SCANIA L 111 (JACARÉ)
SCANIA L 111 (4X2)
SCANIA JACARÉ (APELIDO)
REI DA ESTRADA (APELIDO)
SCANIA LT 111 (6X4)
SCANIA LS 111 (6X2)
SCANIA L 111 S (TURBO)
SCANIA DO BRASIL
INTRODUÇÃO
O nome Scania L 111 foi utilizado pela gigante sueca Saab-Scania AB para sua linha clássica de veículos de transporte rodoviário de cargas pesadas, criada na década de 1970 na Suécia, desenvolvida e fabricada em larga escala na Suécia e no Brasil, nas décadas de 1970 e 1980, pela fabricante sueca e pela sua subsidiária brasileira Saab-Scania do Brasil, se tornando um dos principais produtos da empresa no segmento de caminhões pesados e semi-pesados na época
Os seus principais concorrentes no Brasil, nas décadas
de 1970 e 1980, foram o caminhão semi-pesado e pesado Volvo N10, o caminhão semi-pesado Mercedes-Benz LS 1113 e o caminhão semi-pesado FNM D-11.000.
Todos esses modelos citados não são mais fabricados.
A SCANIA AB
A centenária Scania AB é uma grande fabricante sueca de caminhões pesados para transporte rodoviário de cargas, conjuntos de chassis / motores de ônibus para transporte de passageiros, motores estacionários a diesel, inclusive para geradores de energia elétrica, e motores a combustão interna para embarcações. Ela possui várias subsidiárias fabricantes de caminhões, chassis e motores, inclusive na França, na Holanda, na Tailândia, na China, na Índia, na Argentina, na Polônia, na Rússia, na Finlândia e, é claro, no Brasil.
Essa tradicionalíssima empresa europeia é uma das
maiores fabricantes de utilitários pesados para transporte rodoviário de cargas
e conjuntos de chassis / motores para transporte rodoviário de passageiros do
mundo. Ela é uma das mais antigas fabricantes caminhões do mundo, com os seus
primeiros modelos de caminhões, com a marca Scania-Vabis, fabricados na Europa
Ocidental a partir da década de 1910.
Ela foi fundada na Suécia, em 1911, a partir da fusão da
Vagnfabriks (Vabis), uma fabricante de vagões ferroviários, e da Maskinfabriks
(Scania), uma fabricante de bicicletas, dando origem assim à Scania-Vabis, que
passou a atuar na fabricação de automóveis e caminhões, num primeiro momento, inclusive
fabricando o Jeep Willys e o Volkswagen Fusca, sob licença, para, a partir de
1969, se fundir com a tradicional fabricante sueca de automóveis e aviões Saab
AB, dando origem à Saab-Scania AB, quando passou a atuar de forma independente,
até 1995, até ser comprada pelo Grupo Volkswagen, na década de 2000.
Aqui no Brasil, a então multinacional europeia Scania-Vabis passou a atuar, inicialmente, a partir da década de 1950, por meio de importação de caminhões novos parcialmente montados, por meio de um acordo de importação e representação assinado com o grupo brasileiro Vemag – Veículos e Máquinas Agrícolas, inicialmente com a construção de uma fábrica (na verdade uma montadora) em São Paulo - S.P., até assumir definitivamente, a partir da década de 1960, o controle total das operações no Brasil, inicialmente com a construção e inauguração da sua fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo - S.P., em 1962, a sua primeira grande fábrica fora da Europa.
Por razões óbvias, a matriz sueca Scania AB anunciou
recentemente que está abandonando o mercado russo de utilitários para
transporte de cargas...
O GRUPO VOLKSWAGEN
O gigante alemão Grupo Volkswagen é um dos maiores fabricantes de automóveis e utilitários do mundo, incluindo caminhões e conjuntos de chassis / motores para ônibus. Também fazem parte do Grupo Volkswagen a Porsche, famosa fabricante de automóveis esportivos de alto luxo, a Scania e a MAN, duas grandes e conhecidas fabricantes de caminhões para transporte rodoviário de cargas, a Audi, uma das maiores e mais conceituadas fabricantes de automóveis de alto luxo do planeta, a Lamborghini, uma fabricante italiana de automóveis esportivos de alto luxo, a Seat, uma fabricante espanhola de automóveis populares, e a Ducati, fabricante de motos de alta performance.
Em 2017, por exemplo, o Grupo Volkswagen foi o maior
fabricante de automóveis do planeta, com mais de 10.400.000 unidades
fabricadas, incluindo os números de vendas da Audi, da Seat e da Porsche. Em
2019, o Grupo Volkswagen fabricou mais de 11.000.000 de unidades, com mais de €
234 bilhões de receita bruta (o equivalente a mais de US$ 262 bilhões) e mais
de 640.000 empregados, enquanto a Volkswagen
do Brasil, por exemplo, uma de suas principais subsidiárias, foi a segunda
maior fabricante de automóveis do Brasil, com mais 414.000 unidades fabricadas.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
O nome Scania L 111 foi usado pela fabricante sueca Saab-Scania AB e sua subsidiária brasileira Saab-Scania do Brasil para sua linha clássica de veículos para transporte rodoviário de cargas médias e pesadas, fabricado em larga escala em uma única geração, inicialmente na Suécia, a partir de 1974, e, logo em seguida, a partir de 1975, lançado no Brasil, tornando-se um grande sucesso de vendas aqui, em parte pela sua mecânica robusta e confiável e em parte pelo baixo número de concorrentes a sua altura, como, por exemplo, o Volvo N10, ambos com pesos brutos máximos de tração de até 40.000 kg, no caso específico dos cavalos mecânicos.
Apelidada carinhosamente por caminhoneiros e
transportadoras como Scania Jacaré,
em razão de seu aspecto externo que realmente lembra vagamente o temido réptil,
ela foi uma das mais populares e confiáveis famílias de caminhões para
transporte rodoviário de cargas pesadas do Brasil, principalmente nas décadas
de 1970 e 1980, fabricada em larga escala no município de São Bernardo do
Campo, na Região Metropolitana de São Paulo, em uma das maiores e mais modernas
fábricas de caminhões do Brasil na época, inaugurada em 1962.
Esses modelos da família Scania L 111, formada principalmente
por caminhões pesados, tanto nos formatos de chassis rígidos quanto cavalos
mecânicos, não devem ser confundidos com os modelos antecessores de caminhões Scania L75, Scania L76 e Scania L 110, de formato externo
parecido, embora parte deles com capacidade inferior de transporte de cargas. Por
causa da nomenclatura, eles também não devem ser confundidos com os modelos de
caminhões clássicos Mercedes-Benz L 1111,
da categoria dos semi-pesados, também com capacidade inferior de carga, e com
os caminhões clássicos da família Scania
LK-111, de cabine avançada, conhecidos popularmente como “caras chatas”, fabricados na mesma época.
No caso específico da família Scania L 111, foram
fabricados em série, aqui no Brasil, pelo menos quatro modelos, o Scania L 111, o modelo original da
família, a partir do qual todos os demais modelos foram criados e desenvolvidos, com
tração 4X2 e motor aspirado, com 200 cavalos; o Scania LT 111, uma versão com tração 6X4, também com motor
aspirado; o Scania LS 111, uma
versão com tração 6X2; e, finalmente, o melhor de todos, o Scania L 111 S, uma versão com motor turbo, com potências variando
entre 260 cavalos e 300 cavalos, graças a um grande motor com seis cilindros em
linha, com 11.000 cilindradas, com caixa de câmbio GR 860, com 10 marchas sincronizadas,
com reduzida.
Os mais “engraçadinhos” chegavam ao ponto de apelidar
os caminhões da família Scania L 111 de Tartarugas, pois os modelos com
motores aspirados só conseguiam vencer os aclives mais longos das rodovias brasileiras em
marcha reduzida, quando no peso bruto máximo de tração. Mas, justiça seja
feita, a versão Scania L 111 S, com turbocompressor, resolveu de vez esse
problema.
Os modelos da família Scania L 111 estão classificados
na categoria dos caminhões semi-pesados e pesados.
MODELOS DA FAMÍLIA L 111
A família de caminhões semi-pesados e pesados Scania L 111 é formada por pelo menos quatro modelos com cabine convencional, ou seja, com motor à frente da posição do motorista, em um volume separado, parte deles com cabine estendida ou cabine leito. Tratava-se de um das melhores opções de cavalos mecânicos para transporte rodoviário de cargas pesadas das décadas de 1970 e 1980:
- Scania L 111, o modelo
original da família, com motor Scania DS11, aspirado e a diesel quatro tempos,
com seis cilindros em linha, com injeção direta, com 200 cavalos de potência e
73 kgfm de torque, com tração 4X2 traseira, direção hidráulica e cabine curta,
mas com opção de cabine estendida ou cabine leito, com peso bruto total de
tração de até 40 toneladas, limitado na época pela Lei da Balança. Uma sub-versão
do Scania L 111, com motor turbo acionado por gases de escape, também foi
fabricada, com taxa de compressão de 15:1, com até 300 cavalos de potência e
111 kgfm de torque, portanto com melhor desempenho, mas mantendo o peso bruto total de tração.
- Scania LT 111,
versão melhorada, um cavalo mecânico com um eixo dianteiro direcional e dois
eixos traseiros de tração, portanto com tração 6X4 traseira, também com motor Scania
DS11, aspirado e a diesel quatro tempos, com seis cilindros em linha, com injeção
direta, com 200 cavalos de potência e 73 kgfm de torque, direção hidráulica e
cabine curta, mas com opção de cabine estendida ou cabine leito, também com
peso bruto total de tração de até 40 toneladas, limitado na época pela Lei da
Balança. Uma sub-versão do Scania LT 111, com motor turbo acionado por gases de
escape, também foi fabricada, com taxa de compressão de 15:1, com até 300
cavalos de potência e 111 kgfm de torque, portanto com melhor desempenho, mas mantendo o peso bruto total de tração.
- Scania LS 111,
também uma versão melhorada, mas neste caso um cavalo mecânico com um eixo
dianteiro direcional e dois eixos traseiros, sendo um deles de tração e outro
de apoio, portanto com tração 6X2 traseira, também com motor Scania DS11, aspirado
e a diesel quatro tempos, com seis cilindros em linha, com injeção direta, com
200 cavalos de potência e 73 kgfm de torque, direção hidráulica e cabine curta,
mas com opção de cabine estendida ou cabine leito, também com peso bruto total de
tração de até 40 toneladas, limitado na época pela Lei da Balança. Uma sub-versão
do Scania LS 111, com motor turbo acionado por gases de escape também foi
fabricada, com taxa de compressão de 15:1, com até 300 cavalos de potência e
111 kgfm de torque, portanto com melhor desempenho, mas mantendo o peso bruto total de tração.
- Scania LS 111 S,
sem dúvida a melhor versão da família , um cavalo mecânico com um eixo dianteiro direcional e dois
eixos traseiros de tração, portanto com tração 6X4 traseira, com motor Scania
DS11, com 11.000 cilindradas, com turbocompressor e a diesel quatro
tempos, com seis cilindros em linha, com injeção direta, com 300 cavalos de
potência e impressionantes 111 kgfm de torque, direção hidráulica e cabine
curta, mas com opção de cabine estendida ou cabine leito, também com peso bruto
total de tração de até 40 toneladas, limitado na época pela Lei da Balança. Ele
foi fabricado em série no Brasil até 1981 e marcou o encerramento da família
Scania L 111, com chave de ouro.
Lembre-se que para o serviço pesado o mais importante
é o torque, nem tanto a potência.
Essa geração foi fabricada com entre-eixos de 3,8
metros, 4,2 metros, 5,0 metros e 5,4 metros, variando de acordo com o modelo e o
tipo de cabine, curta, estendida ou leito.
MERCADO
Na época, durante as décadas de 1970 e 1980, o mercado de caminhões leves, médios e pesados era praticamente dominado no Brasil por marcas fortes, como Scania, Mercedes-Benz, Chevrolet, Ford e Volvo, com modelos de caminhões movidos a diesel ou, acredite, até gasolina, em alguns casos. Com o passar dos anos, a Chevrolet decidiu sair do mercado brasileiro de caminhões médios, mantendo-se apenas no segmento de caminhões leves, até sair quase totalmente do segmento, atualmente mantendo-se apenas no segmento de caminhonetes.
No caso específico da família de caminhões Scania L
111, da categoria dos semi-pesados e pesados, foram mais de 11.300 unidades
fabricadas no Brasil, entre 1975 e 1981. Essa família de caminhões faz parte da
linhagem Scania L, iniciada na
década de 1960 na Suécia e no Brasil, formada por caminhões com cabine ou
habitáculo de formato convencional, conhecidos popularmente como “Jacarés”, ou
seja, com motor à frente da cabine do motorista. Também fazem parte dessa
linhagem os modelos Scania L75, Scania L76 e Scania L 110, ainda mais antigos
que os modelos da família Scania L 111.
Trata-se de uma das mais bem sucedidas famílias de
caminhões médios e pesados do mundo, com mais de 31.700 unidades fabricadas, na
Suécia e no Brasil.
Eles têm capacidade para transportar o motorista e um
ajudante ou acompanhante, com conforto razoável, nada excepcional, já que, na
época, os fabricantes e as transportadoras não davam muita importância ao conforto do motorista em utilitários
para transporte rodoviário de cargas de longo alcance, ao contrário de hoje em
dia. Eles apresentam um bom desempenho para uso diário, mas abaixo da
performance apresentada pelas opções mais modernas e sofisticadas de caminhões,
é claro.
Atualmente, a Scania do Brasil é uma das líderes
nacionais na fabricação de chassis para caminhões semipesados e pesados. Ela também
é mundialmente conhecida pela alta qualidade na fabricação de caminhões e uma
das líderes mundiais em inovação tecnológica na fabricação de conjuntos de chassis
/ motores para veículos coletivos para transporte rodoviário de passageiros.
Ela atende o mercado latino-americano por meio de 145 concessionárias,
principalmente no Brasil, na Argentina e no México.
Aqui no Brasil, a produção total de caminhões em 2017,
por exemplo, foi de quase 52.000 unidades, com as principais fabricantes
Mercedes-Benz do Brasil, Volkswagen / MAN, Ford do Brasil, Volvo e Scania,
nesta ordem decrescente, considerando unidades fabricadas, conseguindo
praticamente dominar o mercado nacional, com mais de 90% do market share,
enquanto as demais continuam se esforçando para ganhar terreno, dentre elas
algumas notáveis, a Iveco, a Agrale, a DAF, a Hyundai e a Kia, estas duas pertencentes ao mesmo
grupo sul-coreano Hyundai.
MERCADO BRASILEIRO DE UTILITÁRIOS DE CARGA RODOVIÁRIA (2017) | ||
FABRICANTE | UNIDADES | PARTICIPAÇÃO |
Mercedes-Benz | + d 15.000 | Cerca de 29% |
Volkswagen / MAN | + d 14.000 | Cerca de 28% |
Ford do Brasil | + de 7.800 | Cerca de 15% |
Volvo | + de 5.900 | Cerca de 11% |
Scania | + de 5.700 | Cerca de 11% |
Iveco (Grupo CNH) | + de 1.900 | Cerca de 4% |
DAF | + d 1.040 | Cerca de 2% |
Agrale | + d 110 | Cerca de 0,5% |
Nota: Os números são aproximados e/ou arredondados. Alguns anos atrás a Ford do Brasil anunciou a intenção de parar a sua fabricação de
caminhões. A Agrale é uma marca brasileira. A fabricante chinesa Sinotruk
encerrou em 2016 suas atividades de importação / comercialização de veículos
utilitários no Brasil.
A partir de 1982, a família Scania L 111 foi
substituída na América Latina pela família de caminhões pesados Scania T 112, também de cabine
convencional, ou seja, também “bicuda”, incluindo os modelos Scania T 112M e Scania T 112H,
também sucessos de vendas no Brasil.
CRITÉRIO DE SEGMENTAÇÃO DE CATEGORIAS DE UTILITÁRIOS | ||
CATEGORIA | PBT (PESO BRUTO) | OBSERVAÇÃO |
Furgões | ||
Chassi cabine | Até 3,5 toneladas | |
Semileve | De 3,5 ton. até 6 toneladas | |
Leve | De 6 ton. até 10 toneladas | |
Médio | De 10 ton. até 15 toneladas | |
Semipesado | De 15 ton. até 45 toneladas | |
Pesado | A partir de 45 toneladas | |
Cavalo mecânico |
Fonte: Anfavea
FICHA TÉCNICA
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
SCANIA L
111 (4X2)
- Cabine: Simples ou estendida / leito;
- Assentos: 1 motorista e 1 auxiliar ou acompanhante;
- Tipo: Cavalos mecânico, dentre outras opções;
- Entre-eixos: Entre 3,8 metros, 4,2 metros e 5,4 metros;
- Motorização: DS11 diesel de 11 litros, aspirado, 6 cilindros em linha, injeção direta;
- Taxa de compressão: 16:1;
- Potência / torque: 200 cavalos e 73 kgfm;
- Arrefecimento: 48 litros;
- Motorização: DS11 turbodiesel de 11 litros, 6 cilindros em linha, injeção direta;
- Taxa de compressão: 15:1;
- Potência / torque: 270 ou 300 cavalos, 100 ou 111 kgfm;
- Arrefecimento:
- Câmbio: GR 860, manual de 10 marchas sincronizadas à frente e 2 à ré;
- Embreagem: Monodisco a seco;
- Direção: Hidráulica, com esferas circulantes;
- Sistema elétrico: 24 volts;
- Alternador: 28 volts;
- Baterias: 2 X 12 volts, em série;
- Transmissão: Tubular, de duas peças;
- Suspensão dianteira:
- Suspensão traseira: Feixes de molas;
- Chassi: Duas longarinas, estampadas a frio, formato U, combinadas com travessas;
- Freio principal: A tambor;
- Freio reboque: 2 linhas;
- Freio motor: Com acionamento eletropneumático;
- Rodas e pneus: Raiadas 8X20”, com pneus 11X20;
- Tanques: 2 X 200 litros (opcional);
- Tanques: 2 X 100 litros (de série);
- Tomada de força: Pneumática, acionada pela cabine;
- Peso bruto de tração: 40.000 kg;
- Peso vazio do cavalo:
- Payload ou carga paga: + ou – 26 toneladas, dependendo do peso da carreta;
- Preço: R$ 70 mil (usado / bom estado de conservação);
- Preço: R$ 250 mil (restaurado / para colecionadores);
SCANIA LT
111 (6X4)
- Cabine: Simples ou estendida / leito;
- Assentos: 1 motorista e 1 auxiliar ou acompanhante;
- Tipo: Cavalos mecânico, dentre outras opções;
- Entre-eixos: Entre 3,8 metros, 4,2 metros e 5,0 metros;
- Motorização: DS11 diesel de 11 litros, aspirado, 6 cilindros em linha, injeção direta;
- Taxa de compressão: 16:1;
- Potência / torque: 200 cavalos e 73 kgfm;
- Arrefecimento: 48 litros;
- Motorização: DS11 turbodiesel de 11 litros, 6 cilindros em linha, injeção direta;
- Taxa de compressão: 15:1;
- Potência / torque: 270 ou 300 cavalos, 100 ou 111 kgfm;
- Arrefecimento: 48 litros;
- Câmbio: GR 860, manual de 10 marchas sincronizadas à frente e 2 à ré;
- Embreagem: Monodisco a seco;
- Direção: Hidráulica, com esferas circulantes;
- Sistema elétrico: 24 volts;
- Alternador: 28 volts;
- Baterias: 2 X 12 volts, em série;
- Transmissão: Tubular, de duas peças;
- Suspensão dianteira: Com amortecedores telescópicos hidráulicos, de dupla ação;
- Suspensão traseira: Feixes de molas;
- Chassi: Duas longarinas, estampadas a frio, formato U, combinadas com travessas;
- Freio principal: A tambor;
- Freio reboque: 2 linhas;
- Freio motor: Com acionamento eletropneumático;
- Rodas e pneus: Raiadas 8 X 20”, com pneus 11X20;
- Rodas e pneus: Raiadas 8 X 22”, com pneus 11X22;
- Tanques: 2 X 200 litros (de série);
- Tanques: 2 X 300 litros (opcional);
- Tomada de força: Pneumática, acionada pela cabine;
- Peso bruto de tração: 40.000 kg;
- Peso vazio do cavalo: 7.600 kg, 7.700 kg ou 7.840 kg, dependendo da cabine;
- Payload ou carga paga: + ou – 26 toneladas, dependendo do peso da carreta;
- Preço: R$ 70 mil (usado / bom estado de conservação);
- Preço: R$ 250 mil (restaurado / para colecionadores);
ONDE COMPRAR
- Mercado Livre (classificados): https://www.mercadolivre.com.br/
- OLX Brasil (classificados): https://www.olx.com.br/brasil
- Brunelli Veículos: https://www.brunelliveiculosantigos.com.br/veiculos/scania-111-s
- Shop Car (classificados): https://www.shopcar.com.br/
- MF Rural (classicados): https://www.mfrural.com.br/
MAIS ESPECIFICAÇÕES
GALERIA DE IMAGENS
REFERÊNCIAS E SUGESTÃO DE LEITURA
- Scania do Brasil: https://www.scania.com/br/pt/home.html
- Auto Esporte / Globo.com: https://autoesporte.globo.com/onibus-e-caminhoes/noticia/2018/02/feneme-jacare-ou-muricoca-qual-o-maior-caminhao-classico-das-estradas-brasileiras.ghtml
- Motor Tudo: https://motortudo.com/scania-111-s-1976-o-primeiro-ano-da-serie-l-111-que-logo-entrou-para-a-historia/
- QRA Volantão / YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=Kf7mveUscRw
- Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Scania
- Blog do Caminhoneiro: https://blogdocaminhoneiro.com/2021/03/despedida-do-scania-l-111-aconteceu-ha-quarenta-anos/
- Revista Transporte Mundial: https://transportemundial.com.br/
- Isto É Dinheiro: https://www.istoedinheiro.com.br/scania-suspende-exportacao-de-caminhoes-e-pecas-para-a-russia/
- Scania do Brasil (divulgação): Imagens
- Wikimedia: Imagens
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