largura: Aprox. 1,62 metro;
  • Altura: Aprox. 1,42 metro;
  • Entre-eixos (espaço interno): Aprox. 2,47 metros;
  • Motorização (potência): VW AT 1.0 16 válv. aspirado (70 cavalos / 10 kgfm);
  • Motorização: Quatro cilindros em linha, longitudinal, com injeção eletrônica;
  • Taxa de compressão: 10:1;
  • Câmbio: Mecânico de 5 marchas;
  • Consumo / gasolina: Aprox. 12 km / litro (cidade / vazio / ar desligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 16 km / litro (rodovia / vazio / ar desligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 9 km / litro (cidade / lotado / ar ligado);
  • Consumo / gasolina: Aprox. 13 km / litro (rodovia / lotado / ar ligado);
  • Aceleração de 0 a 100 km/h: Aprox. 17 segundos (com ar ligado);
  • Retomada (ultrapassagem): Aprox. 25 segundos (de 80 a 120 km/h em 5ª);
  • Suspensão dianteira: Independente, McPherson, com braços, amortecedores e molas helicoidais;
  • Suspensão traseira: Eixo rígido, com molas helicoidais e amortecedores;
  • Direção: Hidráulica (opcional), pinhão e cremalheira;
  • Estrutura: Monobloco em aço;
  • Peso (vazio): Aprox. 1.100 kg (com ar-condicionado);
  • Tanque combustível: Aprox. 50 litros;
  • Porta-malas: Aprox. 295 litros;
  • Ruído interno (100 km / h): Aprox. 67 decibéis;
  • Pneus: 185/60 R14;
  • Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira, com ABS (opcional);
  • CX (eficiência aerodinâmica): 0,34;
  • Preço: Aprox.


ONDE COMPRAR


REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA

  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ve%C3%ADculo_flex
  • Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Volkswagen_Gol
  • Wikipedia (em inglês): https://en.wikipedia.org/wiki/Volkswagen_Gol
  • Volkswagen (divulgação): Imagens
  • Wikimedia: Imagens

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